O ano, assim como todos os outros, foi marcado por altos e baixos. Entretanto, se comparado com 2012 ---- época do sucesso de "Cheias de Charme" e "Avenida Brasil", além da impecável "Lado a Lado" -----, houve uma queda no nível da programação, principalmente em relação aos números de audiência. Apenas "Amor à Vida" correspondeu às expectativas. Todas as demais não alcançaram suas metas e tiveram baixa repercussão. Entretanto, 2013 também apresentou muita coisa boa. Vamos aos destaques!
"Lado a Lado": Escrita por João Ximenes Braga e Cláudia Lage, a novela das seis --- encerrada em março --- impressionou pela qualidade e pelo conteúdo histórico nunca antes retratado em um folhetim. O grandioso elenco ajudou a contar a história, que entre muitos temas, apresentou a luta da mulher em busca da liberdade, o início do futebol no Brasil, a Revolta da Vacina, Revolta da Chibata e o preconceito da elite em relação à libertação dos escravos. Mas também havia romance, como todo bom folhetim: Laura (Marjorie Estiano) e Edgar (Thiago Fragoso), por exemplo, conquistaram o público e formaram o casal mais bonito da obra. Apesar da baixa audiência, a trama cumpriu sua missão e foi consagrada com o Emmy Internacional de 'Melhor Novela'. Muito justo.
"O Canto da Sereia": Baseado no livro de Nelson Motta, escrita por George Moura e dirigida por José Luiz Villamarim, a minissérie, que estreou no início do ano, prendeu o telespectador com uma história repleta de suspense e mistério, ambientada em Salvador. Isis Valverde, João Miguel, Camila Morgado e grande elenco deram um show e protagonizaram ótimas cenas. José Luiz e George assinarão "Amores Roubados" e provavelmente o remake da novela "O Rebu" em 2014. Se tudo o que foi mostrado na trama protagonizada por Sereia for repetido nos próximos trabalhos, o telespectador não terá do que se queixar.
▼
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Em uma edição histórica e emocionante, "Troféu Mário Lago" reverencia o talento de Fernanda Montenegro
O ano de 2013 foi muito bom para Fernanda Montenegro. Após brilhar no especial "Doce de Mãe", exibido no fim de 2012, uma de nossas mais respeitadas atrizes ganhou o Emmy Internacional e encheu de orgulho todos os brasileiros, fãs do seu trabalho. E para fechar esse ano com chave de ouro, nada mais justo do que receber uma merecida homenagem. Pois foi o que aconteceu no já tradicional "Troféu Mário Lago", especial do "Domingão do Faustão", exibido nesse domingo (29/12).
Roberto Carlos (o homenageado de 2012) entregou o respeitado troféu ---- que já premiou Mário Lago, Laura Cardoso, Paulo José, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Tony Ramos, Lima Duarte, Glória Pires, Gilberto Gil, Antônio Fagundes, Hebe Camargo e Regina Duarte ---- a uma atriz que foi reverenciada por praticamente todo o elenco do alto escalão da Rede Globo.
Isso porque antes da 'cerimônia' de entrega, Fernanda foi paparicada por vários atores que também fazem parte da história da teledramaturgia. O programa comandado por Fausto Silva engrandeceu o palco com a presença de muita gente talentosa e respeitada. Lima Duarte, Glória Pires, Glória Menezes e
Roberto Carlos (o homenageado de 2012) entregou o respeitado troféu ---- que já premiou Mário Lago, Laura Cardoso, Paulo José, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Tony Ramos, Lima Duarte, Glória Pires, Gilberto Gil, Antônio Fagundes, Hebe Camargo e Regina Duarte ---- a uma atriz que foi reverenciada por praticamente todo o elenco do alto escalão da Rede Globo.
Isso porque antes da 'cerimônia' de entrega, Fernanda foi paparicada por vários atores que também fazem parte da história da teledramaturgia. O programa comandado por Fausto Silva engrandeceu o palco com a presença de muita gente talentosa e respeitada. Lima Duarte, Glória Pires, Glória Menezes e
domingo, 29 de dezembro de 2013
Retrospectiva 2013: os melhores casais do ano
Ao longo de 2013, a teledramaturgia presenteou o telespectador com ótimos casais. Claro que muitos pares não deram certo e esses nem merecem ser citados, entretanto, o público torceu e se apaixonou por muitos romances fictícios e que merecem ser lembrados.
Laura e Edgar ("Lado a Lado"): Marjorie Estiano e Thiago Fragoso esbanjaram química e formaram o melhor casal da ótima novela, escrita por João Ximenes Braga e Cláudia Lage, que merecidamente ganhou o Emmy Internacional no final desse ano. Ao som de Nando Reis, cantando "Sei", o telespectador se encantou com o par que lutou por justiça e protagonizou tórridas cenas de amor. Na internet, o nome "LaurEd" representava os fãs da dupla. Deixou saudade.
Nando e Juliana ("Guerra dos Sexos"): Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes repetiram a boa parceria de "Passione", onde interpretavam vilões, nesse remake de Silvio de Abreu. Um motorista apaixonado por uma ricaça é um clichê, mas sempre agrada. O casal despertou torcidas apaixonadas nas redes sociais e o autor acabou mudando o final da trama original, optando por deixá-los juntos e felizes no último capítulo. Porém, vale citar também a boa química que Gianecchini teve com Glória Pires (Roberta Leone).
