"Verdades Secretas".
A melhor novela do ano e o maior sucesso de 2015. A primeira trama inédita das 23h (após quatro remakes), com 64 capítulos e média de 20 pontos, foi mais um grande acerto do autor Walcyr Carrasco, que repetiu a bem-sucedida parceria com o diretor Mauro Mendonça Filho, cuja direção primorosa foi um dos trunfos do folhetim. A história abordou com maestria uma sucessão de temas polêmicos e pesados, prendendo o telespectador diante da televisão até o começo da madrugada. Prostituição, submundo da moda, sexo, drogas, traição, enfim, foram várias temáticas fortes que permearam o roteiro da novela das onze. Destaque também para o excelente elenco, os dúbios personagens, a bela fotografia, além da trilha sonora de qualidade e dos instigantes conflitos.
"Sete Vidas".
A segunda novela de Lícia Manzo teve apenas 104 capítulos, ficando cerca de quatro meses no ar. E a autora mais uma vez, após a envolvente e impecável "A Vida da Gente" (2012), conseguiu emocionar o telespectador com seu texto repleto de sentimentos e com sua história recheada de personagens totalmente reais. Dirigida por Jayme Monjardim, a trama sobre um navegador solitário e traumatizado, que se via diante de sete filhos desconhecidos, foi fascinante e ainda abordou muito bem as novas formações familiares. O bem escalado elenco soube representar com competência todas as pessoas criadas pela talentosa autora e foi um prazer acompanhar todos os desdobramentos de uma história onde a grande vilã era a vida. O grau de realismo dos dramas era tão alto que muitas vezes o público tinha a sensação de espiar tudo pelo buraco da fechadura. Linda novela e elevou em dois pontos a média do horário.
"Além do Tempo".
A missão não era nada fácil: substituir a primorosa "Sete Vidas". No entanto, Elizabeth Jhin encarou o desafio e acabou escrevendo a sua melhor novela até agora. A ousada trama é praticamente duas novelas em uma e a autora foi muito corajosa ao apostar em uma ousadia tão grande. A primeira fase da história foi ambientada no século XIX, por volta de 1895 e teve 87 capítulos. Foi impecável. A segunda, com todos os personagens reencarnados (que chega ao fim no dia 18 de janeiro), apresentou uma brusca queda de ritmo, cuja enrolação provocou um certo incômodo. Porém, nada que afetasse o belo conjunto. Dirigia por Rogério Gomes e Pedro Vasconcelos, a novela conquistou o público e pode ser considerada o melhor folhetim da Globo em 2015 juntamente com "Verdades Secretas" e "Sete Vidas".
"Alto Astral".
A primeira novela de Daniel Ortiz estreou em novembro de 2014 e chegou ao fim em maio deste ano. A trama foi muito agradável e gostosa de se acompanhar, elevando a audiência do horário das sete. O roteiro abordava o espiritismo de uma forma bem-humorada e apresentava todos os elementos clássicos de um folhetim da faixa, após duas novelas fracassadas que procuraram inovar demais. E o autor acertou em cheio com uma história despretensiosa e bem escrita, onde os conflitos iam sendo desenvolvidos aos poucos. Dirigida por Jorge Fernando, a novela conseguiu mesclar com competência humor e drama, proporcionando bons momentos para o telespectador.
"Felizes para sempre?".
A minissérie de Euclydes Marinho, dirigida por Fernando Meirelles, explorou um tema que viria a piorar bastante meses depois: a corrupção e a podridão entre os poderosos. Ambientada em Brasília, a trama foi quase uma profecia do que iria estourar nos noticiários, embora em janeiro já houvesse um número suficiente de escândalos para a 'inspiração' da produção. A trama, aliás, foi uma releitura de "Quem ama não mata", escrita pelo mesmo autor em 1982. A história tinha um texto perspicaz e que tocava em várias feridas abertas, além de personagens bem instigantes. A protagonista era a prostituta Danny Bond (Paolla Oliveira), que 'enfeitiçou' vários personagens, incluindo o próprio público. Foi uma minissérie muito bem produzida e merecedora de vários elogios.
"Luz, Câmera 50 Anos".
Para comemorar o seu cinquentenário, a Globo criou esse especial e transformou minisséries e séries em filmes. Alguns foram exibidos em um só dia (indo ao ar em janeiro, com a apresentação de Tony Ramos) e outros divididos em duas partes (na volta do formato, em abril). Apesar dos inevitáveis cortes feitos, foi um bom presente para o público relembrar grandes histórias. "O Canto da Sereia", "O Pagador de Promessas", "Maysa - quando fala o coração", "Presença de Anita", "As Noivas de Copacabana", "Lampião e Maria Bonita", "Anos Dourados" e "Hoje é dia de Maria" foram algumas das minisséries reprisadas. É de se lamentar apenas a escolha de produções como "Ó Paí, ó", por exemplo, que não mereciam estar na lista.
"Tá no Ar: a TV na TV".
Após a grata surpresa da estreia em 2014, o melhor programa de humor da atualidade teve a sua segunda temporada iniciada em fevereiro deste ano, mantendo o mesmo nível da primeira. Esquetes debochando da televisão, da concorrência e da própria Globo mais uma vez divertiram e o elenco é repleto de talentos. Destaque novamente para o impagável "Jardim Urgente", além do nordestino militante que sempre grava vídeos de protesto contra a 'poderosa Vênus Platinada'. A terceira temporada estreia logo no início de 2016 e é muito bem vinda.
"Os Dez Mandamentos".
A primeira novela bíblica da emissora foi o maior êxito da Record e chegou a ganhar do "Jornal Nacional" e de "A Regra do Jogo" várias vezes. A trama de Vivian de Oliveira, dirigida por Alexandre Avancini, se beneficiou do imenso fracasso de "Babilônia", que viu parte do público migrar para a concorrência. Apesar do elenco irregular e da grande barriga, o folhetim teve qualidades e mereceu o bom retorno. Os efeitos especiais das pragas foram muito bons, com destaque para a sétima e a décima, e a abertura do Mar Vermelho foi o momento mais empolgante da trama, que chegou a alcançar 28 pontos de média quando a esperada cena foi ao ar.
