A novela só conseguiu ser produzida em 1985, ou seja, dez anos depois, mantendo Lima Duarte como um dos protagonistas, mas com duas mudanças nas outras pontas do triângulo central. Betty e Francisco não voltaram, sendo substituídos por Regina Duarte e José Wilker. Após este período um tanto quanto turbulento, a história ambientada na fictícia cidade de Asa Branca (tratada como um microcosmo do Brasil) foi finalmente exibida, fez um imenso sucesso e ficou eternizada na memória dos telespectadores. O folhetim ainda foi reprisado três vezes: duas na própria Globo e uma no Canal Viva.
Os autores fizeram uma ótima sátira à exploração política e comercial da fé popular através de personagens carismáticos e bem exagerados. Os moradores de Asa Branca vivem em função dos supostos milagres atribuídos a Roque Santeiro, um coroinha e artesão de imagens sacras que morreu defendendo a cidade do perigoso bandido Navalhada (Oswaldo Loureiro) ----- boato que se espalhou no local, virando uma grande verdade ----- e todos veneram aquela figura.
Até mesmo uma estátua do 'Santo Roque' foi erguida em praça pública, servindo de homenagem para o 'salvador'.
Muitos poderosos lucram com este 'mito' e o usam para manipular a população, entre eles o prefeito Florindo Abelha (Ary Fontoura), o conservador padre Hipólito (Paulo Gracindo), o comerciante Zé das Medalhas (Armando Bógus) ---- o que mais explora a imagem do santo ---- e o fazendeiro Sinhozinho Malta, que até obrigou a amante Porcina a espalhar que era viúva de Roque (ela sequer o conhecia, mas contou a todos que foi casada com o 'santo'), transformando-se assim em um grande patrimônio da cidade. Ou seja, todo o enredo envolvendo o herói do local era bastante proveitoso para várias figuras influentes, ao mesmo tempo que trazia fama para o lugar e servia para manter a população sob controle.
Mas a história sofre uma grande virada quando o mártir volta vivo 17 anos depois. Interpretado pelo saudoso José Wilker, o personagem provoca um verdadeiro alvoroço na vida dos poderosos ---- que se sentem ameaçados com este inesperado retorno ---- e ainda deixa Porcina completamente apaixonada por ele, formando a partir de então o principal (e inesquecível) triângulo amoroso da trama junto de Sinhozinho Malta. Roque também deixa a verdadeira viúva (Mocinha - Lucinha Lins) ----- filha do prefeito e da beata Dona Pombinha (maravilhosa Eloisa Mafalda) ---- desnorteada com sua volta, uma vez que a mulher nunca havia se conformado com seu desaparecimento. Ela, inclusive, é cortejada pelo sombrio professor Astromar (Rui Rezende) e ignora as investidas do admirador, fazendo de tudo para voltar para os braços do seu único amor.
O enredo central fica voltado para o dilema de contar para todos que a lenda nunca existiu ou simplesmente fingir que nada aconteceu, mantendo tudo do jeito que estava. Há um conflito de interesses do início ao fim da trama. O padre Albano (Cláudio Cavalcanti), por exemplo, defende que tudo seja explicado para o povo, enfrentando forte resistência dos que querem optar pelo sigilo. E, obviamente, entre os que preferem não revelar a existência deste homem na cidade estão Florindo Abelha, Hipólito, Sinhozinho Malta e o Zé das Medalhas. Todos brilhantemente interpretados, vale ressaltar. Ary Fontoura deu um verdadeiro show na pele do prefeito, fazendo ainda uma ótima dupla com Eloísa Mafalda; os saudosos Paulo Gracindo e Armando Bógus mostraram o quão talentosos eram interpretando o conservador padre e o ambicioso Zé, respectivamente. Enquanto Lima Duarte viveu um de seus melhores papéis (senão o melhor) na televisão.
Além de toda esta atrativa história, é preciso mencionar também o lado do realismo fantástico que esteve presente. A população temia o misterioso lobisomem e morria de curiosidade para descobrir sua verdadeira identidade. No final, ficou comprovado que o soturno professor Astromar era a criatura sinistra ----- embalada ao som inesquecível de 'Mistérios da Meia Noite', de Zé Ramalho. Também houve um divertida rivalidade na cidade após a chegada de Matilde (Yoná Magalhães) e suas meninas (Ninon - Cláudia Raia, em sua primeira novela, e Rosaly - Isis de Oliveira), que abriram a boate Sexus no local e precisaram enfrentar a fúria do padre Hipólito e das beatas lideradas por Dona Pombinha. Os embates entre as fogosas mulheres e as religiosas eram sempre ótimos.