Laura e Edgar ("Lado a Lado"): Marjorie Estiano e Thiago Fragoso esbanjaram química e formaram o melhor casal da ótima novela, escrita por João Ximenes Braga e Cláudia Lage, que merecidamente ganhou o Emmy Internacional no final desse ano. Ao som de Nando Reis, cantando "Sei", o telespectador se encantou com o par que lutou por justiça e protagonizou tórridas cenas de amor. Na internet, o nome "LaurEd" representava os fãs da dupla. Deixou saudade.
Nando e Juliana ("Guerra dos Sexos"): Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes repetiram a boa parceria de "Passione", onde interpretavam vilões, nesse remake de Silvio de Abreu. Um motorista apaixonado por uma ricaça é um clichê, mas sempre agrada. O casal despertou torcidas apaixonadas nas redes sociais e o autor acabou mudando o final da trama original, optando por deixá-los juntos e felizes no último capítulo. Porém, vale citar também a boa química que Gianecchini teve com Glória Pires (Roberta Leone).
sábado, 28 de dezembro de 2013
Retrospectiva 2013: os piores do ano
Como de costume, esse blog apresentará a lista dos piores e também dos destaques do ano. Não houve votação popular. Antes de selecionar os melhores, vou citar o que 2013 teve de pior na televisão. E, infelizmente, não foi pouca coisa. Obviamente, é uma seleção sob o meu ponto de vista e cabe ao leitor concordar, discordar ou até mesmo acrescentar mais itens. Então vamos iniciar a retrospectiva, citando todos os equívocos desse ano que está perto do fim.
"Salve Jorge": Encerrada em maio, a trama de Glória Perez abusou da inverossimilhança e apresentou um festival de repetições da autora, incluindo um núcleo estrangeiro repleto de bordões parecidos com os de "Caminho das Índias" e "O Clone". Para culminar, a novela tinha atores demais e muitos mal apareceram na história. A grande vilã foi um fracasso e a cena em que Lívia Marini dá uma seringada letal em uma vítima, dentro de um elevador, se transformou no mico do ano. O casal protagonista (Theo e Morena) também não agradou e o tráfico de pessoas (tema central) não foi abordado de uma forma realista. Delegada Helô (Giovanna Antonelli, que virou a protagonista), Russo (Adriano Garib), Maria Vanúbia (Roberta Rodrigues) e Wanda (Totia Meirelles) foram os poucos acertos do equivocado folhetim e roubaram a cena merecidamente.
"Balacobaco": Aposta da Record para reverter o desastroso fracasso de "Máscaras", a novela de Gisele Joras abusou das caricaturas e procurou copiar alguns elementos de "Cheias de Charme", porém, não alcançou seu objetivo. A trama não conseguiu elevar a audiência da emissora e chegou a passar por várias alterações ao longo de sua exibição para tentar melhorar os índices. Tudo em vão.
"Salve Jorge": Encerrada em maio, a trama de Glória Perez abusou da inverossimilhança e apresentou um festival de repetições da autora, incluindo um núcleo estrangeiro repleto de bordões parecidos com os de "Caminho das Índias" e "O Clone". Para culminar, a novela tinha atores demais e muitos mal apareceram na história. A grande vilã foi um fracasso e a cena em que Lívia Marini dá uma seringada letal em uma vítima, dentro de um elevador, se transformou no mico do ano. O casal protagonista (Theo e Morena) também não agradou e o tráfico de pessoas (tema central) não foi abordado de uma forma realista. Delegada Helô (Giovanna Antonelli, que virou a protagonista), Russo (Adriano Garib), Maria Vanúbia (Roberta Rodrigues) e Wanda (Totia Meirelles) foram os poucos acertos do equivocado folhetim e roubaram a cena merecidamente.
"Balacobaco": Aposta da Record para reverter o desastroso fracasso de "Máscaras", a novela de Gisele Joras abusou das caricaturas e procurou copiar alguns elementos de "Cheias de Charme", porém, não alcançou seu objetivo. A trama não conseguiu elevar a audiência da emissora e chegou a passar por várias alterações ao longo de sua exibição para tentar melhorar os índices. Tudo em vão.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Com a previsível vitória de Sam Alves, "The Voice Brasil" se despede tendo o novo horário como principal acerto
A segunda temporada do "The Voice Brasil", dirigida por Boninho, chegou ao fim com a previsível vitória de Sam Alves (43% dos 29 milhões de votos) e tendo como principal acerto o seu novo horário. Deixar o domingo à tarde e se fixar nas noites de quinta-feira foi uma jogada de mestre da programação da Globo. O reality aumentou sua audiência e ainda fez uma boa dobradinha com o "Amor & Sexo", que entrava no ar em seguida. Entretanto, nem tudo foi perfeito: o nível da atração foi inferior ao de 2012.
Apesar dos ótimos cantores que se apresentaram, muitos deles acabaram sendo aprovados por falta de uma opção melhor e isso ficou evidente durante algumas audições. O repertório escolhido também não ajudou em vários momentos e apenas corroborou para o equívoco de algumas apresentações. Além desses fatores, o esquema de votação ---- alvo de críticas na primeira temporada ---- continuou errôneo. Os números eram divulgados para o público antes do candidatos se apresentarem. Ou seja, a performance de cada um pouco importava, afinal, o público começava a votar antes mesmo de ver o cantor no palco.
