Elizabeth Jhin foi muito corajosa e pela primeira vez na teledramaturgia foi apresentado para o público toda uma saga de personagens que reencarnam juntos e têm suas vidas novamente cruzadas séculos depois. A situação, analisada friamente, é absurda até mesmo na doutrina espírita, pois é inconcebível um 'renascimento grupal'. Entretanto, a licença poética ---- que inclui no caso até mesmo a permanência dos nomes dos personagens ---- é mais do que bem-vinda, até mesmo em virtude da ousadia da autora.
Todos os folhetins que abordam o tema da reencarnação e vidas passadas utilizam dos conhecidos flashbacks para detalhar as histórias, inseridos ao longo dos meses de trama. A própria Elizabeth fez isso no sucesso "Escrito nas Estrelas" e na fraca "Amor Eterno Amor". Mas, agora, o telespectador pôde acompanhar um enredo com começo, meio e fim. Ou seja, "Além do Tempo" representa duas novelas em uma, proposta arriscada e inovadora.
Apesar de todo o elenco continuar na nova fase e dos nomes permanecerem, as conjunções familiares mudarão, assim como a personalidade de vários deles.
E toda a preparação para a migração do tempo foi feita com maestria. A história foi um verdadeiro dramalhão, com direito a todos os clichês folhetinescos possíveis, e despertou interesse desde o início da 'saga'. O começo foi focado na rivalidade entre Vitória Castellini (Irene Ravache) e Emília Di Fiori (Ana Beatriz Nogueira), além do encontro e encantamento entre Lívia (Alinne Moraes) ---- que era uma noviça superprotegida pela mãe ---- e Felipe (Rafael Cardoso). Já o meio ficou voltado para a descoberta do paradeiro de Bernardo (Felipe Camargo), filho da Condessa e grande amor da inimiga da vilã, que todos achavam que tinha morrido.
E o final ficou em cima da aproximação dos mocinhos, cada vez mais apaixonados, e da humanização de Vitória, que nutriu um imenso carinho por Lívia, sem nem imaginar que era a sua neta. Todas as armações de Melissa (Paolla Oliveira) também ganharam ainda mais importância, implicando em bons conflitos nos últimos acontecimentos da trama do século XIX. A prova do êxito do enredo foi justamente todo o festival de revelações e embates expostos na reta final da primeira fase, movimentando a novela e promovendo várias cenas ótimas.
As sequências das duas últimas semanas de época foram muito boas. O reencontro da Condessa com seu filho Bernardo, após meses de incessante procura, foi dilacerante, com direito a um verdadeiro show de Irene Ravache. O aguardado momento em que Lívia conta tudo para Felipe, incluindo a sua origem nobre, também foi mais uma grande cena, promovendo a guinada final, uma vez que o Conde se dedicou para resgatar o pai de sua amada e ainda a ajudou a escondê-lo. O desfecho em torno da gravidez de Anita (Letícia Persiles), que sofreu um aborto, após apartar a briga entre Pedro (Emílio Dantas) e Roberto (Rômulo Estrela) foi outro atrativo, culminando ainda na aproximação da empregada com Afonso (Caio Paduan), para o desespero de Zilda (Nívea Maria).
O enredo em torno da família de Mássimo Pasqualino (Luís Melo) ---- cujo núcleo foi explorado exclusivamente para o humor, o que foi um grande acerto ---- ficou voltado para a esperteza do marido de Salomé (Inês Peixoto). Afinal, o patriarca passou para trás o malandro Roberto, que teve o noivado com Bianca (Flora Diegues) cancelado e foi escorraçado pelo pai da moça. Até mesmo os desfechos desses personagens ---- que incluiu ainda a espevitada Felícia (Mel Maia) e a preceptora Rita (Daniela Fontan) ---- despertaram atenção, dividindo bem com os demais acontecimentos.
A descoberta em torno do passado de Vitória também movimentou a trama ---- Doroteia (Júlia Lemmertz) descobriu que a toda poderosa teve um caso com seu marido, originando, assim, o Bernardo ---- e resultou na chantagem da oportunista, que ameaçou a Condessa. Já o aguardado desmascaramento de Melissa foi o melhor momento da reta final e resultou em várias sequências excepcionais. Felipe finalmente teve acesso ao diário de Berenice, sua falecida esposa, que estava sob o domínio de Alex (Kadu Schons). Isso porque Severa (Dani Barros) descobriu que o menino guardava o objeto dentro de um barco de brinquedo ---- e, na verdade, tudo foi fruto de mais uma intervenção do anjo Ariel (Michel Melamed).