"Malhação Sonhos".
A temporada escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, foi uma das melhores do seriado adolescente e fez um merecido sucesso. O drama e a comédia se complementaram muito bem, fazendo da história um entretenimento para todas as idades. O mundo do Muay thai, a rotina do teatro e a arte da música serviram como pano de fundo de um enredo que consistia na realização dos sonhos dos personagens. Para culminar a boa fase, a temporada ainda comemorou 20 anos de seriado com belas homenagens e uma boa dose de nostalgia.
"Os Experientes".
Produzida em parceria com a O2 Filmes, a série foi gravada no fim de 2013 e finalizada no início de 2014, ficando engavetada na Globo por cerca de um ano. Foi finalmente ao ar no dia 10 de abril, ficando até o dia 1º de maio. Não deu para entender o porquê da emissora ter demorado tanto em exibi-la. Com apenas quatro episódios, a série ---- criada por Quico Meirelles e dirigida por Fernando Meirelles, além do roteiro ser de Antônio Prata e Marcio Alemão ---- abordou com maestria a 'velhice', conseguindo emocionar e divertir. No quarto e último episódio, aliás, houve uma bem sacada correlação com os três anteriores, deixando claro que estava tudo, de uma forma ou de outra, interligado. Destaque para Beatriz Segall, Juca de Oliveira, Joana Fomm e Selma Egrei, entre tantos outros grandes nomes.
"Amorteamo".
Com cinco episódios, a ousada série de Cláudio Paiva, Newton Moreno e Guel Arraes abordou o mundo dos 'mortos-vivos' de uma forma macabra e um pouco cômica. Ambientada no Recife do início do século XX, a história inovou ao colocar uma temática ainda pouco explorada em séries nacionais: o terror. Os dois triângulos amorosos do enredo contavam com dois vivos e um morto, que voltava de sua tumba para se vingar. Repleta de belas músicas locais e com um figurino caprichado, a trama contou com grandes desempenhos de Letícia Sabatella, Marina Ruy Barbosa, Johnny Massaro, Jackson Antunes, Daniel de Oliveira, Arianne Botelho, entre outros. Foi uma produção primorosa.
"Tapas & Beijos".
Foram praticamente quatro anos no ar e a série de Cláudio Paiva, dirigida por Maurício Farias, acabou na hora certa. A trama protagonizada por Fátima (Fernanda Torres) e Sueli (Andrea Beltrão) já estava desgastada e sem ter para onde ir. Não havia mais condição de prosseguir e a equipe acertou com a finalização do seriado em 2015. Porém, apesar de tudo isso, a produção conseguiu sair de cena com um ótimo último episódio, exibindo o casamento das protagonistas com Jorge (Fábio Assunção) e Armane (Vladimir Brichta), respectivamente, e ainda inseriu uma divertida metalinguagem através do hilário Tavares (Kiko Mascarenhas), que questionou a veracidade daquele enredo o tempo todo. Foi uma bela despedida.
"Cúmplices de um Resgate".
Escrita por Íris Abravanel e dirigida por Reynaldo Boury, a trama, que estreou em agosto, é um remake da versão mexicana, exibida pelo SBT em 2002. A emissora se mantém firme com as produções infantis, após ter conquistado uma audiência cativa desde a experiência bem-sucedida com o remake de "Carrossel". Protagonizada pela talentosa Larissa Manoela, a novelinha substituiu "Chiquititas" e conseguiu manter a boa audiência da antecessora. A história é destinada aos pequenos, mas é bem feita e tem uma produção de qualidade. Merece o sucesso.
"Questão de Família".
A segunda temporada da bem produzida série da Atitude Produções, exibida no GNT, se aprofundou mais nos problemas familiares do juiz Pedro (Eduardo Moscovis) e conseguiu manter o interesse do telespectador. Além do ótimo desempenho do protagonista, a história ainda contou com Fúlvio Stefanini. Luiza Mariani, Aline Fanju, Esther Góes, entre outros bons nomes. A terceira temporada já está prevista para o ano que vem.
"MasterChef Brasil".
A segunda temporada do melhor reality culinário do país conseguiu ser tão boa quanto a primeira, exibida em 2014, e alcançou ainda mais audiência. É o maior sucesso atual da Band e segue sendo o principal produto da emissora, tanto em questões de números no Ibope quanto no retorno em vendas comerciais. Os jurados Henrique Fogaça, Erick Jacquin e Paola Carosella são ótimos e protagonizam bons momentos ao longo da competição, onde as 'patadas' se misturam com piadas e análises bem fundamentadas. A terceira temporada ---- que será ainda mais longa que as duas exibidas ---- já está confirmada e as inscrições estão abertas.
"Zorra".
Após quase 16 anos de um formato já esgotado, com bordões cansativos e esquetes sem graça, o "Zorra Total" virou apenas "Zorra" a partir do dia 9 de maio deste ano. Totalmente reformulado, o programa manteve parte do elenco da atração e ainda mesclou com novos nomes, alguns vindos do "Tá no Ar" ---- inclusive, Marcius Melhem e Maurício Farias, responsáveis pela atração, agora também fazem parte da equipe do "Zorra". O formato ganhou um novo fôlego e está repleto de boas esquetes, onde muitas delas tocam em feridas de forma inspirada. Fica claro, ainda, que a nova fórmula é bastante inspirada no "Tá no Ar". A mudança valeu e muito.
"Os homens são de Marte... e é pra lá que eu vou".
A segunda temporada da série protagonizada por Monica Martelli continuou atrativa, principalmente porque a história teve uma passagem de tempo de cinco anos. Fernanda passou quase toda a trama tendo que lidar com os problemas do casamento, ao contrário de antes, quando procurava desesperadamente um novo amor, correndo contra o tempo. Já os últimos episódios foram voltados para a questão da sua separação, o que renovou o fôlego do enredo. Também houve uma abordagem interessante a respeito da adoção de um filho feita por Aníbal e o marido, Edgar (Gustavo Machado). Além de Monica, vale mencionar ainda André Frateschi, Bianca Rinaldi, Luís Salém e Alice Borges como outros bons nomes da série.