A metalinguagem foi abordada na novela através do mulherengo personagem de Fábio Jr., o Roberto Mathias, que chega à cidade junto com uma equipe de cinema para filmar a saga do Roque Santeiro, onde ele vive o protagonista. O galã se envolve com várias mulheres, entre elas Lulu (Cássia Kiss) --- esposa de Zé das Medalhas ---, Marilda (Elizângela), Tânia (Lídia Brondi) --- filha de Sinhozinho --- e até mesmo Porcina. Aliás, Lulu era a menina que dizia ter visto Roque depois de morto, o que acabou mexendo com sua vida totalmente, incluindo um casamento indesejado, onde era reprimida pelo marido.
E claro que é impossível abordar esta clássica novela sem enfatizar o imenso sucesso que Sinhozinho Malta e Viúva Porcina fizeram. Lima Duarte e Regina Duarte tiveram uma química arrebatadora e os dois protagonizaram uma cena melhor que a outra, com destaque para as sequências que a espalhafatosa mulher obrigava o amante a se comportar como um cachorrinho adestrado. A música Dona, do Roupa Nova, explodiu e virou a marca do par. Ambos, aliás, tinham bordões que caíram no gosto popular. Ele balançava o relógio e as várias correntes que usava em seu punho, enquanto perguntava: "- Tô certo ou tô errado?", e ela gritava "- Minaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!" cada vez que queria falar com a empregada vivida pela ótima Ilva Niño.
O casal fez tanto sucesso com o público que a viúva ficou com Sinhozinho no último capítulo, ao contrário do que estava previsto. A cena da mulher deixando Roque Santeiro ir embora da cidade, sozinho em um avião, para ficar ao lado do seu amado coronel, até hoje é lembrada e entrou para a história da teledramaturgia. Este desfecho, inclusive, foi claramente inspirado no filme "Casablanca", de Michael Curtiz, um dos maiores clássicos do cinema. Lima e Regina viveram grandes momentos que os marcaram para sempre profissionalmente ----- não por acaso os atores até hoje citam este trabalho com muito carinho e os dois reviveram o par no especial dos 50 anos da Rede Globo. Além deste emblemático final, é preciso também citar o criativo desfecho do ambicioso Zé das Medalhas, que morreu soterrado por elas, e o fim de Mocinha, que enlouquece e fica perambulando pelas ruas vestida de noiva.
O elenco grandioso ainda contou com nomes como Patrícia Pillar (Linda) ----- assim como Cláudia, foi sua estreia na televisão ----, Ewerton de Castro (Gérson), Othon Bastos (Ronaldo), Walter Breda (Francisco), João Carlos Barroso (Toninho), Tony Tornado (Rodésio), Cristina Galvão (Dondinha), Ângela Leal (Odete), Regina Dourado (Efigênia), Ângela Figueiredo (Selma), Lilian Lemmertz (Margarida), Luiz Magnelli (Decembrino), Dhu Moraes (Dona Maricota), entre outros.
"Roque Santeiro" foi um verdadeiro clássico da teledramaturgia e este imenso sucesso completa 30 anos neste 24 de junho de 2015. A trama ficou no ar entre o mesmo dia de 1985 e 22 de fevereiro de 1986. Com direção geral do saudoso Paulo Ubiratan, esta novela foi um marco, não só na vida dos atores, como também na dos telespectadores, que até hoje se lembram em detalhes da história tão bem escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Estas três décadas de 'vida' merecem muita comemoração, implicando em uma boa dose de saudosismo. Afinal, é sempre prazeroso lembrar de uma produção tão significativa.
Que saudade! Nossa, TRINTA ANOS!!!!! Que gostoso voltar no tempo.
ResponderExcluirHomenagem merecida de uma novela icônica. Regina Duarte e Lima Duarte viveram seus melhores momentos, que me desculpem as Helenas e o Sassá Mutema. Esse foi o melhor casal de novelas de todos e todo mundo shippava sem nem ao menos saber o nome que isso seria dado 30 anos depois.
ResponderExcluirEssa novela sim esvaziava as ruas, e não aquela montagem ridícula da globo pra tentar promover o ultimo capitulo de certa novela chata. Lembro de brincar na casa dos meus primos o dia inteiro, na rua mesmo e depois a tardinha correr pra dentro de casa pra assistir as 3 novelas: A gata comeu, ti-ti-ti e Roque Santeiro. Ô epocazinha boa que foi a decada de 80...