Após descobrir que a vilã mentiu sobre a traição de sua esposa (que nunca ocorreu), o Conde surtou e humilhou Melissa, cancelando o casamento diante de todos os convidados. Rafael Cardoso e Paolla Oliveira, inclusive, protagonizaram suas melhores cenas até então, durante toda a briga do ex-futuro casal. A sequência em que a filha de Doroteia é exposta em sua própria festa foi um dos pontos altos dos derradeiros momentos finais. E uma das cenas mais lindas foi justamente quando Felipe pegou seu cavalo e foi até Lívia, estendendo a mão para a mocinha subir na garupa. Ela, em um impulso, corre e foge com ele, para a fúria da rival e choque dos convidados, principalmente Zilda e Vitória. A situação representou claramente o desfecho de um conto de fadas, onde o príncipe leva sua princesa embora, em busca da tão idealizada felicidade.
Já os demais desdobramentos continuaram provocando reviravoltas, preenchendo os capítulos finais da primeira fase com ótimos momentos. O instante que Vitória atira no próprio filho, achando que era o capanga Bento (Luiz Carlos Vasconcelos), foi arrepiante. A Condessa entrou em desespero quando foi alertada por Zilda de seu trágico engano. Para culminar, a situação ainda implicou na descoberta de Melissa sobre o herdeiro da poderosa. Irene Ravache, como era de se esperar, brilhou absoluta e a atriz ainda se destacou na aguardada cena em que sua personagem se depara com Emília, descobrindo que a inimiga estava viva. Tanto ela quanto Ana Beatriz Nogueira se destacaram durante o forte embate entre as rivais.
O último capítulo desta etapa era para ter sido exibido na terça (20/10). Porém, foi divido e acabou indo ao ar nesta quarta (21/10). O intuito foi dar uma frente confortável de gravações, em virtude do afastamento de Alinne Moraes, que teve um cálculo renal. E a iniciativa funcionou melhor do que o esperado, pois evitou uma correria muito grande em um só dia. A autora reservou as melhores cenas para o final. O instante em que avó e neta se abraçaram, para o contragosto de Emília, foi emocionante, destacando Alinne e Irene Ravache. Um momento de pura sensibilidade e delicadeza.
Outra ótima situação foi Roberto sendo passado para trás por Mássimo, que trocou as barras de ouro por pedaços de barro pintados. Ele e Doroteia, aliás, foram castigados morando em um casebre em péssimo estado. E a cena em que Lívia dá uma bofetada em Melissa também merece elogios. Puro clichê da mocinha batendo na vilã, mas que sempre funciona. Vale citar também os encerramentos secundários, todos bem construídos para uma 'nova vida'. Gema e Raul ficaram separados e a despedida deles foi bonita, assim como o adeus de Emília, que partiu com Bernardo. O desfecho da Condessa foi primoroso e poético, com a toda poderosa apagando uma vela, ficando na completa escuridão, simbolizando sua morte.
E os derradeiros momentos em torno do quarteto amoroso central foram impactantes, como já era de se esperar. Lívia e Felipe têm a felicidade interrompida por Pedro, que começa uma luta de esgrima com o Conde. Outra situação que representou claramente um conto de fadas, onde o vilão e o príncipe batalhavam pelo amor da princesa. Os dois duelam e Melissa se aproveita para empurrar a sua rival do penhasco. Foram cenas de tirar o fôlego e extremamente folhetinescas. Emílio Dantas, Paolla Oliveira e Alinne Moraes brilharam do começo ao fim e aproveitaram toda a importância daquele momento para a novela.
Por sua vez, os instantes finais, que culminaram na passagem de tempo, encerraram um ciclo e iniciaram outro em grande estilo. Depois que viu Lívia sendo jogada, Felipe pulou para salvá-la e Pedro enfiou a espada em Melissa, matando a vilã na hora. O canalha também foi responsável pela desgraça na vida do casal protagonista, pois se recusou a ajudá-los, mesmo vendo os dois pendurados gritando por socorro. Ele provocou a queda de Lívia e Felipe (enfiando a espada no sobrinho da Condessa), que caem no rio e morrem afogados ---- juntos e abraçados. O Conde já cai morto e ela opta por morrer ao seu lado. Um final típico de Romeu e Julieta. A mudança de fase se deu em meio ao fluxo das águas --- ao som de "Together", do grupo The XX ---, 'mergulhando' em um cenário clássico dos filmes românticos: uma estação de metrô, onde a mocinha e o mocinho se veem depois de séculos. O recomeço de um amor que não cabe em uma só vida.