E outro ponto que pesou contra a temporada de 2013 foi a injustiça de algumas eliminações. Foi inadmissível que Dom Paulinho Lima, um dos francos favoritos, não tenha garantido sua vaga na final. Um dos melhores cantores da competição acabou sendo eliminado por Lulu Santos, que não perdoou ver
E outro ponto que pesou contra a temporada de 2013 foi a injustiça de algumas eliminações. Foi inadmissível que Dom Paulinho Lima, um dos francos favoritos, não tenha garantido sua vaga na final. Um dos melhores cantores da competição acabou sendo eliminado por Lulu Santos, que não perdoou ver
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Ótimas cenas marcam capítulo natalino de "Amor à Vida"
O capítulo de "Amor à Vida" exibido na véspera de Natal serviu para enfatizar as características dos personagens e sublinhar suas relações. Walcyr Carrasco conseguiu escrever um capítulo onde todos os núcleos foram exibidos (o que é praticamente impossível em um só capítulo, já que a trama tem muitos atores e há uma espécie de rodízio em cada dia ou semana), assim como a ceia de cada família.
Todos os relacionamentos foram sublinhados para o público e as cenas ficaram ótimas. Sem dúvida, o momento mais bonito do capítulo foi a reunião no apartamento de Niko (Thiago Fragoso), que convidou Márcia (Elizabeth Savalla), Félix (Mateus Solano) e Filósofo (Marcelo Flores) para passar o Natal com ele, Jayminho (Kayky Gonzaga), Fabrício e a babá Adriana (Josie Antello). As sequências foram repletas de humor e também de sensibilidade.
Outra cena que primou pela delicadeza foi protagonizada por Tatá Werneck e Anderson Di Rizzi. Valdirene e Carlito passaram o Natal no Rio de Janeiro (já que ela agora tenta entrar no BBB) e a periguete
Todos os relacionamentos foram sublinhados para o público e as cenas ficaram ótimas. Sem dúvida, o momento mais bonito do capítulo foi a reunião no apartamento de Niko (Thiago Fragoso), que convidou Márcia (Elizabeth Savalla), Félix (Mateus Solano) e Filósofo (Marcelo Flores) para passar o Natal com ele, Jayminho (Kayky Gonzaga), Fabrício e a babá Adriana (Josie Antello). As sequências foram repletas de humor e também de sensibilidade.
Outra cena que primou pela delicadeza foi protagonizada por Tatá Werneck e Anderson Di Rizzi. Valdirene e Carlito passaram o Natal no Rio de Janeiro (já que ela agora tenta entrar no BBB) e a periguete
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Feliz Natal!
A todos os leitores que me acompanham, um Feliz Natal! Que todos ---- independente da religião de cada um ---- tenham muita saúde, alegrias, bênçãos, sucesso e paz, assim como suas respectivas famílias. Que os votos feitos nessa data não sejam apenas da boca para fora e que todos os bons sentimentos estejam sempre presentes. Obrigado pelo carinho e pela companhia durante mais um ano! Em breve, haverá a já tradicional Retrospectiva do blog com os piores e os destaques do ano. Aguardem!
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Silvia e Viktor: um casal que se destacou em "Joia Rara"
Na última semana de "Joia Rara", uma reviravolta marcou a trajetória de Silvia (Nathalia Dill). Ela se declarou a Viktor (Rafael Cardoso), seu filho nasceu e o plano de vingança foi descoberto por Ernest Hauser (José de Abreu). A personagem ainda descobriu que foi ele quem matou Catarina, confirmando a inocência de seu falecido pai. Para culminar, sofreu um acidente e foi dada como morta, após tentar escapar de Manfred (Carmo Dalla Vechia). E toda essa virada, além de ter sido benéfica para a história, serviu para confirmar o quanto que foi acertada a formação do casal Silvia e Viktor.
Antes de "Joia Rara" estrear, chegou a ser divulgada a história do personagem Viktor. Ele seria um rapaz homossexual e, além de ter que lidar com o preconceito (que na década de 40 era ainda maior do que nos dias atuais), acabaria internado em um manicômio para 'tratar' dessa sua condição. Entretanto, Duca Rachid e Thelma Guedes desistiram de abordar esse delicado assunto, justamente por causa do horário da novela e das limitações que teriam em cima da exploração do tema.
Claro que essa abordagem seria muito interessante, ainda mais em uma obra de época, e abriria boas possibilidades para Rafael Cardoso mostrar seu talento. Porém, pode-se dizer com certa tranquilidade que a
Antes de "Joia Rara" estrear, chegou a ser divulgada a história do personagem Viktor. Ele seria um rapaz homossexual e, além de ter que lidar com o preconceito (que na década de 40 era ainda maior do que nos dias atuais), acabaria internado em um manicômio para 'tratar' dessa sua condição. Entretanto, Duca Rachid e Thelma Guedes desistiram de abordar esse delicado assunto, justamente por causa do horário da novela e das limitações que teriam em cima da exploração do tema.
Claro que essa abordagem seria muito interessante, ainda mais em uma obra de época, e abriria boas possibilidades para Rafael Cardoso mostrar seu talento. Porém, pode-se dizer com certa tranquilidade que a
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Com uma abordagem simples e crítica sobre a política, "A Mulher do Prefeito" termina cumprindo sua missão
A série de Bernardo Guilherme e Marcelo Gonçalves (coprodução com a O2 Filmes) infelizmente não fez o sucesso desejado. "A Mulher do Prefeito", cujo último episódio foi exibido nessa sexta-feira (20/12), terminou com baixa audiência e repercussão nula. Entretanto, a história protagonizada por Tony Ramos e Denise Fraga merece elogios por várias razões.