"Mariana Godoy Entrevista".
Após um longo período na GloboNews, a respeitada jornalista foi para a Rede TV! e começou a comandar um talk-show que estreou em maio. O programa se mostrou uma grata surpresa e já pode ser considerado o produto de maior qualidade da emissora. A competente e simpática Mariana tem feito belas entrevistas. Seu prestígio, aliás, faz com que vários convidados topem participar da atração sem pensar duas vezes. Eduardo Cunha, Jean Wyllis, Jair Bolsonaro, Gilmar Mendes, Fafá de Belém, Ciro Gomes e Aguinaldo Rayol foram alguns dos entrevistados até então.
"Vizinhos".
A nova série do GNT agradou e explorou de uma forma atrativa a convivência entre diferentes gerações. Em uma mesma vizinhança, um casal em crise aluga uma de suas casas para um grupo de cinco jovens, entre 19 e 24 anos. Tudo vira de cabeça para baixo quando eles trocam de casas e acabam criando vínculos afetivos um com o outro. O resultado foi uma sucessão de desentendimentos, ao mesmo tempo que uma espécie de família nova foi criada. Marcelo Airoldi, Bianca Byington e Samya Pascotto foram os destaques, entre outros. A série não tem previsão de nova temporada, mas uma continuação seria bem vinda.
"Mister Brau".
A série substituiu muito bem a longeva "Tapas & Beijos". Escrita por Jorge Furtado e dirigida por Maurício Farias, a trama conta a vida de um casal bem-sucedido da música, Brau e Michele, usando abusando das críticas sociais através de um texto muito bem humorado. Lázaro Ramos e Taís Araújo estão ótimos, assim como outros bons nomes do elenco, como Kiko Mascarenhas, George Sauma e Fernanda de Freitas. A segunda temporada já está garantida para 2016.
"Ofício em Cena".
O programa estrou na GloboNews com o intuito de contar mais detalhes sobre os bastidores da televisão e quais são os métodos de trabalho dos autores, atores, atrizes, autoras, diretores, figurinistas, enfim. E conseguiu alcançar o objetivo com louvor. Comandado por uma competente Bianca Ramoneda, a atração teve duas temporadas em 2015 e ainda tem fôlego para muitas outras. Mateus Solano, Silvio de Abreu, Lícia Manzo, Bruno Gagliasso, Guel Arraes e Andrea Beltrão foram alguns dos muitos bons entrevistados.
"Vídeo Show".
Após uma sucessão de novidades e reformulações equivocadas, o longevo programa vespertino da Globo ganhou um novo fôlego com a entrada de Monica Iozzi e Otaviano Costa. Os dois formaram uma dupla perfeita e pareciam irmãos implicando um com o outro. Os bastidores da televisão continuaram sendo explorados e algumas boas matérias foram feitas. O "Falha Nossa" voltou esporadicamente, o que já é alguma coisa, levando em consideração a sua longa ausência. E os apresentadores transformaram a atração em um produto leve e descontraído, onde os limites simplesmente não existem. Monica, inclusive, fala dos programas da concorrência sem receio algum e diverte.
Fátima Bernardes.
O "Encontro" se estabilizou nas manhãs da Globo e se havia alguma dúvida sobre o talento de Fátima como apresentadora, não há mais. Ela acertou mesmo quando decidiu sair do "Jornal Nacional", migrando para o entretenimento. Sem pudores, Fátima se entrega mesmo e este ano protagonizou ótimos momentos em seu programa. Dançou 'Bang' com a Anitta, jogou capoeira (e caiu) com Rodrigo Simas, subiu no pole-dance, cantou "Segura o Tchan", enfim, não teve medo de se expor. Afinal, quem está na chuva é para se molhar. E ela honrou o conhecido ditado.
Maria Júlia Coutinho.
O ano de 2015 foi muito bom para a jornalista. Após sua ótima desenvoltura falando sobre a previsão do tempo no relativamente recente "Hora 1" (exibido às 5h), ela foi promovida para o "Jornal Nacional" e lá se fixou. Apelidada de Maju por William Bonner, Maria Júlia tem um carisma incontestável e a parte da previsão acabou ganhando ainda mais destaque no "JN". A sua carreira no jornalismo está apenas no começo e, mais em breve do que se imagina, o público estará vendo Maju apresentando algum telejornal.
Monica Iozzi.
Ela virou a queridinha da Globo e tem méritos para tal. Como já mencionado, sua dupla com Otaviano Costa no "Vídeo Show" funcionou plenamente e sua estreia em novelas, como a Scarlet/Cidinha em "Alto Astral", foi com o pé direito. Monica esteve ainda no "Programa do Jô", no "Mais Você" (onde caiu de uma cadeira, sendo 'vítima' de uma brincadeira de Ana Maria Braga), no "Encontro" e no "Caldeirão do Huck". A personagem que ela criou de si mesma (na verdade a Monica é bem mais tímida do que a atirada Monica que ela criou diante das câmeras) caiu no gosto popular. E será uma lástima a sua saída do "Vídeo Show". Seria interessante se Monica repensasse sua decisão, até porque poderia trabalhar como atriz em minisséries ou novelas das 23h, se ausentando apenas temporariamente da atração, ao invés de precisar se dedicar exclusivamente aos folhetins, que são mesmo muito longos e exigem bastante.
"Pé na Cova".
O seriado de humor negro de Miguel Falabella sofreu uma grande perda neste ano. Marília Pêra se foi em dezembro e a família do Irajá jamais será a mesma. Porém, a grande atriz já gravou as duas temporadas restantes da série. Portanto, a quarta temporada (que chegou ao fim na última semana de dezembro) serviu para matar saudades de uma das mais versáteis atrizes brasileiras. Em 2016, a quinta e última, será exibida em forma de homenagem, fechando o ciclo. A trama mescla tiradas sarcásticas com momentos de pura delicadeza e novamente se destacou na programação.
