O objetivo do estreante Daniel Ortiz era bem complicado: reerguer o horário das sete, afundado pelo fracasso "Geração Brasil", que conseguiu piorar ainda mais a audiência da faixa após a problemática "Além do Horizonte". O autor, supervisionado por Silvio de Abreu, resolveu apostar em uma trama simples para conquistar o público e, com a sua trama encerrada depois de seis meses no ar ---- cujo último capítulo foi exibido nesta sexta (08/05) ----, pode-se afirmar com convicção que a missão foi devidamente cumprida.
A novela foi baseada na sinopse original da saudosa Andrea Maltarolli (falecida em 2009) e mesclou muito bem espiritismo, comédia e drama. Ao contrário das duas obras anteriores, a trama não tinha pretensão alguma, tanto que apostou no folhetim tradicional que lembrou bastante, inclusive, as produções das 19h da década de 90. A história tinha a cara da faixa e não demorou muito para a audiência crescer, aumentando os índices preocupantes do horário ---- a reta final, aliás, elevou ainda mais os números, chegando a surpreendentes picos acima dos 30 pontos, marcando algumas vezes uma maior média que "Babilônia".
Uma estratégia inteligente do autor foi a inserção espaçada de novos personagens, já anunciados como presentes na trama nos créditos da abertura. Alguns, inclusive, tiveram a entrada antecipada em virtude da cobrança do público. Todos, de uma forma ou de outra, provocaram viradas na trama.
Adriana Máximo (Totia Meirelles), Scarlet (Mônica Iozzi), Pedro (Kadu Moliterno), Dirce (Marianna Armellini), Meire (Débora Olivieri), Oscar (Juan Alba), Nicolas (Hugo Bonemer), Kitty (Maitê Proença) e Morgana (Simone Gutierrez) foram alguns destes perfis que chegaram depois com o objetivo de movimentar a história, o que de fato ocorreu, mantendo o interesse pelo enredo, muito bem entrelaçado.
O acerto do casal protagonista ficou explícito logo nas primeiras cenas do par, composto por Laura e Caíque. Nathalia Dill e Sérgio Guizé tiveram química de sobra e os personagens viveram a clássica história do amor de outras vidas, incluindo uma situação que primava pela delicadeza: a presença constante de Bella (Nathália Costa), o espírito da filhinha deles que sempre estava presente e fazia de tudo para juntá-los, pois queria nascer. A música 'Diz pra mim', da Banda Malta, vencedora do programa "SuperStar", ajudou a deixar o clima de romance ainda mais bonito.
E toda esta tradicional história de amor ficou inserida em uma deliciosa trama que misturou momentos cômicos com muita vilania e dramalhão. A saga da aceitação da mediunidade de Caíque foi bem construída ----- ele virou grande parceiro de Castilho (ótimo Marcelo Médici), espírito que era seu amigo em outra vida e incorporava no protagonista para ajudá-lo nas cirurgias espirituais ----; assim como a busca em torno da identidade da verdadeira mãe de Laura ----- ela enfrentou vários obstáculos em suas investigações sobre o mistério que envolvia a foto de Adriana, Úrsula, Tina e Kitty juntas.
A inveja do ambicioso Marcos (Thiago Lacerda) foi mostrada desde o início e a vilania do canalha serviu para evidenciar o lado novelão tradicional de "Alto Astral". Entretanto, apesar de quase todas as maldades do filho de Maria Inês terem sido voltadas para o bom e velho clichê --- incluindo um previsível sequestro no último capítulo ---, vale elogiar a ousadia de fazer um malvado sem qualquer traço de humor, o que poderia provocar uma forte rejeição do telespectador. Mas, o maligno perfil funcionou bem no enredo e o sócio do Hospital Bittencout teve ainda uma boa parceria com Sueli, amante e secretária, interpretada com competência por Débora Nascimento.