Chorei lendo seu texto. Como faz?
ResponderExcluirQue virada incrível! Fiquei estasiada! E será muito bom a gente acompanhando todo o começo dessa nova história já sabendo de todo o passado deles.Amei as cenas finais e não nego que sentirei falta da elegância da Condessa. Aí diante de uma novela dessas ou de uma Verdades Secretas vem fanático aqui dizer que aquela Mandamentos merece prêmio de melhor novela. ME POUPE!
ResponderExcluirSete Vidas, Verdades Secretas e Além do Tempo são as melhores novelas de 2015!
ResponderExcluirJá estou com saudades dessa fase e sua resenha final ficou como sempre impecável. Tô com medo dessa segunda fase porque essa autora não é boa em tramas atuais...
ResponderExcluirTexto perfeito que condiz com a primeira fase da novela!Adorei tudo até os finais trágicos.Legal que primeiro veio essa tragédia toda pra depois vir a hora do final feliz na segunda fase.É duas em uma mesmo.Mas também tenho receio que a continuação se perca porque concordo com a colega. A Jhin não é boa em trama atual.
ResponderExcluirObra impecável nesta primeira fase. Produção, texto e atores em perfeita sincronia. Um folhetim clássico cujo diferencial é o bom gosto. Clichês, quando bem explorados, funcionam em uma novela. A comprovação está aí... O desafio da Jhin é contar, novamente, uma boa história. Acrescento que será uma tarefa mais árdua, pois a primeira fase apresentou acessórios importantes e que funcionaram como atrativos, que não poderão ser utilizados agora, tais como o vocabulário e as vestes dos personagens. Mas o público gosta é de boa história e se isso nos for dado, é garantia de que os últimos meses fará o mesmo sucesso. Agora, discordo dos dois últimos comentários. Não acho que a Jhin não saiba fazer novelas de épocas atuais, tomo como exemplo Escrito nas Estrelas, que foi um ótima novela. Ela se equivocou e muito na última, mas acho que não é suficiente para classificá-lá como autora de novelas de época. Mas, enfim, torço para que essa fase seja tão boa quanto a primeira.
ResponderExcluirAcompanhei muito pouco e agora acho que não vou acompanhar.
ResponderExcluirEu gosto de novelas de época pela beleza de cenários e roupas.
Um lindo dia pra vc =)
Foi uma primeira fase primorosa mesmo e torço para a segunda ser tão boa quanto.
ResponderExcluirApaixonante!! Adorei o final, adorei toda a primeira parte. O elenco é muito afinado, dos protagonistas aos demais. As crianças também deram show. Muito bom mesmo!!
ResponderExcluirTELENOVELA EMOCIONANTE, PARABENS A EQUIPE TODA, ELENCO, AUTORA, DIREÇÃO !!!
ResponderExcluirHA MUITO TEMPO NAO CHORAVA VENDO UMA NOVELA FEITA COM EMOÇÕES...
Concordo com cada estrofe! A primeira fase foi primorosa e um novelão clássico.Torcendo pra nova fase manter a qualidade.
ResponderExcluirSérgio, querido amigo, que maravilha de narração!
ResponderExcluirVocê sabe escrever e nos emocionar como ninguém!
Eu não pude acompanhar essa novela e estou me arrependendo amargamente de não poder estar em contato com tamanha maestria!
A autora está sabendo conduzir muito bem o folhetim e você, amigo, tem um toque de midas para relatar com tantos detalhes o que ocorreu nos últimos capítulos!
Amigo, existe uma maneira de assistir as última cenas? Puxa, eu me emocionei, praticamente chorei enquanto lia seu enredo.
Caídas de penhascos,luta com espadas, afogamento no rio, típico morrer de amor como Romeu e Julieta.. uauuuu fantástico, preciso ver tudo isso!
Agradeço demais tamanho empenho em tão bela descrição amigo!