Os responsáveis foram muito felizes na abordagem da corrupção e dos problemas comuns à política no Brasil. De uma forma bem-humorada e reflexiva, a série expôs a vida da mulher honesta de um prefeito corrupto, que se viu encurralada diante de uma inusitada situação (a prisão de seu marido) e tentou de todas as formas ajudar a cidade, mesmo sem poder fazer muito em prol da população devido aos entraves do sistema.
Apesar de não ter cenas propriamente cômicas, a produção abusava dos diálogos ferinos, e às vezes debochados, para criticar e apontar vários problemas do país. A questão da Copa do Mundo, por exemplo, foi muito bem abordada em cima da atitude de Aurora (Denise Fraga), que fez questão de levar
Os responsáveis foram muito felizes na abordagem da corrupção e dos problemas comuns à política no Brasil. De uma forma bem-humorada e reflexiva, a série expôs a vida da mulher honesta de um prefeito corrupto, que se viu encurralada diante de uma inusitada situação (a prisão de seu marido) e tentou de todas as formas ajudar a cidade, mesmo sem poder fazer muito em prol da população devido aos entraves do sistema.
Apesar de não ter cenas propriamente cômicas, a produção abusava dos diálogos ferinos, e às vezes debochados, para criticar e apontar vários problemas do país. A questão da Copa do Mundo, por exemplo, foi muito bem abordada em cima da atitude de Aurora (Denise Fraga), que fez questão de levar
sábado, 21 de dezembro de 2013
Devido ao sucesso da temporada de 2013, "Amor & Sexo" se despede em alta e com chances de voltar em 2014
Após uma muito bem-sucedida sétima e, teoricamente, última temporada, o "Amor & Sexo" saiu de cena na última quinta-feira (19/12). E tinha tudo para ser uma despedida definitiva. Antes mesmo de voltar ao ar em 2013, o diretor Ricardo Waddington havia deixado claro que seria o último ano da atração. Porém, o sucesso alcançado surpreendeu a todos, o que automaticamente provocou a possibilidade de um retorno em 2014.
O último programa deixou em aberto seu futuro. Fernanda Lima se despediu, mas não disse que era o fim, apenas enfatizou que era o término de mais uma temporada e deixou uma espécie de mensagem subliminar: "Como será o amanhã? Qual será o nosso destino? Responda quem puder! Eu só sei que amor e sexo nunca acabam!". Ou seja, praticamente uma confirmação de continuidade, ainda que nas entrelinhas. E não será nenhuma surpresa se a Globo anunciar a volta do "Amor & Sexo" ano que vem, junto com a terceira temporada do "The Voice Brasil". Afinal, a dobradinha das quintas-feiras superou qualquer expectativa e deu muito certo. Não por acaso, a audiência de ambos foi ótima.
O próprio Ricardo Waddington declarou que só saberá o destino do programa em 2014. Entretanto, essa declaração apenas confirma que a chance da oitava temporada estrear é grande. E a permanência da atração na grade da Globo é muito justa. Após sofrer um desgaste entre a terceira e a quinta temporadas ----- época em que o programa apresentava matérias de rua e tinha o 'Strip Quizz' como único
O último programa deixou em aberto seu futuro. Fernanda Lima se despediu, mas não disse que era o fim, apenas enfatizou que era o término de mais uma temporada e deixou uma espécie de mensagem subliminar: "Como será o amanhã? Qual será o nosso destino? Responda quem puder! Eu só sei que amor e sexo nunca acabam!". Ou seja, praticamente uma confirmação de continuidade, ainda que nas entrelinhas. E não será nenhuma surpresa se a Globo anunciar a volta do "Amor & Sexo" ano que vem, junto com a terceira temporada do "The Voice Brasil". Afinal, a dobradinha das quintas-feiras superou qualquer expectativa e deu muito certo. Não por acaso, a audiência de ambos foi ótima.
O próprio Ricardo Waddington declarou que só saberá o destino do programa em 2014. Entretanto, essa declaração apenas confirma que a chance da oitava temporada estrear é grande. E a permanência da atração na grade da Globo é muito justa. Após sofrer um desgaste entre a terceira e a quinta temporadas ----- época em que o programa apresentava matérias de rua e tinha o 'Strip Quizz' como único
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
"Alexandre e outros heróis" prima pela qualidade estética e reforça os vícios de Luiz Fernando Carvalho
A Globo não tem investido muito nos especiais de fim de ano. A emissora, já há algum tempo, prefere apostar exclusivamente nas microsséries do início de janeiro, como aconteceu em 2013 com a série "O Canto da Sereia" e como acontecerá em 2014 com "Amores Roubados". Assim sendo, "Alexandre e outros heróis" foi o único especial produzido para entrar na grade de dezembro. E a série foi ao ar na última quarta-feira (18/12), logo após "Amor à Vida".
Com texto de Luís Alberto de Abreu e do diretor Luiz Fernando Carvalho, a produção é adaptada de contos do escritor alagoano Graciliano Ramos. O especial é protagonizado pelo velho Alexandre (Ney Latorraca), um típico contador de histórias do sertão, que abusa das mentiras para se vangloriar diante dos amigos. Em uma casinha simples, ele vive com sua mulher (Cesária - Luci Pereira) e costuma contar para o cego Firmino (Flávio Bauraqui), o cigano Gaudêncio (Flávio Rocha), a beata Das Dores (Marcélia Cartaxo) e o medroso mestre Libório (Marcelo Serrado) seus feitos na época da juventude ---- entre eles, o de ter perdido um olho e 'devolvido' o dito cujo no lugar logo depois, o que teria deixado seu olho torto.