Maria Inês, por sua vez, foi uma espécie de mocinha mais experiente do enredo. A personagem (mãe do mocinho e do vilão) sofreu a novela toda em virtude de um amor que não poderia ser concretizado por causa da 'doença' da melhor amiga. A ricaça não conseguia ser feliz em momento algum, mas na reta final descobriu a armação da víbora Úrsula (Silvia Pfeifer) e finalmente pôde ficar ao lado de Marcelo. Christiane Torloni ganhou um grande papel e aproveitou a oportunidade para brilhar. Ela teve uma nítida química com Edson Celulari, bom entrosamento com Sérgio Guizé e Elizabeth Savalla, e a dupla formada com Silvia, vale lembrar, ainda rendeu uma ótima metalinguagem envolvendo a explosão de um Shopping ---- quando as duas se salvaram, ao contrário do que aconteceu na época que faziam um casal lésbico em "Torre de Babel".
A irmã de Manuel (Leopoldo Pacheco), para culminar, ainda foi o foco central da última semana. Afinal, ela era a verdadeira mãe de Laura. A mocinha era filha dela com Marcelo. Úrsula roubou a menina, colocando o bebê na porta do filho de Vicente (Otávio Augusto), com o intuito de impedir que a rival tomasse conhecimento da existência deste vínculo eterno com o amor de sua vida. Este enredo foi muito bem amarrado e todas as pontas se juntaram no final, proporcionando um desfecho bonito, coerente e inesperado. Christiane Torloni e Nathalia Dill, aliás, merecem elogios pela belas cenas. Silvia Pfeifer também se destacou.
Já a comicidade da novela ficou por conta de Samantha e Pepito. Cláudia Raia se destacou merecidamente, fazendo uma dobradinha impagável com o estreante Conrado Caputo. Os dois protagonizaram uma sucessão de cenas hilárias, com direito a várias homenagens (inseridas através de muita metalinguagem) aos 30 anos da carreira televisiva da atriz. A Globo até ficou tentada em criar um seriado para a dupla devido ao sucesso. Entre as situações mais pitorescas vividas pela dupla dinâmica, estão a viagem para o Oriente Médio (onde a 'vidente' conheceu um rei vivido por Igor Rickli) e a gravação de um clipe de funk. É preciso citar também Simone Gutierrez que formou um grande time com eles. Afinal, Morgana era o espírito que ajudava, ao mesmo tempo que atormentava, a paranormal com suas previsões, fazendo questão de soltar sempre uma gargalhada demoníaca a cada aparição.
O núcleo de Tina (Elizabeth Savalla) também foi responsável por uma boa dose de humor e leveza na história. As constantes brigas daquela escandalosa família --- onde vários tinham nomes de países ---divertiram e Afeganistão (Gabriel Godoy, uma das gratas surpresas) era o personagem mais hilário: o filho burro preferiu uma legião de pérolas, trocando nomes e acrescentando 's' em tudo quanto era palavra. Mas, apesar da comicidade, esta trama conseguiu apresentar bons conflitos envolvendo todos os perfis: a matriarca ---- que tinha outra família e na verdade era milionária ----, Bélgica (talentosa Giovanna Lancellotti) ---- a invejosa menina que sonhava em ser a 'amiga' rica ----, Israel (Kayky Britto) ---- rapaz viciado em fortes tranquilizantes que foi acusado injustamente de um erro médico ---- e Itália (Sabrina Petraglia) ---- que foi humilhada por César (Alejandro Claveaux) e se vingou na mesma moeda.
Outro acerto foi a trama envolvendo os espíritos. Bella não falava nada, mas Nathalia Costa encantou e seus gestos valiam cada aparição. O mistério inusitado envolvendo Dirce e Meire ---- as duas eram fantasmas e uma delas não sabia que tinha morrido ---- despertou curiosidade, destacando o bom entrosamento de Débora Olivieri e Marianna Armellini, que ganharam a companhia do ótimo Rodrigo Lopez (Salvador, espírito de um chef de cozinha) com o decorrer da novela. E Marcelo Médici foi mais um êxito de toda esta trama. Castilho mesclava momentos sérios e cômicos, sendo o fiel escudeiro de Caíque. Na reta final, ele ainda fez uma hilária dupla com Simone Gutierrez, que foi sua colega de cena na excelente novela "Passione". Morgana deixava o falecido médico em pânico. Vale mencionar também o espírito do faxineiro do hospital, interpretado pelo veterano Pedro Farah, que só era visto por Caíque e Azeitona. No final, ele foi embora junto da mulher (simpática Hilda Rebello) que veio buscá-lo em uma cena sensível.