Aproveito para desejar também um ótimo fim de semana! :)))
Beijos!!!!
Esa novela é maravilhosa. E que sucesso ela faz! Olha o que o site da Paticia Kogut diz:
ResponderExcluir"O último capítulo da primeira fase de "Além do Tempo" repetiu o recorde no Rio com 28 pontos. "I love Paraisópolis" e "A regra do jogo" registraram 24."
Demais, não? Mas esse sucesso é merecido, pois "Além do Tempo" é ótima.
Tenho q confessar q não dava quase nada pela novela. Não gostei de nenhuma das tramas da Elizabeth Jhin e acho o tema do espiritismo já extremamente batido. Mas tive grande curiosidade em saber como seria essa novidade de trazer toda as vida passada dos personagens na primeira fase da novela, sendo ela de época, e só depois vir com os personagens nos tempos atuais já reencarnados, abrindo mão de apenas usar o recurso de flashbacks da vida passada dos personagens, outra coisa q me chamava atenção nas chamadas eram as imagens e aqui cabe parabenizar o pessoal do figurino, caracterização,a ambientação, pq as novelas de época na globo são lindas,as essa estava impecável!
ResponderExcluirEntão fui da uma chance a novela, q conseguiu rapidamente me envolver, um novelão clássico, com ótimos personagens, atuações maravilhosas, trama q envolve, os núcleos de comédia mt bons enfim conseguiu me conquistar.
E o q foi esses capítulos finais, todos mt bons, e para mim os dois melhores dessa reta final foi com certeza o capitulo do quase casamento de Felipe e Melissa, com a descoberta por parte dele de td q Melissa aprontou. A sequencia dele lendo o diário enquanto ela se arrumava para o casamento foi genial. E claro a cena em sequencia foi um show de atuação de Rafael Cardoso e Paola Oliveira, simplesmente ótima como Melissa, com tons acima, mas q a personagem pedia.
E o q foi esse capitulo fechando a fase de época da novela,o q foi a essa sequencia final?????!!! Simplesmente parabéns a todos os envolvidos, atores, diretores, autora, edição, efeitos, sonoplastia, apenas obg por essa cena q me fez ficar na ponta do sofa, magnifico. A música no tempo certo,os takes deles ja no metro enquanto se afogavam, de arrepiar!!! Um útimo capitulo no meio da novela. Só mostrou como foi genial a ideia de dividir a novela em dois.
Não acredito em espiritismo mas acredito em boas histórias e essa com certeza é uma. Espero q a nova fase mantenha o nível da novela.
Boa noite, Sérgio! Primeiro ESTOU SEM FÔLEGO! Que final épico maravilhoso. Não podia ser melhor. Nossa, estou apaixonada pela telenovela. É tão genial essa sacada da autora de dividir a novela em duas partes, que toda vez que eu penso, eu digo para mim mesma "meu Deus, como ela pôde pensar em algo tão original e único?". Me deixa boquiaberta. Aiai, acho que me apaixonei pela novela, me envolvi muito com todo enredo, os amores e desamores. AMEI! Falando do final, achei extremamente sensível e poético o final da Lívia e do Felipe, não conseguia parar de falar "mainha, que novela é essa, meu Deus?!". Incrível! Eles afundando juntos e morrendo abraçados enquanto toca aquela música DIVINA (together) me deixou completamente estasiada... E depois? Quando começam fhashs do presente em meio as água? Caramba, foi lindooo! O primeiro encontro atrapalhado foi de uma simplicidade, mas ao mesmo tempo de uma complexidade tão de tirar o fôlego... Amei!!!! Amei também o teor poético envolvendo o desfecho de Vitória... Todas as luzes se apagando a esperança indo embora, a vida se apagando... ÉPICO, incrível! Outro ponto que me deixou encantada foi a cena das três crianças, jurando amizade eterna! Que bonito... A cumplicidade infantil é tão bela! É aquele laço de amizade que surge cinco minutos depois de se conhecerem e que as vezes duram uma vida inteira. Tem toda essa pureza, toda essa verdade, que hoje está tão escassa... AMEI! Afonso e Anita, achei lindo o final dos dois. Apesar de ela ser bem boba durante a maior parte da novela, acordou para vida e conheceu o amor de verdade. Divino! E o Emílio Dantas heim? Que CENÃO, um lindo! Aii meu Deus, me empolguei demais agora escrevendo... hahahaha. Eita faltou Gema e Raul. Preciso comentar! Que final, que despedida, quanta dor, quanto sentimento... Também perfeito! Pra finalizar, que venha a segunda fase e que seja tão poética e épica quanto a primeira. Não acho que a Elizabeth não saiba escrever novelas dos dias atuais. Acho que o problema é o tempo de duração das novelas. Agora com a quantidade de capítulos reduzidos, acho que ela vai saber dosar bem o drama, o romance, a comicidade... Não vai ter a famosa "barriga" (acho que é assim que se fala). Boa noite, Sérgio, até a próxima! E que viva a arte, que ela continue preenchendo os vazios deixados pela vida. Beijãoo. Agora terminei mesmo.