Como toda produção de Luiz Fernando Carvalho, o capricho da fotografia esteve presente do início ao fim e o resultado ficou visualmente impecável. Porém, suas produções costumam ter um ar 'cult' e pretensioso, o que acabou se repetindo em "Alexandre e outro heróis". Os diálogos eram voltados para uma
Com texto de Luís Alberto de Abreu e do diretor Luiz Fernando Carvalho, a produção é adaptada de contos do escritor alagoano Graciliano Ramos. O especial é protagonizado pelo velho Alexandre (Ney Latorraca), um típico contador de histórias do sertão, que abusa das mentiras para se vangloriar diante dos amigos. Em uma casinha simples, ele vive com sua mulher (Cesária - Luci Pereira) e costuma contar para o cego Firmino (Flávio Bauraqui), o cigano Gaudêncio (Flávio Rocha), a beata Das Dores (Marcélia Cartaxo) e o medroso mestre Libório (Marcelo Serrado) seus feitos na época da juventude ---- entre eles, o de ter perdido um olho e 'devolvido' o dito cujo no lugar logo depois, o que teria deixado seu olho torto.
Como toda produção de Luiz Fernando Carvalho, o capricho da fotografia esteve presente do início ao fim e o resultado ficou visualmente impecável. Porém, suas produções costumam ter um ar 'cult' e pretensioso, o que acabou se repetindo em "Alexandre e outro heróis". Os diálogos eram voltados para uma
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Triângulo central de "Joia Rara" lembra trama de "Cordel Encantado" e causa sensação de déjà vu
"Joia Rara" é uma novela que prima pela qualidade. Tanto no elenco escalado, quanto no figurino e na cidade cenográfica rica em detalhes. Entretanto, amarga uma baixa audiência, que ficou ainda pior depois do horário de verão. E a história de Duca Rachid e Thelma Guedes é repleta de clichês, que costumam agradar o público do horário. Ou seja, teoricamente, apesar do ibope muito aquém do desejado, a trama não apresenta grandes defeitos. Porém, o núcleo principal começou a apresentar situações que incomodam devido à semelhança com "Cordel Encantado", obra de sucesso escrita pelas mesmas autoras.
Manfred (Carmo Dalla Vechia), filho bastardo de Ernest Hauser (José de Abreu), sempre invejou Franz (Bruno Gagliasso) e fez de tudo para prejudicar o irmão, inclusive atrapalhar sua relação com Amélia (Bianca Bin). O rapaz também não se conforma com a rejeição do pai, que o humilha constantemente e o trata como um mero empregado. A história do vilão sempre foi voltada para esse universo desde o início da novela. No entanto, recentemente, houve uma virada na trama e o antagonista foi o principal alvo da nova fase.
O filho de Gertrude (Ana Lucia Torre) começou a nutrir uma obsessão por Amélia. Após se declarar para a mulher de Franz, tentou beijá-la a força e surtou depois de ser rejeitado por ela. O personagem ---- após ser desmascarado pelo mocinho, que finalmente descobriu a falsidade do vilão ----- se transformou
Manfred (Carmo Dalla Vechia), filho bastardo de Ernest Hauser (José de Abreu), sempre invejou Franz (Bruno Gagliasso) e fez de tudo para prejudicar o irmão, inclusive atrapalhar sua relação com Amélia (Bianca Bin). O rapaz também não se conforma com a rejeição do pai, que o humilha constantemente e o trata como um mero empregado. A história do vilão sempre foi voltada para esse universo desde o início da novela. No entanto, recentemente, houve uma virada na trama e o antagonista foi o principal alvo da nova fase.
O filho de Gertrude (Ana Lucia Torre) começou a nutrir uma obsessão por Amélia. Após se declarar para a mulher de Franz, tentou beijá-la a força e surtou depois de ser rejeitado por ela. O personagem ---- após ser desmascarado pelo mocinho, que finalmente descobriu a falsidade do vilão ----- se transformou
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Eva Wilma: os 80 anos de vida e os 60 anos de carreira de uma atriz que honra sua profissão
Uma mulher que ama sua profissão, faz por merecer todo o prestígio que tem e apresenta um currículo repleto de personagens emblemáticos e que entraram para a história da teledramaturgia. Essa é Eva Wilma, uma das mais respeitadas atrizes brasileiras, que completou 80 anos de vida no último sábado (14/12) e 60 anos de carreira em 2013.
Sua trajetória se confunde com a da própria telenovela. Eva participou de inúmeras tramas da TV Tupi, incluindo "Alô, doçura" (1963), "O amor tem cara de mulher" (1966), "Beto Rockfeller" (1969), "O meu pé de laranja lima" e a marcante primeira versão de "Mulheres de Areia" (1973), quando a atriz viveu as gêmeas Ruth e Raquel, que viriam a ser interpretadas futuramente por Glória Pires, no remake produzido pela Globo em 1993.