Além de todos os pontos positivos mencionados, é preciso elogiar a história envolvendo Sueli e Azeitona, que evidenciou o talento de Ana Carbatti (Aurélia), comprovou que JP Rufino (grata revelação de "Além do Horizonte") veio para ficar e ainda mostrou uma nova faceta de Débora Nascimento. Também se faz necessário citar outros ótimos atores que convenceram sempre que apareceram em cena, como: Marilu Bueno (Marieta), Adriana Prado (Suzana), Sophia Abrahão (Gaby), Sérgio Malheiros (Emerson), Nando Rodrigues (Ricardo), Débora Rebecchi (Liz), Raquel Fabbri (Bia), Otávio Augusto, Norival Rizzo (Escobar), Marat Descartes (Fernando), Rosanne Mulholland (Débora), Alejandro Claveaux e Totia Meirelles; além de Mônica Iozzi, que foi a grande surpresa da novela --- brilhou nas duas identidades: Scarlet e Cidinha.
Porém, o folhetim teve erros que merecem menção. Muitas vezes o núcleo da família de Samantha ficava deslocado na história e o enredo sobre a rivalidade entre Ricardo, Emerson e César na natação não empolgou. A súbita mudança de personalidade de Liz ---- que era um poço de integridade, mas depois não se importou em se voltar contra a melhor amiga ---- ficou forçada. Aliás, não precisava deste artifício pobre para juntar Israel e Bia, um casal lindo, que demorou demais para ficar junto (um equívoco aproximá-los somente na penúltima semana). E Rosanne Mulholland merecia mais destaque, afinal, sua vilã Débora prometia inicialmente, mas pouco apareceu. Houve também uma demora excessiva para desenrolar o enredo da falsa doença de Úrsula. Várias vezes a sensação de enrolação foi sentida. O autor também poderia ter explorado mais a parceria de Simone Gutierrez e Marcelo Médici. Só que, analisando todo o conjunto, foram erros pequenos diante das qualidades apresentadas.
O último capítulo apresentou todos os clichês possíveis, honrando o que foi toda a história. Mas, um dos acertos deste folhetim foi mostrar que o tradicional e o previsível também funcionam caso sejam inseridos com competência. O sequestro de Laura foi cheio de tensão, assim como a cena em que Caíque briga com Marcos, atirando nele acidentalmente. O mocinho incorporou o espírito de Castilho e salvou a vida do irmão, que ficou extremamente grato, finalmente acreditando no dom do seu 'rival'. Bélgica, Gustavo e Adriana foram punidos pela justiça com serviços comunitários, 5 e 30 anos de detenção, respectivamente. Úrsula teve o melhor castigo que poderia receber: descobriu que estava com a doença terminal que tinha inventado e só lhe restou a empregada para conversar ---- seu desfecho foi uma clara homenagem ao fim de Branca Letícia de Barros Motta (Susana Vieira), em "Por Amor". Grande sacada do autor.
O final dos espíritos indo embora para outro plano foi muito bonito e destacou Débora Olivieri, Marianna Armellini, Rodrigo Lopez, Marcelo Médici e Simone Gutierrez. Outro momento merecedor de elogios foi a reconciliação de Itália e César: a filha de Tina correu atrás do nadador e viajou com ele. Já a cena do casamento de Laura e Caíque --- ocorrido no Rancho Maltarolli, em uma singela homenagem a Andrea --- primou pela sensibilidade e expôs todos os casais que se formaram ao longo da novela: Tina e Manuel, Bia e Israel, Marieta e Vicente, Scarlet e Ricardo, Afeganistão e Dirce, Itália e César, Liz e Nicolas, e Maria Inês e Marcelo. A última cena foi um lindíssimo clipe protagonizado por Laura, Caíque e Bella (que, ao contrário de antes, tagarelava sem parar) na praia, felizes e embalados pela música "Diz pra mim", após tantas dificuldades. Um belo desfecho para uma gostosa trama.