ResponderExcluirOi, Sérgio!
ResponderExcluirNão acompanho a novela, mas sei de muita gente que acompanha e gosta
Big Beijos
Lulu on the Sky
Sérgio, querido, essa novela me conquistou. Está muito bem feita e achei a conclusão da primeira fase maravilhosa. Já gostei também do primeiro capítulo da segunda fase. História que nos familiariza com o passado dos personagens. Curti e achei esse seu texto perfeito. Um beijo.
ResponderExcluirA história dessa novela está dando o que falar... sempre ouço bons comentários a respeito. Também com um elenco desses, não é de surpreender o sucesso. :)
ResponderExcluirCom toda certeza merece ganhar todos os prêmios! Conseguiu reunir tudo com muito requinte e originalidade! Estou verdadeiramente encantada! E estava totalmente desiludida com novelas no geral! Meu negócio é Netflix... Rsrs... Acompanhei primeiramente com minha mãe falando muito bem, me despertou curiosidade... Chegando mais cedo do trabalho assisti... E qnd dei por mim, já estava completamente apaixonada pela novela! A ponto de comprar outro celular que pega TV, pq o iPhone não tem esse recurso...rs... E assistir nele no caminho de volta p casa com os engarrafamentos! Nas duas últimas semanas simplesmente largava tudo às 17:30, só p dar tempo de chegar em casa e assistir com qualidade de uma TV maior! Só digo uma coisa, estou aproveitando d+! E não será tão fácil uma novela me pegar de jeito assim novamente como essa pegou...rsrs
ResponderExcluirSergio, eu amei a primeira fase, que terminou de forma brilhante e emocionante. Recomeçou despertando o mesmo interesse. É a melhor novela, atualmente. Bjs.
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ResponderExcluirPuxa, Sérgio, arrasou em suas considerações.
Amei a primeira fase. As cenas finais foram eletrizantes e recheadas de emoção. Linda mesmo a cena de Felipe e Lívia no momento em que ele a pega pela mão e ela sobe na garupa do cavalo. De fato, um típico conto de fadas. Enfim, torcendo aqui para que a segunda fase seja tão envolvente quanto a primeira.
Abraço.
Realmente Além do Tempo encantou!!! E Sérgio, até agora qual é a melhor: Além do Tempo ou Sete Vidas?
ResponderExcluirNão tenho palavras para descrever a beleza e a emoção das cenas finais da primeira fase, com o casal Lívia e Felipe se afogando, e logo em seguida a entrada em cena, nos dias atuais, e a troca de olhares dos personagens, no metrô. Nota dez. Espero que a autora, a produção e o elenco consigam produzir uma segunda fase tão bela quanto a primeira.
ResponderExcluirAlgo a comentar...
ResponderExcluirForam de fato 87 excelentes capítulos de uma deliciosa obra de teledramaturgia. Isso é novela!
Não vejo questão controversa na cronologia. Elizabeth Jhin não se preocupou com datas. Não vi em nenhum momento, no ar, referências em relação ao tempo cronológico. Onde é que vistes que se passaram 150 anos?
O post resume perfeitamente aquilo que foi a novela, endosso cada parágrafo.
A nova fase realmente começou muito boa, apesar de que, eu particularmente acho que o tempo épico proporciona cenas e diálogos mais encantadores do que o tempo contemporâneo. Todos as personagens e seus respectivos núcleos eram muito bem definidos e atrativos. Nesse novo ciclo, alguns personagens estão um tanto quanto "soltos", e de uma certa forma, perderam a graça. Pra citar um exemplo bem claro, a irônica condessa Vitória Casteline era bem mais interessante do que a falida Vitória Ventura. Deixou saudades!