A história protagonizada por uma gêmea boa e outra má foi, inclusive, um divisor de águas na carreira da atriz, que angariou uma legião de elogios na época por sua magistral interpretação. Recentemente homenageada
Sua trajetória se confunde com a da própria telenovela. Eva participou de inúmeras tramas da TV Tupi, incluindo "Alô, doçura" (1963), "O amor tem cara de mulher" (1966), "Beto Rockfeller" (1969), "O meu pé de laranja lima" e a marcante primeira versão de "Mulheres de Areia" (1973), quando a atriz viveu as gêmeas Ruth e Raquel, que viriam a ser interpretadas futuramente por Glória Pires, no remake produzido pela Globo em 1993.
A história protagonizada por uma gêmea boa e outra má foi, inclusive, um divisor de águas na carreira da atriz, que angariou uma legião de elogios na época por sua magistral interpretação. Recentemente homenageada
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Walcyr Carrasco e Elizabeth Savalla: uma parceria de sucesso
Ele é um autor com vários sucessos em seu currículo e ela uma grande atriz. Cada um foi seguindo seu rumo em suas respectivas bem-sucedidas carreiras, até que Walcyr Carrasco escalou Elizabeth Savalla para viver a arrogante Imaculada, na novela "A Padroeira", em 2001. A partir desse 'encontro', nasceu uma parceria que, para a sorte do público, nunca mais seria desfeita.
Embora "A Padroeira" tenha sido o único fracasso da carreira do autor, a trama acabou sendo a responsável pelo começo dessa 'relação' de Walcyr com a atriz. E, coincidentemente, a personagem dela era um dos poucos acertos daquela obra. Elizabeth Savalla estava afastada das novelas ---- após brilhar em "Quatro por Quatro" (1994), de Carlos Lombardi, na pele da inesquecível Auxiliadora e ter participado de "Quem é você?", de Ivani Ribeiro, em 1996 (vivendo Maria Luísa) ---- quando voltou em 2001 para viver a beata Imaculada de Avelar, que acabou roubando a cena na novela.
E esse papel era apenas o início da parceria da atriz com Walcyr Carrasco. Em 2003, ele a escalou para viver a impagável Jezebel, vilã cômica de "Chocolate com Pimenta". A trama que contava a história de vingança da destemida Ana Francisca (Mariana Ximenes) foi um imenso sucesso e a personagem da Savalla
Embora "A Padroeira" tenha sido o único fracasso da carreira do autor, a trama acabou sendo a responsável pelo começo dessa 'relação' de Walcyr com a atriz. E, coincidentemente, a personagem dela era um dos poucos acertos daquela obra. Elizabeth Savalla estava afastada das novelas ---- após brilhar em "Quatro por Quatro" (1994), de Carlos Lombardi, na pele da inesquecível Auxiliadora e ter participado de "Quem é você?", de Ivani Ribeiro, em 1996 (vivendo Maria Luísa) ---- quando voltou em 2001 para viver a beata Imaculada de Avelar, que acabou roubando a cena na novela.
E esse papel era apenas o início da parceria da atriz com Walcyr Carrasco. Em 2003, ele a escalou para viver a impagável Jezebel, vilã cômica de "Chocolate com Pimenta". A trama que contava a história de vingança da destemida Ana Francisca (Mariana Ximenes) foi um imenso sucesso e a personagem da Savalla
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
"Altas Horas" completa 13 anos e acerta ao homenagear novelas da Globo
O "Altas Horas" sempre festejou seus aniversários fazendo surpresas para Serginho Groisman e relembrando momentos marcantes do programa. O apresentador ainda costuma convidar vários atores e músicos para uma grande confraternização. Porém, em 2013, o programa ---- exibido nesse último sábado (14/12) ---- resolveu inovar e comemorou o aniversário de 13 anos de uma forma completamente diferente: homenageando as novelas da Globo.
Para falar de "Água Viva"; "Corpo a Corpo"; "Roque Santeiro"; "Top Model"; "Meu bem, Meu mal"; "Alma Gêmea"; "Cheias de Charme"; "Salve Jorge"; e "Amor à Vida", foram convidados Lucélia Santos, Isabela Garcia, Regina Duarte, Malu Mader, Lima Duarte, Priscila Fantin, Flávia Alessandra, Isabelle Drummond, Nanda Costa e Tatá Werneck. A atração também contou com Fábio Jr., Marina Lima (ambos responsáveis por músicas que fizeram parte de várias novelas, incluindo as aberturas), Fernanda Abreu, Gaby Amarantos, Sandy, Zeca Pagodinho, Gabriel Vallim, César Menotti e Fabiano e o onipresente Thiaguinho.
O programa foi de pura nostalgia e os noveleiros não tiveram do que reclamar. Foi um presente e tanto. Todos os atores tiveram a oportunidade de falar das tramas e algumas imagens dos folhetins foram exibidas, assim como as músicas que marcaram as produções foram cantadas pelos intérpretes convidados.
Para falar de "Água Viva"; "Corpo a Corpo"; "Roque Santeiro"; "Top Model"; "Meu bem, Meu mal"; "Alma Gêmea"; "Cheias de Charme"; "Salve Jorge"; e "Amor à Vida", foram convidados Lucélia Santos, Isabela Garcia, Regina Duarte, Malu Mader, Lima Duarte, Priscila Fantin, Flávia Alessandra, Isabelle Drummond, Nanda Costa e Tatá Werneck. A atração também contou com Fábio Jr., Marina Lima (ambos responsáveis por músicas que fizeram parte de várias novelas, incluindo as aberturas), Fernanda Abreu, Gaby Amarantos, Sandy, Zeca Pagodinho, Gabriel Vallim, César Menotti e Fabiano e o onipresente Thiaguinho.