"Alto Astral" começou de forma despretensiosa, conquistou o público, e terminou reerguendo a audiência do horário das sete da Globo ----- o folhetim chegou a 31 pontos de pico no último capítulo e fechou com média geral de 22 pontos, três a mais que "Geração Brasil" (19 pontos, pior índice da faixa). Daniel Ortiz (que já escreveu novelas no Oriente Médio, na América Latina e foi colaborador de "Passione" e do remake de "Guerra dos Sexos") fez uma bela estreia e Silvio de Abreu mostrou que valeu a pena o investimento em mais um discípulo seu ---- ele também foi o 'mestre' de Maria Adelaide Amaral, Elizabeth Jhin e João Emanuel Carneiro. A deliciosa comédia romântica/espírita funcionou perfeitamente na faixa e foi muito agradável acompanhar este simples, mas bem feito, folhetim. A saudosa Andrea Maltarolli, onde quer que esteja, com certeza está feliz.
Que textão! Adorei. Concordo com todos os elogios aos acertos e com o parágrafo que destacar o que poderia ter sido melhor.A novela foi levinha, gostosa e bem melhor que as que vieram antes. Pena que acabou.Amei o clipe final de Laura e Caíque.
ResponderExcluirPERFEITO TEXTO, LINDA NOVELA!
ResponderExcluirSérgio, querido, você sabe que eu não me empolguei muito com essa novela. Vi esporadicamente e achei boazinha no máximo. Mas a reta final eu acompanhei e me lembrou o caso de Além do Horizonte que também deu uma engrenada boa nos momentos derradeiros. Os capítulos ficaram muito bons e eu achei o último capítulo lindo e completo. Teve comédia, drama, emoção e tensão. Esse autor estreou muito bem e Andrea Maltaroli deve estar feliz mesmo onde quer que esteja. E será que ela está como espírito vendo tudo? Quem sabe... Um beijo.
ResponderExcluirSérgio, essa novela eu não vi assiduamente como faço com a linda Sete Vidas, mas vi bons pedaços como faço com Malhação.E foi uma novela gostosa e leve, apesar das vilanias necessárias para o enredo andar. Era a cara do horário e concordo que lembrava um pouco as novelas da década de 90. O casal protagonista super deu certo, a Samantha com o Pepito foi um show e também adorei a parte dos espíritos. Esses seus balanços finais são sempre incríveis. O de Alto Astral não fugiu a regra.
ResponderExcluirAdorei o último capítulo, adorei a novela e adorei esse seu resumão final analisando a tragetória da novela. Essa novela mostrou que um arroz com feijão bem feito é muito melhor que algo ousado ou inovador demais que não agrega nada.E também ensinou pra Boogie Oogie como usar dramalhão e clichê com competência, o que aquele outro autor não fez porque aquela novela foi uma porcaria.Daniel Ortiz já está apto para escrever outra novela das sete o quanto antes. Aguardo.
ResponderExcluirComo não assisti, vim deixar meu abração e desejar um lindo fds! chica
ResponderExcluirFaltou mencionar a ultima cena de Thiago Lacerda e Christiane Torloni. Sinceramente não suporto Claudia Raia mas sobre gostos não há nada escrito. O pior definitivamente foi Kaike Brito, ele sabe ser ruim. Abraço.
ResponderExcluirEssa novela foi muito gostosa de assistir. Com várias tramas interessantes. Tinha coisas pesadas, mas também tinha um humor maravilhoso.
ResponderExcluirVou sentir saudades de todos, mas principalmente da Samantha e do Pepito, do Afeganistão e seus erros de português e da família da Tina.
Que pena que acabou. Só sobrou "Sete vidas" e "Malhação", que estão sensacionais.
Sinceramente não estou empolgada com "I love Paraisópolis", parece que vai ser chata. Vamos ver, espero que eu esteja errada.
Bjsss Sérgio, Parabéns pelo texto!!!!