"Grandes Atores".
O Viva acertou quando produziu a primorosa temporada de "Damas da TV", programa que contou com lindos depoimentos das mais respeitadas atrizes brasileiras em 2014. E em 2015 o canal novamente teve uma grande ideia quando produziu o "Grandes Atores", atração nos mesmos moldes do formato anterior, só que com entrevistas dos consagrados atores brasileiros. Milton Gonçalves, Tarcísio Meira, Lima Duarte, Juca de Oliveira, Reginaldo Faria, entre tantos outros grandes nomes, foram alguns dos convidados do programa.
"MasterChef Júnior".
Inicialmente cercada por desconfianças, a versão infantil do melhor reality nacional acabou se mostrando tão boa quanto a adulta. Repleta de talentosos cozinheiros mirins, a atração conseguiu apresentar uma competição de qualidade e foi muito divertido acompanhar tanta criança talentosa e espontânea cozinhando com alegria. Elas ainda se mostraram bem mais solidárias do que os adultos, bem mais competitivos e egoístas. A merecida vitória de Lorenzo fechou a primeira temporada muito bem.
"Romance Policial - Espinosa".
Baseado no livro de Luiz Alfredo Garcia-Rosa, a série estreou mais para o final do ano e foi a melhor série do GNT em 2015. Ambientada em Copacabana, a trama abordava a investigação do duro delegado Espinosa (Domingos Montagner), que procurava um assassino de policiais. O final da história foi surpreendente e a produção tinha um claro capricho. Bianca Comparato, Chandelly Braz, Luciano Quirino, Otto Jr. e Paulo Verling foram outros destaques da produção, que contou com um ótimo desempenho de Domingos Montagner.
"Escolinha do Professor Raimundo - Nova Geração".
O Viva teve a grande ideia de produzir um especial de quatro episódios de "Sai de Baixo", em 2013, e foi um enorme sucesso. Depois foi a vez do "Globo de Ouro Palco Viva" (sem tanto êxito). E em 2015 o canal resolveu homenagear os 25 anos da "Escolinha" ----- que é reprisada desde que o Viva surgiu, em 2010 ---- convocando um novo elenco para dar vida aos memoráveis tipos que já frequentaram o querido humorístico. E foi mais um acerto e tanto. A caracterização perfeita deixou todos iguais aos originais e os sete episódios do especial deixaram claro que o humor da atração é atemporal. Destaque especial para Bruno Mazzeo (Raimundo), Mateus Solano (Zé Bonitinho), Marcos Caruso (Seu Peru), Dani Calabresa (Dona Catifunda), Marcelo Adnet (Rolando Lero) e Lúcio Mauro Filho (Aldemar Vigário).
"Odeio Segundas".
O humor ferino de Fernanda Young e Alexandre Machado voltou a ser exibido no GNT, um ano depois da divertida "Surtadas na Yoga", dos mesmos autores. A trama, ambientada em um escritório e que fala dos horrores de uma segunda-feira, tem o texto repleto de duplo sentido característico da dupla e Marisa Orth honra o protagonismo. A atrapalhada Valéria é muito bem interpretada por ela, que sabe como usar as tiradas dos escritores com maestria. A segunda temporada já está encomendada para 2016 e a série deveria até ser exibida na Globo, uma vez que a emissora coproduz a produção.
"Totalmente Demais".
A novela de Rosane Svartman e Paulo Halm está no ar há apenas dois meses, mas já merece entrar na lista de destaques. Até agora o folhetim das sete tem sido extremamente agradável e a história é muito gostosa de se acompanhar. A saga de Eliza (Marina Ruy Barbosa) e Jonatas (Felipe Simas), a dubiedade de Carolina (Juliana Paes), as tiradas de Cassandra (Juliana Paiva), as trapalhadas de Arthur (Fábio Assunção), os conflitos familiares de Germano (Humberto Martins) e Lili (Vivianne Pasmanter), enfim, tudo vem sendo apresentado com competência pelos autores. Se mantiver toda a qualidade já apresentada até o final, com certeza estará também na lista de destaques de 2016.
A última retrospectiva de 2015 chegou ao fim, juntamente com o ano que acabou hoje. Foram grandes destaques no mundo televisivo, especialmente "Verdades Secretas", "Sete Vidas" e "Além do Tempo", que engrandeceram a teledramaturgia com grandes e envolventes histórias. Nada melhor do que encerrar o ano citando tudo o que teve qualidade no mercado do entretenimento. Que em 2016 outras grandes produções se destaquem positivamente, para o bem da TV e do próprio público. Desejo a todos os leitores que me acompanham um próspero e lindo ano novo. Que todos tenham muita saúde, paz e realizações! Até o ano que vem!
50 comentários:
Feliz 2016, Sérgio! E que ano que vem, que já é hoje, vc continue nos presenteando com esses brilhantes textos! Adorei a última retrospectiva e destaco aqui a sua menção a Verdades Secretas, Sete Vidas, Além do Tempo e Monica Iozzi.
Você encerrou o ano em grande estilo com outra ótima retrospectiva. Li todas as outras e estava esperando essa última para fazer um comentário final. Me emocionei com sua lista de melhores cenas e fiquei apaixonada pela lista dos melhores casais. Agora adorei os destaques, principalmente Verdades Secretas. Você escreve textos que dão prazer de ler. Eu amo. Feliz 2016 e continue por aqui, por favor!
o vídeo CHATO perde constantemente pro balanço geral, incrível como conseguiram pegar um programa que era ótimo e transformar naquela baboseira atual, alguém acha aqueles dois bobões engraçados?
a chata da Fatima Bernardes e seu programinha tolo é a coisa mais idiota e inútil que a globo conseguiu levar ao ar nos últimos tempos, nunca vi em lugar nenhum alguém gostar daquilo, só aqui, LÓGICO!
Verdades Secretas sofre do mesmo mal das novelas do WC, texto péssimo! O que salva ele é a direção.