ResponderExcluirOlá, Sérgio...puxa...30 anos já...e a exploração política e comercial da fé popular continua igual e podes crer, com figuras bem carismáticas e exageradas , ...não sabia que Betty Faria (Viúva Porcina) e Francisco Cuoco (Roque Santeiro) seriam os protagonistas , apesar que tanto Regina como Wilker, não ficaram devendo nada e claro, Lima Duarte , com o saudoso Sinhozinho Malta.Tô certo ou tô errado?" Verdade, fez um imenso sucesso e ficará eternizada na memória de muitos.Eu devo ter assistido numa dessas reprises citadas... Bela homenagem/análise,agradecido, belos dias,abraços!
ResponderExcluirTinha me esquecido de muitos detalhes, Sérgio. Foi bom ler essa sua justa homenagem. Mas nada superará a Porcina com o Sinhozinho.Que casal! E digo mais, o Wilker ficou apagado nessa novela porque o personagem era mais interessante como 'mito'. Quando foi personificado ficou ruim. Tanto que o final foi mudado. Saudade do Armando Bógus!
ResponderExcluirQue coisa boa recordar um belo trabalho como esse. E vc viu a Regina de Viúva Porcina no Vídeo Show com o Tony Tornado? Maravilhoso!
ResponderExcluir30 anos já? CREDO!! Bom lembrar! abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirAdorooo!!!
ResponderExcluirPrefiro as novelas mais antigas as novas não acompanho mais,parece tudo muito igual.
bjokas =)
Nessa época as novelas chamavam nossa atenção de qualquer jeito, já na abertura começava o atrativo, super criativas, ao contrario das de hoje que são hiper sem graça. A trilha sonora também contribuía, só feras, só musica de qualidade. O elenco dispensa comentários, nada de rostinhos bonitos nas novelas, só gente de gabarito. Os autores esbanjavam criatividade, as tramas eram bem boladas, já as de agora não se pode dizer o mesmo.
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ResponderExcluirTrinta anos!!!
Uma trama realmente inesquecível e marcante.
Valeu o destaque, Sérgio.
Gostei de ler o seu excelente texto, relembrando esta memorável novela.
Abraço.
Sergio, 30 anos ?????? Meu Deus!!!!! Eu adorei a novela e muito me Diverti com ela. Eu me deliciei com sua postagem. Bjs.
ResponderExcluirAlgo a comentar...
ResponderExcluirEssa foi a primeira telenovela que eu acompanhei ainda pequena, e Sérgio, ela, juntamente com "A Gata Comeu", de Ivani Ribeiro, exibida também em 1985 no horário das seis, "Dona Beija, de Wilson Aguiar Filho, exibida em 1986 na extinta tv Manchete, e "Vale Tudo", de Gilberto Braga, em 1988, foram as únicas novelas que eu via as pessoas se reunirem na sala de casa para assistir juntos. Me lembro que ninguém gostava de assistir só. Desligavam a tv e iam lá pra casa pra acompanharmos juntos.
Particularmente eu acho "Roque Santeiro" a melhor novela das oito exibida até hoje, seguida de "Vale Tudo". Além da excelente saga do coroinha que foi santo sem nunca ter sido, criada por Dias Gomes e desenvolvida por Aguinaldo Silva, dos 209 cap. Silva escreveu 110, a novela tinha também excelentes tramas paralelas. Sim, uma excelente sátira nacional que apesar do tempo, ainda continua atual. Isso porque a novela debateu sobre corrupção, dogmas da igreja, religião, fé e crendice e prostituição. São ou não temas atualíssimos? Bem lembrado o tema do imaginário popular através do amor de uma prostituta pelo lobisomem. "misterios da meia noite..."
Sim, Sérgio, de fato o Sinhozinho Malta foi o melhor papel do Lima Duarte na tv, e a Viúva Porcina o melhor momento, entre tantos, da grande Regina Duarte na teledramaturgia. Nessa novela, dois vilões inesquecíveis eram os protagonistas.
Gostaria de acrescentar ainda que "A Gata Comeu", foi a melhor novela das seis até hoje exibida. Uma comédia romântica perfeita. A saga da geniosa e mimada Jô Penteado e seu tumultuado romance com o professor Fábio também completam 30 anos. Falamos disso aqui recentemente. Um sucesso que agradou a todos, desde os mais velhos até os mais jovens, inclusive a criançada.