Concordo com tudo Sérgio! Vale mencionar também a homenagem à Andrea Maltarolli, que teve seu sobrenome como nome do rancho onde Laura e Caíque se casaram. Uma homenagem simples,mas não deixa de ser bonita.
ResponderExcluirAbraços!
ResponderExcluirOlá Sérgio,
Que trabalho o seu na elaboração deste texto, hein? Ficou perfeito. Uma trama, por mais que agrade, sempre deixa alguns furos, mas, como você destacou, nenhum comprometeu o bom nível de 'Alto Astral'. E, falando em furo, algo que observei é que o casarão onde os espíritos da Dirce e de sua mãe moravam, era cheio de teias de aranha e, nos últimos capítulos, estava limpinho-rsrs.
Gostei muito da novela e de seu final. Uma trama leve, divertida e envolvente.
Ótimo final de semana.
Abraço.
Alto Astral foi uma ótima novela, Sérgio. Bom elenco aliado a uma boa trama só podia resultar numa boa novela. Nathalia Dill finalmente foi valorizada após aquela palhaçada que fizeram com ela em Joia Rara e da figuração de luxo em Avenida Brasil. Thiago Lacerda me surpreendeu e deu o tom certo para o Marcos, tornando o personagem detestável como devia ser. Sérgio Guizé também mandou bem, apesar de ter detestado o Caíque da metade pro fim da novela, achava ridículo o personagem ficar falando sozinho em todo canto. Cláudia Raia esteve bem como sempre apesar de achar que ela ficou totalmente deslocada da trama, não que isso tenha sido necessariamente ruim. Gostava das armações da Samantha no início da novela. Mas a personagem realmente era hilária. Mônica Iozzi mostrou que também é uma ótima atriz e teve sintonia com seus colegas de elenco. Christiane Torloni finalmente pegou um bom papel, já que a Tereza Cretina de Fina Estampa era terrível de ruim e a Rebeca de TiTiTi era um sonífero só. Ainda mais nessa reta final, quando descobriu que era mãe da Laura, a atriz pode brilhar. Não esperava por isso, estava apostando que seria a Tina, já que o autor não seria besta de colocar as detestáveis Úrsula, Adriana e Kitty como mãe da mocinha. A Totia Meirelles, aliás, termina outra Novela presa, será que a Adriana vai aceitar Jesus? Adorei o final da Úrsula, mas queria ver ela sofrendo mais. Depois do Marcos ela era a personagem que eu mais detestava. Débora Nascimento mostrou que evoluiu e as crianças deram show. O núcleo da Tina era ótimo e pra mim a única exceção era o Israel por que acho o Kayky Brito ruim demais e foi o único por quem não me interessei, justamente por achar o ator ruim. Os outros filhos gostei muito, principalmente o Afeganistão, quando vi que ele ia terminar com a Dirce pensei que iam matar o personagem, ainda bem que não, mas achei o final dele muito tosco, preferia que a Dirce tivesse cantado pra subir e ele tivesse ficado sozinho mesmo. Gostava da Scarlet tanto com ele quanto com o Ricardo. Acho o Guilherme Leicam muito ruim também e ainda fazia um personagem detestável, mas pelo menos se redimiu no final, assim como a Bélgica. Enfim, gostei muito da novela, foi simples, divertida e despretensiosa, soube usar os clichês diferentemente de Boogie Oogie que fazia tudo de forma mexicana. Foi a melhor novela do horário desde Sangue Bom (apesar de nem chegar perto pra mim). Já estava desacreditado do horário depois daquelas duas tragédias que vieram antes e por isso nem dava nada por ela, mas me surpreendi. Agora essa nova não me anima não... Mas só assistindo pra saber. Silvio de Abreu é o gênio maior da Globo na minha opinião, só lança pupilo bom! Faz muita falta no horário nobre.
ExcluirAbraços
Essa novela teve momentos impagáveis com a Samanta e momentos chatinhos. Mas o final foi bacana
ResponderExcluirbig beijos
Eu não dava nada por essa novela mas ela foi me conquistando aos poucos. Não a ponto de ver todo dia, mas de ver ao menos 3 vezes por semana. Foi uma historinha muito agradável e essa sua análise final ficou impecável.