Além do Tempo era melhor na primeira fase.
E vamos combinar, a Globo teve o pior ano da sua historia, e a tendência é piorar. Insiste em programas chatos e cansativos, tenta inovar e não consegue, e sua teledramaturgia enfrenta a pior crise de todos os tempos. E o pior, a Globo perde pra sua maior rival e desafeto, a rede Record, em vários horários. No domingo então é uma lavada. E ate no horário nobre apanhou esse ano.
Eu gostava da rede Globo, mas hoje é uma emissora irreconhecível. Nada em sua grade chama minha atenção, e acredito que de muita gente. É raro ir em algum lugar e ver a TV sintonizada na Globo, já reparou?
mister Brau? QUE MERDA É ESSA?
Luiz Claudio, eu discordo de você em vários pontos. Prefiro mil vezes esse novo formato descontraído e juvenil do Video Show que do velho.
Fatima Bernardes não é meu tipo de programa favorito, mas esta claro que ela evoluiu como apresentadora, desde que começou. Sobre Verdades Secretas, o texto de WC é fraco, mas isso não tira o sucesso inegável da novela. Ele criou uma trama tão envolvente e viciante que a ultima coisa que o grande publico iria notar era o texto pobre, a não ser os críticos especializados, claro. E mesmo assim, muitos deles tambem ficaram viciados em VS.
Além do Tempo era melhor na primeira fase, mas ela nunca perdeu aquele ar "vintage". E agora que Melissa botou as garras pra fora de novo, a novela voltou a ser movimentada.
Sobre a crise: Na verdade, como Sergio apontou, a crise é com as novelas do horário nobre, e não de outros horários, que estão conseguido ir bem.
Sergio, você respondeu naquele post sobre Totalmente Demais que a novela Top Model tinha Luana Piovani e Supla? Acho que você não sabe nem que novela foi essa e nem leu a sinopse pra responder.
Só discordo do Video Show e do Zorra, que tenta ser inteligente, mas antes, deveria tentar ao menos ser engraçado.
Um canal que há 50 anos insiste naquele especial do Roberto Carlos todo fim de ano, insiste em Malhação, insiste em Faustão, insiste em Big Brother, insiste em Zorra Total... e ainda consegue piorar programas que tinham tudo pra ser bons(como vídeo show) e cria outros péssimos. A Globo esta agonizando na fila do SUS. O ultimo a sair apague a luz!
Ah, parabéns ao sbt pela campanha de fim de ano com artistas de TODOS os canais, que demonstração de grandeza do Silvio Santos. Aliás é o normal entre as emissoras, todas são co-irmãs, esse ano eu vi vários apresentadores de emissoras diferentes se visitando em programas de seus respectivos canais. Só uma certa emissora ainda vive isolada no seu mundinho falido e escuro, como a imagem horrorosa de suas novelas, tsc, tsc...
Nada como uma retrospectiva dos destaques pra fechar bem o ano. E Verdades Secretas foi o maior sucesso de 2015 para o desespero dos haters. Sete Vidas e Além do tempo são primorosas. E Luiz, esse lugar aí onde as tvs dos locais públicos não estão na Globo deve ser só na tua terra que deve ser no extinto Recnov, já vendido pra Casabçanca.
Mais uma boa seleção, Sérgio. Para mim, os destaques foram: Verdades Secretas, Sete Vidas, Além do Tempo, Felizes para Sempre?,Luz, Câmera 50 Anos, Os Experientes, Videoshow, Monica Iozzi, Maju, nova Escolinha do Professor Raimundo e Totalmente Demais.
Feliz 2016 pra você também.
O Sérgio fez uma seleção dos destaques de todas as emissoras, mas os urubuzinhos de sempre só falam da Globo com o eterno mimimi do discurso da pior do mundo.Mal entrou o ano e essa gente segue na mesma.
Olá Zamenza, realmente Verdades Secretas, Sete Vidas e Além do Tempo foram as melhores novelas no ar, disso não há o que questionar. Achei legal você citar Alto Astral, a novela foi boa, eu gostei tambem, ela conseguiu erguer a faixa das 7 que estava péssima, tanto que entregou audiência alta para a horrorosa I Love Paraisópolis. Prefiro deixar Totalmente Demais para o próximo ano já que ainda tem muitos meses pela frente. Pelo pouco que vi do Video Show Monica Iozzi estava otima mas eu quero ver ela como atriz mesmo, estou muito curiosa para ver mais trabalhos dela. Maju Coutinho tem uma presença forte em cena, confesso que sempre fico esperando a previsão do tempo pra ver ela em cena, espero que ela ascenda com o passar do tempo, ela daria uma ótima jornalista.
Sérgio, querido, que retrospectiva primorosa. Perfeita pra fechar esse ciclo de bem detalhadas retrôs que vc fez. Que trabalhão, não é? Foram seis perfeitas. Não vi todos esses destaques, mas as novelas foram mesmo Verdades Secretas, Sete Vidas e Além do Tempo. As melhores e mais grandiosas. Já o maior sucesso foi a trama das onze. E das séries eu destaco AmorteAmo e Os Experientes que foram maravilhosas mesmo. As outras infelizmente não vi. E o Zorra melhorou muito do que vi. Totalmente Demais tem tudo mesmo pra entrar nessa lista em 2016 também. Um beijo e feliz Ano Novo!
Estou de volta, mesmo que só pra comentar as retrospectivas. E tenho minhas considerações a fazer.
Verdades Secretas foi sensacional. A grande novela do ano. Mas não porque Walcyr "samba nos haters" ou coisa do tipo (todo mundo acerta e erra), e sim porque acertou de fato e fez por merecer o grande sucesso. Foi uma novela impactante. Acerto completo: autoria, direção, elenco. Achei o texto dele bem melhor do que suas últimas tramas.
Sete Vidas não me animava muito nas chamadas e primeiros capítulos, mas resolvi dar uma chance. E não me arrependi. Um trabalho maravilhoso da Lícia. Linda, tocante, sensível.