E "Dona Beija", com Maytê Proença em seu melhor papel na tv, como a melhor telenovela que a Manchete produziu, isso porque "Pantanal", que é considerada o maior sucesso daquela emissora, me fazia dormir em frente a TV. A saga da bela, destemida e controversa Ana Jacinta de São José, me agradou muito mais. Aliás, não sei se você já fez um poste sobre ela. Ano que vem teremos os 30 anos desse grande sucesso da saudosa tv Manchete.
É sempre um prazer acompanhar teus posts...
Aguardando os próximos...
Abraços...
Excelente novela. Chegou a bater os 100 pontos no ultimo capitulo. Uma curiosidade de Roque Santeiro é que o personagem titulo vivido por José Wilker só entra na novela meses depois, as chamadas de estreia utilizam imagens do ator em outra novela chamada Transas & Caretas, de 84, já que Wilker só começaria a gravar a novela bem depois. Outro fato semelhante em outra novela de enorme sucesso foi em Vale Tudo onde a inesquecível Odete Roitman sequer era citada nas chamadas e só apareceu no capitulo 30, ou seja, mais de um mês após a novela estar no ar. Aliás outro fato curioso é que Beatriz Segall não era a primeira opção de Gilberto Braga pra viver a vilã mas sim a atriz Odete Lara, que recusou o papel, dai o nome. Beatriz já tinha vivido uma vilã parecidíssima em Agua Viva, a Lourdes Mesquita. Bem, me empolguei e quis lembrar desses fatos curiosos, mas voltando a Roque Santeiro foi uma novela memorável, parabéns pela lembrança!
ResponderExcluirOi Sérgio,
ResponderExcluirNão sabia que a Ditadura censurou
a primeira edição de Roque Santeiro.
Não assisti nenhuma reprise,
mas conheço os principais personagens
dessa produção.
Gostei de relembrar personagens
que nunca serão esquecidos!
Ótima semana,bjs \o/
Olha Sérgio Santos, sou obrigado a concordar quando acusam a Globo de não ser como antes, da queda de qualidade da sua programação e de suas novelas. Roque Santeiro sim representa a verdadeira rede Globo que crescemos assistindo, mas atualmente não tá dando pra defender mais não. As novelas estão muito ruins, ate respeito seu gosto mas simplesmente é uma ou outra que salvam, como a das 6. O resto da programação esta péssimo. O jornal Nacional esta dando vergonha alheia de assistir com aquela descontração forçadíssima, os apresentadores se levantando toda hora, fazendo gracinha. Tem horas que parece que estão copiando o novo Video Show que aliás também esta ficando forçado, over mesmo. E o que foi aquele esticamento do programa por causa da morte do cantor sertanejo? Meu Deus, não bastasse o constrangimento da Sandra Annemberg antes no jornal Hoje tendo que dar uma de Sonia Abrão ainda vimos o vídeo show a seguir explorar o assunto porque estava dando ibope pra globo que há muito tempo não dava. Chegaram ao ponto de cancelar a sessão da tarde pra continuar com o festival de "homenagens" ao cantor que diga-se de passagem nem era nenhuma celebridade assim no real sentido da palavra. Olha, pra mim a globo caminha pro fim. O que você acha desse programa mais do mesmo que virá aos sábados com todos os apresentadores da geladeira do projac? Já não basta aquela coisa chamada Encontro durante a semana?
ResponderExcluirEngraçado que o site aqui não comentou nada sobre o sensacionalismo na TV em cima da morte do cantor Cristiano Ronaldo(rsrs), PRINCIPALMENTE da dona globo que antigamente não fazia esse tipo de coisa mas agora que perde feio no ibope resolveu apelar também. Enquanto a sua programação vespertina explorava o "assunto" a Record, tão criticada sempre, mostrava outras matérias no programa da tarde e não fez como as outras. Mas isso passou batido pro Sergio e pra Patricia Kogut.
ResponderExcluirNão acredito Sérgio, 30 anos já?
ResponderExcluirNossa, estou ficando velha mesmO, pois quando assistia essa novela eu ainda era uma mocinha....hihihihi
Foi a melhor novela de todos os tempos e você narrou com uma energia, uma vitalidade, que dá vontade de recordar e assistir novamente!!!
Ahh, a viúva Porcina embalada pela canção Dona... chegava a arrepiar quando ela aparecia e a canção tocava... Parece que foi ontem!!!
José Wilker, maravilhoso e pena que já partiu...