ResponderExcluirSergio, ficou muito boa sua postagem. Abordou todos os pontos que mereciam nota. Gostei muito da novela, leve, divertida... bem agradável de se ver. Bjs.
ResponderExcluirEu vi pouco dessa novela então nem posso opinar muito, mas o engraçado é que quando a Globo vai bem de audiência os urubus somem do seu blog, não é? Nenhum aparece pra dizer que a Globo vai acabar, que tá tudo um fracasso... hehe
ResponderExcluirConcordo plenamente, Sérgio. "Alto Astral" teve trajetória vitoriosa no horário das 7. Não foi um achado, pois não abriu mão dos vários clichês que costumam predominar nas histórias de amor de vidas passadas, mas cumpriu sua missão com louvor e mereceu a boa audiência que teve. O elenco da novela era grande, mas o autor sabiamente foi introduzindo aos poucos alguns personagens-chave da trama. E essa foi apenas uma amostra de como a novela acertou ao optar por um rítimo não tão corrido. Claro que algumas situações poderiam ter se desenrolado antes da reta final, não só a falsa doença da Úrsula, como também o próprio mistério em torno da verdadeira mãe da Laura, que passou a sensação de não sair do lugar e chegou a lembrar a enrolação em torno do "segredo de Carlota" em "Boogie Oogie". Ainda bem que, ao contrário de Rui Vilhena, Daniel Ortiz não deixou que isso tomasse conta de toda a novela a ponto de prejudicar seu desenvolvimento e o final fez valer toda a expectativa criada. Laura ser filha de Maria Inês e Marcelo, que havia sido sequestrada por Úrsula, foi inesperado e coerente, afinal o fato de Maria Inês achar que sua filha havia nascido morta e não poder ter mais filhos a levou a adotar Marcos e Caíque. Os bons resultados de "Alto Astral"(que chegou a vencer no ibope a problemática "Babilônia" várias vezes) são a prova de que o tradicional "feijão com arroz", se bem feito, ainda agrada! Vai deixar saudade!
ResponderExcluirAdorei o final da novela, a novela e a audiência merecida vao fazer muita falta ao horário, os protagonistas e o elenco tiveram uma boa afinidade com o público.
ResponderExcluirSó que eu me pergunto se esse realmente seria o final planejado pelo autor desde o começo, li boatos de que os protagonistas morreriam no último capitulo durante o sequestro e que Caíque e Laura se tornariam espiritos ou algo parecido, claro que a Bella ja teria que ter nascido aquela altura e a sequestrada no caso teria que ser a Tina caso ela fosse a mãe verdadeira da Laura. Claro que nem sempre a gente tem que acreditar nessas noticias, mas se a gente se lembrar do começo, a novela dava a entender isso ou dava insinuações estranhas mediante os diálogos de Caíque e Castillo, fora que na vida passada eles já tinham morrido uma vez com a Laura salvando o Caíque, e dessa vez poderia acontecer o contrario. Pode até ser que o autor tenha mudado alguma coisa devido aos fãs de Laurique, mas enfim, tudo isso pode ser apenas imaginação minha né.
Agora com relaçao ao segredo da mãe da Laura achei legal a escolha da Maria Ines mas acho que o autor estava em dúvida entre Maria Ines e Tina, qualquer uma das duas poderia ser mesmo a mãe da Laura, acho que só na última semana ele deve ter decidido entre as duas.
O legal disso tudo é que eu sempre fico mexendo nas minhas imaginações e fico me perguntando como seria caso a Tina fosse a verdadeira mãe da Laura, faria muito sentido também, fora que eu nunca engoli o fato do marido da Tina ser o verdadeiro pai do Nicolas, pode ser que ele mesmo já soubesse disso e por isso mesmo sempre desprezava o Nicolas a ponto de querer ficar com a fortuna dele, esse personagem aparentava ter muitos segredos não revelados. Seria interessante se tivessem feito também um final com a Tina sendo a mãe da Laura para uma possível reprise né?