Entretanto, "Além do Tempo", continua sendo a melhor telenovela em exibição. Aliás, O horário das seis tem nos proporcionado as melhores novelas.
Lícia Manzo e Elizabeth Jhim, a "tradicional família brasileira" agradece!!
Hahahahahaha, nem ia comentar, mas essa última frase da F Silva me compeliu. Realmente, a coitada da "tradicional família brasileira" foi tão criticada nesses últimos tempos e apontada tantas vezes como motivos de todas as agruras da teledramaturgia atual. Mas é só jogar um ossinho pra ela de vez em quando que ela não decepciona e comparece prestigiando um bom folhetim. Comentário perfeito, F Silva!
ResponderExcluirCom relação à novela. Confesso que só me interessei mesmo por causa da inovação das duas fases e, ao contrário da grande parte do público que estava reclamando pelo término da 1a fase de época, eu estava ansiosa pra 2a fase chegar e ver como as novas relações iam se configurar. Apesar de uma 1a fase primorosa, comecei a acompanhar Além do Tempo por causa da mudança de fase e a novela vai começar mesmo pra mim agora.
Minha única reclamação é relacionada ao casal Lívia e Felipe, pra mim desde o começo a história mais desinteressante da novela. Além do romance não ter nada a contribuir pra novela além de um amor à primeira vista, ainda agora terá a desculpa de ser um amor que "ultrapassa vidas". Nada disso seria tão ruim, se na segunda fase Felipe não voltasse casado com Melissa, agora apaixonada de verdade e mãe amorosa. Minha antipatia triplicou com essa trama específica.
No mais, espero que o foco da trama continue não tanto no romance água-com-açúcar dos dois como foi na primeira fase. Por mim, eles podiam ter continuado no plano superior pra segunda fase.
Olá meu caríssimo Sérgio, tudo bem?
ResponderExcluirAlém do tempo tem sido para mim uma grata surpresa. Confesso que no início não estava tão entusiasmada, apesar de achar a novela impecável na sua primeira fase, apenas nas últimas semanas é que me chamou atenção de fato. A primeira fase foi primorosa e muito bem feita, e também achei bem interessante como terminou, foi um final de novela, apenas com um diferencial, um recomeçar. Como será que Lívia e Felipe vão se portar neste novo momento, sendo que agora eles tem laços mais fortes construídos com outras pessoas, curiosamente, as pessoas que tiram a vida do casal no "primeiro final", agora voltam ele casado com a Melissa e ela noiva de Pedro. A Melissa ainda não mostrou sua verdadeira face, em compensação temos um Pedro já controlador e muito ciumento e que ainda nem faz ideia que a noiva (nem sei que denominação dá ao Felipe... kkk) sei amor de vidas. Estou muito curiosa como a autora pretende administrar tudo isso. Achei interessante ver a a Emília volta nesta vida ainda querende se vingar a Vitória, sua mãe agora. E, pelo que entendi, haverá o encontro dela com o seu antigo amor da vida passado o Bernardo, quem sabe ele seja a redenção da Emília, que a faça esquecer a vingança contra a Vitória e essa reveja o erro do passado de ter abandonado a filha pequena e o marido, sem a menor consideração, em busca de um amor. Já tem alguns dias que começou a segunda fase, e se ver que o marido traído de Vitória na primeira e o ex-marido abandonado na segunda, Alberto. Um misto, talvez, de amor e ódio, vamos ver. Talvez não tenha o mesmo encantamento, ou talvez tenha, vamos ver como a Elizabeth Jhin vai conduzir esta estória linda.
Meu caro Sérgio, um grande abraço e até mais...
Que bom, anonimo.
ResponderExcluirTb achei a virada mt boa, Patrícia.
ResponderExcluirAssino embaixo, William.
ResponderExcluirQue bom que gostou, Andressa.
ResponderExcluirEntendo a preocupação, Paula. A novela teve uma queda evidente de ritmo mesmo, mas continua mt boa. bjs
ResponderExcluirÓtima a sua observação, anonimo. Concordo, embora eu tb tenha achado Escrito nas Estrelas ótimas, mas da metade em diante ela ficou mt arrastada. abçs
ResponderExcluirPode ver sim, Bell. É praticamente uma novela nova. bj
ResponderExcluirTá começando bem, Yasmin. bjs
ResponderExcluirConcordo, Ju. bjs
ResponderExcluirMerece elogios msm, Vanderlei. abçs
ResponderExcluirVamos torcer, anonimo.