O programa foi de pura nostalgia e os noveleiros não tiveram do que reclamar. Foi um presente e tanto. Todos os atores tiveram a oportunidade de falar das tramas e algumas imagens dos folhetins foram exibidas, assim como as músicas que marcaram as produções foram cantadas pelos intérpretes convidados.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
"Além do Horizonte": um conjunto de erros
Carlos Gregório e Marcos Bernstein definitivamente não foram felizes quando decidiram escrever "Além do Horizonte". Os autores se preocuparam exclusivamente com a trama central e não souberam amarrar bem a história, que peca pela lentidão de acontecimentos e poucos personagens bem construídos. O conjunto de equívocos tem refletido na audiência, que está abaixo de qualquer estimativa mais pessimista.
O capítulo da quarta-feira da semana passada (04/12) chegou a marcar 15 pontos, o pior índice do horário das sete da Globo. A novela chegou a ficar por alguns minutos em segundo lugar, um feito raro, já que até mesmo uma trama fracassada consegue se manter na liderança isolada com certa facilidade. E claro que o horário de verão é uma das causas para essa queda, entretanto, ele apenas ajudou a derrubar números que já estavam abaixo do esperado.
Audiência nem sempre implica em qualidade e há várias produções que comprovam isso. "A Vida da Gente", "Lado a Lado", "Guerra dos Sexos" e "Sangue Bom" ---- tramas que não mereceram o baixo ibope ---- são apenas alguns exemplos recentes que corroboram essa constatação. Porém, há casos em que
O capítulo da quarta-feira da semana passada (04/12) chegou a marcar 15 pontos, o pior índice do horário das sete da Globo. A novela chegou a ficar por alguns minutos em segundo lugar, um feito raro, já que até mesmo uma trama fracassada consegue se manter na liderança isolada com certa facilidade. E claro que o horário de verão é uma das causas para essa queda, entretanto, ele apenas ajudou a derrubar números que já estavam abaixo do esperado.
Audiência nem sempre implica em qualidade e há várias produções que comprovam isso. "A Vida da Gente", "Lado a Lado", "Guerra dos Sexos" e "Sangue Bom" ---- tramas que não mereceram o baixo ibope ---- são apenas alguns exemplos recentes que corroboram essa constatação. Porém, há casos em que
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Com mais um vilão em seu currículo, José de Abreu brilha em "Joia Rara"
Após o sucesso estrondoso em "Avenida Brasil" (2012), onde viveu o sarcástico Nilo, José de Abreu ganhou um outro vilão em "Joia Rara". E interpretar dois vilões seguidamente é um risco para qualquer profissional, que fica muito mais suscetível a repetições e ainda pode ficar estigmatizado como intérprete de um tipo só. Entretanto, o ator conseguiu driblar todas as armadilhas e vem se destacando na pele do poderoso Ernest Hauser.
É bem verdade que esse vilão é bem diferente do Nilo. O antigo personagem era um homem sofrido, que virou catador de lixo e passou a explorar crianças após sofrer inúmeras decepções na vida. O ex de Lucinda (Vera Holtz) ainda tinha uma gargalhada clássica, era covarde e abusava do sarcasmo para debochar dos outros. Já o dono da Fundição e da joalheria Hauser é um rico empresário, tem forte influência, não tolera comunistas, abusa do preconceito e faz o que for necessário para atingir seus objetivos.
Porém, mesmo sendo perfis tão diferentes, José de Abreu corria o risco de não conseguir se livrar (em tão pouco tempo) de alguns trejeitos do marcante Nilo e prejudicar a composição do seu atual personagem.
É bem verdade que esse vilão é bem diferente do Nilo. O antigo personagem era um homem sofrido, que virou catador de lixo e passou a explorar crianças após sofrer inúmeras decepções na vida. O ex de Lucinda (Vera Holtz) ainda tinha uma gargalhada clássica, era covarde e abusava do sarcasmo para debochar dos outros. Já o dono da Fundição e da joalheria Hauser é um rico empresário, tem forte influência, não tolera comunistas, abusa do preconceito e faz o que for necessário para atingir seus objetivos.
Porém, mesmo sendo perfis tão diferentes, José de Abreu corria o risco de não conseguir se livrar (em tão pouco tempo) de alguns trejeitos do marcante Nilo e prejudicar a composição do seu atual personagem.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Mateus Solano, Elizabeth Savalla e Bianca Comparato: os grandes vencedores da 57ª edição da "APCA"
A "APCA" (Associação Paulista dos Críticos de Artes) premiou nessa segunda-feira (09/12) os melhores de 2013, em uma assembleia que reuniu 52 críticos do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Arquitetura, Artes Visuais, Teatro, Teatro Infantil, Música Popular, Música Erudita, Cinema, Dança, Literatura, Rádio e, claro, Televisão, foram as categorias do prêmio, que é considerado um dos mais respeitados do país e está em sua 57ª edição.
Ainda que esse espaço seja sobre televisão, é preciso destacar a categoria Teatro, que homenageou os 60 anos de carreira da grande Eva Wilma, que ganhou merecidamente o Prêmio Especial. Cássio Scapin ganhou como Melhor Ator (atuação na peça "Eu não dava praquilo") e Débora Falabella e Yara de Novaes ganharam como Melhor Atriz (atuação na peça "Contrações). Já Cleyde Yáconis, Fauzi Arap e Ênio Gonçalves foram os artistas falecidos homenageados.