De qualquer forma o final apresentado foi super ótimo, tudo foi maravilhoso e fico feliz que os protagonistas tenham terminado felizes e bem.
Oi, Sérgio. Não acompanhei muito a novela, confesso que ela não me atraiu, mas nos últimos dias comecei a acompanhar e gostei, principalmente do último capítulo.
ResponderExcluirTenha um linda semana! Bjs
Já estou com saudades. Essa novela é um lixo.
ResponderExcluirAlto Astral teve altos e baixos, mas foi melhor do que Além do Horizonte e Geração Brasil.
ResponderExcluirQue bom, Joana. =) E tb sentirei falta. O clipe final foi mt bonito msm.
ResponderExcluirMt obrigado!
ResponderExcluirSei sim, Melina, mas vc fez uma boa comparação: as duas retas finais foram excelentes mesmo e cresceram a audiência. Andrea deve estar feliz msm. bjssss
ResponderExcluirQue bom que vc gosta dos textos finais, Fernanda. E foi uma novela mt gostosa msm e a cara do horário. Lembrou msm as dos anos 90. Bjsss
ResponderExcluirEnsinou msm, Yasmin. BO usou os clichês de forma rasa e se equivocou completamente, mas AA usou de forma inteligente e o resultado foi mt positivo.
ResponderExcluirOk, Chica, boa semana!
ResponderExcluirObrigado, Lesiane. Seja bem vinda.
ResponderExcluirLisiane, desculpe.
ResponderExcluirVdd, anonimo, não citei essa cena da Torloni com o Lacerda. abraço!
ResponderExcluirJuliana, mt obrigado e concordo plenamente com seu comentário. =) bjs
ResponderExcluirVerdade, Pedro, fiz questão de acrescentar essa homenagem no texto depois que li seu comentário. Havia me esquecido msm. abçs
ResponderExcluirEsses textos finais são os que mais dão trabalho pra mim, Vera. Mas vale a pena. =) E vc é boa observadora, nem reparei nisso da casa assombrada. rs Mas os erros de A foram pequenos diante das qualidades. bjs
ResponderExcluirEd, seu comentário ficou excelente. Nem tenho mais o que acrescentar depois de todos os seus bem fundamentados argumentos sobre o balanço geral da trama. Mt bom! E tb acho o Silvio o melhor da Globo. É mestre. abçs
ResponderExcluirFoi sim, Lulu. bjs
ResponderExcluirMt obrigado, William!
ResponderExcluirObrigado, Marilene. =)
ResponderExcluirAh é, eles somem, Elaine. rs bjs
ResponderExcluirPois é, JRGiam, um bom arroz com feijão, quando bem feito, sempre agrada, não tem jeito. Foi o caso dessa. E nem achei o segredo da mãe da Laura parecido com o da Carlota, pq, como vc bem disse, aquele dominou a novela toda e ainda por cima foi uma coisa idiota e sem o menor sentido. Nesse caso, o autor deixou apenas como um trunfo final, sem prejudicar a trama e ainda deixando tudo com extrema coerência. abçssss
ResponderExcluirLivewere Lu, concordo, a novela foi mt gostosa e mereceu o êxito. Mas eu acho que não teve alteração não. Não faria sentido Laura e Caíque morrerem depois de tanta luta da Bella pra nascer. Ela nasceria e ficaria órfã? E Maria Inês perderia a filha que tinha acabado de "ganhar"? Seria uma tragédia. E eu acho que ele já tinha tudo planejadinho. Tanto que se fosse a Tina a mãe, qual o sentido da Ursula ter fingido ser a mãe da Laura? E pq ela tinha tanta raiva assim da menina? Tudo fez sentido no final, pq ela era fruto do amor da inimiga com seu marido. Acho que tudo foi pensado nos mínimos detalhes, sem furos. bjssss
ResponderExcluirBoa semana, Cléu. bjsss
ResponderExcluirTb já estou com saudade, anonimo.
ResponderExcluirEu aqui vendo seu comentário em 2023 zamenza e vim falar que assisti a novela quando passou e eu gostei muito e tou com saudade também!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAchei a novela mt gostosa, Elvira. bjsssss
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