Além do Tempo: de longe a melhor trama da Elizabeth Jhin. Elenco primoroso e uma mescla de clássico e moderno maravilhosa. Pena ter sido afetada pela lentidão na nova fase - dizem que toda trama da Jhin tem isso - embora não prejudique o conjunto geral. Adorei essa trama.
Alto Astral discordo um pouco. Era tecnicamente bem-conduzida pelo seu autor, o que levou ao sucesso estrondoso nos últimos meses, porém, quase nada me atraía (empatia). Não gostava da maioria dos personagens. Embora seja válida por ter apostado no simples quando a inovação das duas anteriores fracassou.
Em compensação, Totalmente Demais é sensacional. Melhor trama das 7 desde Sangue Bom. Boa trama, bom elenco e ótimas referências pop (amo isso). Felipe Simas não havia me agradado na Malhação, mas estou gostando dele agora.
Felizes Para Sempre foi maravilhosa em todos os sentidos. Pena que muitos não entenderam o universo da série e da personagem Danny Bond, só se falava do corpo da Paolla. Pelo menos foi a impressão externa que tive.
Festival Luz Câmera 50 Anos foi uma grande sacada, mas mais a primeira temporada, com uma maioria de grandes séries. Além de Ó Paí Ó, Mulher Invisível e Suburbia tb não mereciam. Sem contar que tinha série na chamada da segunda leva que não foi ao ar (O Montagner por Brado Retumbante que o diga).
Os Dez Mandamentos tb deu certo, embora não seja meu público e tenha tido um elenco irregular (Marone de Ramsés era o mesmo boneco de cera dos tempos de Globo).
A Malhação Sonhos, não vi tudo, mas de tudo que vi, foi boa mesmo. Só algumas coisas não me agradaram (Duca e Bianca, as duas semanas finais) e prefiro a Intensa no conjunto geral, embora a Sonhos tenha tramas e papeis melhores. Mereceu o sucesso, ainda mais por revelar tanta gente boa.
Os Experientes foi sensacional pela valorização do talento veterano. Amorteamo maravilhosa pela ousadia da história e pelo elenco.
Tapas e Beijos só vi o último episódio. E foi bom mesmo. Ajudou a encerrar com dignidade.
Mister Brau, não vi tudo, mas dentro do que vi tinha coisa boa tb. Primeiro personagem do Lázaro em TV que curto em muito tempo. Mas acho Taís Araújo o grande nome. Lindíssima e com uma ótima veia cômica.
Ofício em Cena foi um ótimo formato, embora não tenha conseguido ver tudo: vi os episódios de Amora Mautner, Thelma Guedes, Deborah Secco, Lícia Manzo, George Moura e Sílvio de Abreu.
A entrada da Mônica Iozzi deu um fôlego novo pro Video Show bem legal. Pena que ela já vai sair e não aproveitaram a chance de retomar o especial Retrô. Inclusive, a partir daí comecei a achar o Otaviano mais natural. Antes me parecia o engraçadão-forçado.
Pé na Cova retomou o fôlego na quarta temporada (a terceira, em 2014, foi prejudicada sem Marília). Uma pena Marília ter nos deixado. Fará falta.
O Masterchef, só vi a temporada adulta, não vi a Junior.
A Escolinha nova eu adorei, em especial o Solano e o Caruso.
Tá no Ar voltou ainda melhor, tanto que até o Balada VIP - quadro que acho fraco - teve lá suas boas sacadas.
Olá Sérgio,
Uma bela retrospectiva sobre os destaques do ano de 2015.
Não acompanhei toda a programação focalizada, mas cheguei a ver partes de muitas delas. Concordo, na íntegra, com suas bem formuladas considerações quanto àquelas que tive (e tenho) oportunidade de acompanhar. Quanto às demais, gostei de ler e me inteirar a respeito.
No que pertine ao 'Zorra', apesar de você afirmar que as mudanças realizadas no formato são válidas, nunca suportei tal programa. É mesmo possível que ele tenha ficado mais atraente, mas, mesmo assim, não tenho ânimo de conferir-rsrs.
A Maria Júlia é por demais carismática e competente, merecendo todo sucesso que tem obtido. Torço por ela. Da mesma forma, a Monica Lozzi merece brilhar em suas escolhas, pois também é talentosa e carismática. A nova escolinha é fenomenal. A caracterização dos atuais representantes dos personagens ficou mesmo perfeita. Um 'chute' certeiro-rsrs.
Maravilhoso 2016, Sérgio, com tudo de bom que você merece. Muito sucesso, saúde, paz e incontáveis alegrias.
Passamos a 'virada' aqui em casa (somente família) e foi muito agradável. Bons momentos que se eternizam.
Grande abraço.
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Bom Sérgio, quero parabenizá-lo, pois é clarividente o quanto você é um apaixonado por televisão. Os excelentes textos que você posta faz jus ao nome do blog "De olho nos detalhes".
Eu não vi todos essas atrações aqui relatadas, algumas delas eu nem sabia que existia. Mas, como eu sou uma apaixonada pela teledramaturgia é nelas que vou me ater...
Tivemos um bom ano com as novelas, sendo o horário das seis o que apresentou a melhor novela do ano "Sete Vidas", pelo excelente conjunto reunindo o texto de altíssima qualidade da Lícia Manzo em um casamento perfeito com a direção sensível do Jayme Monjardim e um elenco que deu um show em cena. A única novela do ano que terminou deixando um gostinho de quero mais. Que ama um bom texto já está ansioso pela próxima trama de Lícia Manzo.
A subversiva "Verdades Secretas" foi um grande sucesso nos fins de noite e "Além do Tempo", um clássico, segurou o público as seis a tarde.
"Totalmente Demais" salvou o horário das sete com a estreia de Rosane Svartman e Paulo Halm, que novela agradável de se assistir.
Admito que "Os Dez Mandamentos" foi um sucesso na Record. Fato. Mas não gostei. O temário já não combina com o formato longo de telenovela e quando esticaram, a situação piorou mais ainda.