E sem contar no inigualável Lima Duarte, com aquelas pulseiras barulhentas....hahahahaha dando vida ao Sinhozinho Malta.
Adoraria assistir novamente...rsrs
Gostei demais da homenagem amigo, afinal recordar é viver!
Ah e aproveitando o ensejo, que recordar é reviver, te convido para a festa dos 4 aninhos do meu blog onde você é TOP/VIP demais...rsrs
Será um prazer ter você naquela festa amigo, pois sempre enriqueceu aquele cantinho com muito carinho!
Beijos e uma semana incrível! :))))
Anonimo, a pobreza cultural que vivemos é uma das causas desse circo sobre o acidente com o cantor sertanejo. Dias antes morreu Fernando Brant, compositor mineiro que escreveu algumas das mais belas músicas da nossa MPB, algumas do famoso Clube da Esquina e outros cantores e bandas mineiros como 14 bis, Milton Nascimento e Skank. Mas como é desconhecido da maioria da juventude de hoje que só gosta de sertanejo ou funk, passou despercebido também pelas emissoras que dedicaram apenas uns minutos pra lembrar do grande artista. Em compensação o outro lá que compôs pérolas como Bará, Berê teve o destaque todo na mídia.
ResponderExcluirO pior foi a globo obrigando o Zeca a se desculpar no vídeo show, patética essa globo. Não pode ter opinião própria mais no projac?
ResponderExcluirPassa rápido, né Gabriella?
ResponderExcluirMerecida mesmo, Joana. Novela histórica.
ResponderExcluirFoi uma novela excelente, anonimo.
ResponderExcluirPois é, Felis, a exploração da fé alheia continua em voga e não mudou NADA. Que triste isso. É uma pena que a novela seja tão atual. Não deveria. abçsss
ResponderExcluirSaudoso Armando Bógus, William. Saudade mesmo!
ResponderExcluirVi sim, Carla, foi mt bom. bjs
ResponderExcluirObrigado, Chica. bjs
ResponderExcluirFoi boa, né Bell? bjs
ResponderExcluirLuiz, tb não é assim. Tinha ator/atriz ruim naquela época também. E há várias aberturas ótimas hoje em dia. Outras péssimas tb, claro. Mas o elenco da novela foi excelente e a trama ótima.
ResponderExcluirMt obrigado, Vera. bjs
ResponderExcluirQue bom, Marilene! bjs
ResponderExcluirF Silva, e é sempre um prazer ler seus detalhados comentários. Mais uma vez me desculpo pela demora em responder. E adorei a lembrança de A Gata Comeu que tb amei e até escrevi sobre. Pois é, infelizmente o tema de Roque Santeiro é atualíssimo, o que é deprimente. E gostei desses seus adendos todos. As novelas do Benedito são arrastadas mesmo e não me surpreendo que vc dormia. Sobre Dona Beija ainda não escrevi não. E é verdade, Aguinaldo escreveu bastante a trama. Bjs!
ResponderExcluirObrigado, anonimo. E ótimos esses seus adendos. É verdade, foram semelhantes os casos da Beatriz e do Wilker que tinham perfis de grande importância, mas só entraram bem depois. Embora Odete seja mais emblemática, claro. abçs
ResponderExcluirNão sabia, Clau? Pois é, foi sim. Tristes tempos. Bjsss
ResponderExcluirAnonimo, eu discordo pq há novelas ótimas e péssimas como ocorre desde sempre. Atualmente a das seis e das onze são excelentes, a das sete mediana e a das nove péssima. Mas o Video Show ficou bem melhor pra mim, depois de anos cometendo equívocos como a fase do Zeca Camargo que foi trágica. E esse esticamento do VS foi desnecessário, assim como a imensa cobertura de todas as emissoras, sem exceção.
ResponderExcluirAnonimo, mais uma vez me sinto honrado em vc me comparar com a Kogut. E não citei isso pq teria que falar de todas as emissoras pq a Record tb explorou mt. E tb não quero encheção de saco pq iriam dizer que tenho preconceito com sertanejo e sei lá mais o que.
ResponderExcluirOi Adriana! Estamos velhos, viu. rsrs E adorei seu comentário entusiasmado tb. Pode deixar que irei. =) bjsss
ResponderExcluirRoque Santeiro marcou época, ditou moda, eternizou seus personagens e entrou para a história da teledramaturgia brasileira. E foi co-escrita pelo meu autor predileto,Dias Gomes, cujo texto sempre se caracteriza por ser atemporal.
ResponderExcluirPerfeito, Elvira!
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