ResponderExcluirPode sim, Adriana. Pode ver lá no Gshow que eles disponibilizam. Só ir no site da novela. E obrigado pelo carinho, fico feliz que goste dos textos. bjs
ResponderExcluirDemais mesmo, Gisa. E merece de fato. bjs
ResponderExcluirExcelente comentário, Gabriel. Eu tinha gostado de Eterna Magia do início ao fim e Escrito nas Estrelas até a metade. Já Amor Eterno Amor eu achei péssima. E, agora, Além do Tempo se mostra a melhor trama dela. Concordo com tudo.
ResponderExcluirPorlapazyporlavida lc, pode escrever o quanto quiser que eu gosto. E foi de tirar o fôlego mesmo esses momentos finais. Só cena boa e fecharam a primeira fase em grande estilo. A segunda fase começou mt bem e vamos torcer pra seguir assim. bjsssss
ResponderExcluirSem problemas, Lulu. bjs
ResponderExcluirMe conquistou tb, Melina. Obrigado pelo carinho. bjs
ResponderExcluirTá tendo uma boa repercussão msmo, Barbie. bjs
ResponderExcluirNossa, Isis, vc tá viciada mesmo. rs A novela é ótima mesmo e concordo. Só discordo de todos os prêmios pq tem Verdades Secretas e Sete Vidas que foram primorosas. Mas a trama está linda de se ver. bjs
ResponderExcluirFico feliz, António. abçs
ResponderExcluirÉ a melhor atualmente mesmo, Marilene. bjs
ResponderExcluirVamos torcer, Vera. E que bom que gostou do texto. =) Aquele final com o Felipe levando a Lívia embora na garupa do cavalo foi um clássico da Cinderela. Bjs
ResponderExcluirBrunno, por enquanto acho Sete Vidas porque precisa esperar o desenvolvimento da segunda fase.
ResponderExcluirFoi tudo lindo mesmo, Elvira. E tomara que consigam fazer uma segunda fase tão boa quanto. bjs
ResponderExcluirForam 87 capítulo excelente mesmo, F Silva. Mas teve controversa sim na cronologia porque na novela fica claro que era por volta de 1895 do século XIX. Até porque Mássimo havia comentado da recem-inauguração da Torre Eifel, tinha acabado a escravidão e nem deveria existir bola e futebol pro Alex jogar. E a própria autora, diretor, equipe e Globo falaram que houve uma passagem de 150 anos. Seria melhor ter dito que seria mais de 100 anos, sem especificar.
ResponderExcluirConcordo tb que a condessa é mt mais interessante que a Vitória falida. E a segunda fase teve uma quebra de ritmo, fica claro isso. Mas continua mt boa.
Discordo, Raquel. O principal mote da novela é justamente o amor além da vida de Livia e Felipe. É uma das raras novelas onde um dos maiores atrativos é justamente o casal principal. Sem eles não haveria justificativa para uma segunda fase. E vc é uma das poucas que não gostam. Eu tb acho que o diferencial da novela foi o fato de ter duas fases, mas não nego que sinto falta da de época. E é uma produção mt caprichada. bjs
ResponderExcluirMinha caríssima Letícia, há quanto tempo. Tava sumida de novo. E concordo com tudo, eu sempre gostei da trama, mas realmente a reta final é que despertou maior atenção. E valeu porque foram muitas cenas boas.
ResponderExcluirTb achei uma ótima sacada da autora trazer Emília rica e continuando com sua vingança. Na primeira fase, Vitória foi amolecida por Livia e agora a Emília deverá ser amolecida pelo Bernardo. Está tudo bem entrelaçado. Bjão e não suma!
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ResponderExcluirEspero ver. Só de olhar esses figurinos fico cheia de frio!
ResponderExcluirE penso no calorão que poderá ser a realidade ambiental fora do cenário.
Gosto de novela de época e de novela com fases. Mas se não tiver uma boa história, de preferência bem apresentada, tentando escapar aos clichés, nem figurino segura.
A primeira fase é impecável, npr!
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