"Malhação Sonhos" confirmou o talento de Rosane Svartman, Paulo Halm, Glória Barreto e Luiz Henrique Rios já mostrados na bem sucedida temporada de 2012. Que sucesso!
O SBT é muito competente em produções infantis e tem mostrado isso com "Cúmplices de um Resgate". O público infantil agradece.
Sérgio, 2016 já chegou, e permita-me discorrer brevemente sobre o está reservado para o mundo noveleiro nas próximas produções.
As seis da tarde "Eta mundo bom" promete, pois Walcir Carrasco é fera com seu humor debochado no horário das seis. Pra segunda metade do ano está prevista mais uma trama tropical do Walter Negrão, trama essa que foi encomendada pelo Fórum de Teledramaturgia.
As sete teremos em meados de Maio "Haja Coração". Até agora não me empolga muito o fato de ser uma obra baseada em "Sassaricando" de Sílvio de Abreu, mas vai que cola...
As nove teremos "Velho Chico" do Benedito R. Barbosa e Luiz F. Carvalho e aviso aos amantes do ritmo acelerado que Benedito e Carvalho primam por diálogos fortes e cenas longas e arrastadas. É na mesma pegada que "Pantanal" "Renascer" "O Rei do Gado" e "Terra Nostra".
Depois teremos Maria Adelaide e Villari com "Minha Sagrada Família" com temas polêmicos, muito drama e conjuntura política. Aguardemos...
Na Record estaremos aguardando a saga da "Escrava Mãe" que encontra-se já totalmente gravada. O Tema é bom e com cara de uma boa novela. Já outra novela bíblica me dá um desâââânimo...
Um grande abraço... e um próspero 2016...
Que retrô maravilhosa, Serginho!!!!! Fechou o ano de forma suprema, como vc gosta de dizer no Twitter. kkkkk Destaco Verdades Secretas e Sete Vidas que amei demais! Bjkkks
Espero que o sbt volte a nos brindar com produções como Eramos Seis e As pupilas do senhor Reitor(a abertura dessa novela é a coisa mais linda do mundo)além do segmento infantil. Parabéns pros Dez Mandamentos por ter sido a primeira vez que um produto vence a novela das 9 da Globo. Ninguem merece essas novelas da Globo repetitivas e com imagem "suja". Aliás ouvi de fontes seguríssimas que a Globo agora só faz novelas em película porque sai bem mais em conta, a Globo estaria a beira da falência. Esse monte de realities chatos são uma forma de arrecadar um troco. Quem viver, verá! Ou procure no google "globo falida", tem ate documentos que comprovam. Se fosse há uns 20, 30 anos atrás eu lamentaria mas hoje a Globo não faz falta, a não ser pra alguns, claro.
Falam mal dos atores de ODM mas e aquele Rodrigo canastrão Lombardi só com caras e bocas em Verdades Secretas? E nessa mesma novela aquela menina sem sal que fez a Angel? E os diálogos pobres? E os atores pelados e cenas de sexo gratuitas pra dar ibope? Se isso é o melhor que a Globo tem a oferecer...
Melhor que Sérgio Marone e Guilherme Winter eles são, senhor mineiro.
O Winter arrasou como Moisés, nota 1000 pra ele. O Marone foi canastrão mesmo, assim como o Lombardi em Verdades. O que era aquele biquinho dele e os olhinhos apertados? E ainda com "aquele" texto do Walcyr, kkkkkkkkkkk.
E aquele texto patético da autora dos Mandamentos deixando a Bíblia constrangida de vergonha...
Com extintor de incêndio, texto patético e interpretações canastronas ganhou da globo de lavada, kkkkkkkk. Imagina se a novela fosse perfeita. Só mostra que não precisa muito pra ganhar da globo hoje em dia, kkkkkkkkkk. As pessoas não percebem que desmerecendo a novela da Record só fica ainda mais evidente a fragilidade da Globo atualmente. É como se o meu time perdesse pra um mais fraco, oras, é pior que perder pra um time forte. Já o maior sucesso do ano da Globo, Verdades Secretas, precisou mostrar muita bunda pra ter audiência, kkkkk.
A bunda que os moralistas que amavam dizer que Os Dez Mandamentos era uma trama da "família" amavam assistir. E foi o maior sucesso mesmo, sucesso que ganhará todos os troféus. Já os mandamentos.... coitados.
Que ótimo texto, Sérgio. Adoro seu blog apesar de nunca ter comentado antes.
De todos os destaques que vc citou, os que realmente me prenderam na frente da televisão foram Verdades Secretas (claro!), Felizes para Sempre, e os divertidos Vídeo Show (antes odiava, agora não consigo perder um dia) e Tá no Ar (Adnet e Welder ótimos). Monica Iozzi pra mim foi sem dúvida um dos nomes da Globo, e acrescentaria sua participação no falecido Tomara Que Caia, programa que conseguiu sozinha dar uma sobrevida após sua participação especial em 2 episódios.
Feliz 2016 à todos!
Ue, se não gosta do texto do autor não assiste porra!! Melhor do que ficar reclamando,pois vai mudar alguma coisa naquele texto pobre dele? Não! Eu assisto as tramas dele, mas o texto reconheco não é dos melhores.... Não perca seu tempo vindo aqui reclamar do q não gosta.
Falo o fã do JEC flopado!
Hahaha cade aquele entusiasmo com "A regra do flop"? Walcyr samba sim e o zamenza ta sempre certo em defender ele. Aliás, pq vc não faz melhor então!!vive criticando ele em seu Twitter né? O autor até te deu block!! Bem feito.
Reclama de tudo, chato.
Olá Sergio, como vai? Faz bastante tempo que não venho aqui, em meio a um ano corrido perdemos certos hábitos. Contudo, pude conferir algumas tramas que você listou em seu texto. A propósito, este ano tivemos ótimas novelas, não me arrependo de tê-las acompanhado.
Verdades Secretas fez um merecido sucesso, aliás, também a considero como a melhor novela de 2015 - Drica Moraes, Marieta Severo, Camila Queiroz, Reynaldo Gianecchini, Rainer Cadete, Rodrigo Lombardi, dentre outros, destacaram-se merecidamente. Gosto muito do trabalho de Walcyr Carrasco, é um autor versátil. Espero ansiosamente por sua próxima trama, Êta Mundo Bom, que, a julgar pelas excelentes chamadas, promete bastante.
Sete Vidas idem, a trama realista de Lícia Manzo deixou muitas saudades. Domingos Montagner, Débora Bloch, Isabelle Drummond e Jayme Matarazzo honraram seus personagens principais, vale citar também Malu Galli, Ghilherme Lobo, Maria Eduarda, Letícia Colin, Fábio Herford, dentre outros.
Além Do Tempo não poderia ficar de fora, a trama de Elizabeth Jhin apostou na inovação das duas fases e acertou. Alinne Moraes, Rafael Cardoso, Irene Ravache, Ana Beatriz Nogueira e Paolla Oliveira estão ótimos nos papéis centrais. Os coadjuvantes também merecem ser enaltecidos: Louise Cardoso, ZéCarlos Machado,
Júlia Lemmertz, Letícia Persiles, Emílio Dantas, dentre outros, destacam-se igualmente.
Não pude acompanhar Alto Astral por completo, porém, do pouco que vi, achei legal. A novela de Daniel Ortiz continha os ingredientes necessários que o horário das sete tanto precisava. Os protagonistas Guizé e Dill eram carismáticos e tinham muita química em cena, os núcleos cômicos divertiam, os fantasmas eram hilários, vilões ótimos, enfim.
Assisti a novela Os Dez Mandamentos apenas esporadicamente, o tempo novamente não me permitiu. Porém, é possível afirmar que seu sucesso foi completamente merecido e, apesar de não te tido um elenco de primeira linha - com algumas exceções, claro -, conseguiu atrair um público grande com uma história diferente, inovadora e muito bem contada, isso sem falar dos inesquecíveis efeitos espesciais. Novelas boas merecem ser apreciadas independente de qual emissora sejam produzidas, acho uma tolice esse fanatismo por parte de algumas pessoas.
Também dei uma olhada em seus textos anteriores, concordo plenamente com o Melhores Atores/Atrizes. Apesar de não terem sido lembrados nas premiações, Irene Ravache e Domingos Montagner tiveram as atuações e os personagens mais marcantes do ano em minha opinião. Posso afirmar, com total convicção, que ambos os atores foram os melhores de 2015 mesmo as premiações dizendo o contrário.
Com relação às piores novelas, concordo plenamente com as citadas Babilônia e Boogie Oogie. Lembro que cheguei, inclusive, a acompanhar Boogie Oogie em seus primeiros meses, porém, logo me desanimei por completo, uma decepção total. Do pouquíssimo que vi de Babilônia, tampouco me atraiu. Não cheguei a ver um capítulo sequer de I Love Paraisópolis, mas tenho total certeza de que também mereceu estar em sua lista.
Não poderia dar uma opinião com relação às outras produções - A Regra Do Jogo, Totalmente Demais, Felizes Para Sempre, Mister Braun etc.-, já que não acompanhei e não estou acompanhando a todas. Devido ao pouco tempo estou tratando de acompanhar apenas as produções de meu maior interesse.
Para 2016, aguardo ansiosamente por Êta Mundo Bom e Liberdade, Liberdade; porém, nada impede que outras produções também se juntem à lista.
Um ótimo ano e até mais.
Ótima lista, Sérgio.
Concordo plenamente com Verdades Secretas, pra mim a melhor novela do ano. Sete Vidas vi pouco mas do pouco que vi parecia bem agradável. Além do Tempo eu gostei na primeira fase. A segunda achei tão chata que quase nem assisti. Alto Astral eu achava boa também, porém nada de espetacular, tinha até esquecido dela. Felizes Para Sempre? Eu também gostei, assim como Mister Brau, MasterChef, Tapas & Beijos e Amorteamo. O Vídeo Show está em um ótimo momento com a Monica Iozzi e é una pena que ela queira sair pra fazer novela. Os Dez Mandamentos eu achava razoável. O Tá na Ar se manteve ótimo e o Zorra, quem dirá, ficou bom. Pelo menos pra mim.
Sobre as outras produções não posso me estender muito pois acompanhei pouco ou quase nada.
Abraços
Pra vc tb, Lisandra. Aliás, desculpe a demora em responder a todos, mas tava faltando tempo.
Eu que agradeço, Olimpia.
Não reparei não, Luiz. Aliás, deve ser só aí onde vc mora pq em todo lugar que eu vou e tem tv tá na Globo. E o Vídeo Show era ótimo antes da Monica e Otaviano? Onde? Era muito ruim, isso sim. Finalmente encontraram o tom após tantas reformulações ruins.
Exatamente, alguém.
Sim, anonimo, eu li o comentário de outro leitor e embarquei no erro dele. Confundi com Sex Appeal.
Sem problemas, Ricardo.
Que bom que curtiu, Thamires.
Mt obrigado, Elvira.
Verdade, anonimo. rs
Oi Livewere Lu, eu endosso tudo o que vc bem escreveu. =)
Foi um trabalhão mesmo, Melina. Mas valeu a pena. Bjsssss
Obrigado, Vera. É melhor passar em casa msm, sem confusão.
Pois eu é que agradeço a sua presença constante aqui, F Silva. É sempre enriquecedora. E obrigado pelo carinho. Sou mesmo um apaixonado por tv.
Obrigado, Flavia.
Vc acha que a Globo vai falir, Rodrigo??? Tá bom.
Nossa, mineiro, o fanatismo é tanto a ponto de elogiar aquele elenco triste daquela Mandamentos. Salvaram uns 6 e olhe lá. Desculpa.
Laís, fico feliz. Mt obrigado! =)
Reinaldo, bom vê-lo de volta. E seu comentário ficou excelente. Não suma mais. abçs
Mt obrigado, Ed. Abração!
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