E entre os premiados da categoria televisão, Mateus Solano e Elizabeth Savalla foram os representantes de "Amor à Vida", que ganharam o prêmio de Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente. Bianca Comparato também ganhou, merecidamente, como Melhor Atriz, empatando com
Ainda que esse espaço seja sobre televisão, é preciso destacar a categoria Teatro, que homenageou os 60 anos de carreira da grande Eva Wilma, que ganhou merecidamente o Prêmio Especial. Cássio Scapin ganhou como Melhor Ator (atuação na peça "Eu não dava praquilo") e Débora Falabella e Yara de Novaes ganharam como Melhor Atriz (atuação na peça "Contrações). Já Cleyde Yáconis, Fauzi Arap e Ênio Gonçalves foram os artistas falecidos homenageados.
E entre os premiados da categoria televisão, Mateus Solano e Elizabeth Savalla foram os representantes de "Amor à Vida", que ganharam o prêmio de Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente. Bianca Comparato também ganhou, merecidamente, como Melhor Atriz, empatando com
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Cumplicidade entre Jonathan e Félix expõe a perfeita sintonia entre Thalles Cabral e Mateus Solano em "Amor à Vida"
Walcyr Carrasco iniciou "Amor à Vida" explorando a inveja que Félix (Mateus Solano) tinha da irmã (Paloma - Paolla Oliveira) e os efeitos pérfidos que esse sentimento provocava nele. Entretanto, aos poucos, o telespectador foi percebendo as peculiaridades do vilão. Os complexos foram exibidos, principalmente, em três momentos: na hora que sua homossexualidade ficou exposta, no instante que soube do caso que Edith (Bárbara Paz) teve com César (Antônio Fagundes) e quando descobriram que ele jogou a própria sobrinha recém-nascida em uma caçamba. E, curiosamente, essas situações fizeram nascer uma bonita relação entre Jonathan (Thalles Cabral) e Félix.
O vilão sempre humilhou o filho e os dois viviam brigando. Era um relacionamento difícil e a convivência sempre causava conflitos, principalmente da parte do pai, que ignorava a existência de Jonathan e só falava com o garoto para xingá-lo. O próprio Jonathan, para se vingar de tantas humilhações, colocou seu skate na escada para o pai cair, o que de fato aconteceu, provocando uma fratura que fez Félix andar de bengala por algumas semanas.
Porém, o que parecia impossível, foi acontecendo em doses homeopáticas. Após ser duramente humilhado por César ---- quando o dono do San Magno descobriu que o filho tinha um caso com um homem ----, o irmão de Paloma recebeu o apoio de Jonathan, que mesmo baqueado com o choque da revelação,
O vilão sempre humilhou o filho e os dois viviam brigando. Era um relacionamento difícil e a convivência sempre causava conflitos, principalmente da parte do pai, que ignorava a existência de Jonathan e só falava com o garoto para xingá-lo. O próprio Jonathan, para se vingar de tantas humilhações, colocou seu skate na escada para o pai cair, o que de fato aconteceu, provocando uma fratura que fez Félix andar de bengala por algumas semanas.
Porém, o que parecia impossível, foi acontecendo em doses homeopáticas. Após ser duramente humilhado por César ---- quando o dono do San Magno descobriu que o filho tinha um caso com um homem ----, o irmão de Paloma recebeu o apoio de Jonathan, que mesmo baqueado com o choque da revelação,
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Apesar do ótimo elenco e da tentativa de sair da mesmice, "Divertics" mostra que precisa de ajustes para honrar seu título
Para ocupar o lugar de mais uma bem-sucedida temporada do "Esquenta!" (que agora se fixou na grade), a Globo lançou um programa de humor que ficará no ar por 18 domingos: "Divertics". Dirigido por Jorge Fernando e com roteiro de Cláudio Torres Gonzaga, o formato apresenta várias esquetes, intercaladas com alguns números acrobáticos para trocas de cenário, e conta com um ótimo elenco, que atua tendo uma espécie de galpão como palco.
Marianna Armellini, Ellen Roche, Nando Cunha, Roberta Rodrigues, Luis Fernando Guimarães, Maria Clara Gueiros, David Lucas, Leandro Hassum e Rafael Infante protagonizam o humorístico, que é quase um ensaio aberto. O diretor (Jorge Fernando) dá várias ordens e tudo é visto pelo público. Ele ainda leva várias broncas da mãe (Hilda Rebelo, mais uma vez trabalhando com o filho), que reclama de várias situações. E de acordo com a premissa da atração, todos os atores podem e devem improvisar diante de cenas que surgem, embora sigam um roteiro pré-determinado.
Entretanto, o único que usou e abusou do improviso foi Leandro Hassum. Ele, aliás, é um ator que sabe improvisar e desconcertar seus colegas de elenco. Justamente por isso, foi o grande protagonista da estreia e provavelmente continuará se destacando nos demais episódios. Maria Clara Gueiros e Luis Fernando
Marianna Armellini, Ellen Roche, Nando Cunha, Roberta Rodrigues, Luis Fernando Guimarães, Maria Clara Gueiros, David Lucas, Leandro Hassum e Rafael Infante protagonizam o humorístico, que é quase um ensaio aberto. O diretor (Jorge Fernando) dá várias ordens e tudo é visto pelo público. Ele ainda leva várias broncas da mãe (Hilda Rebelo, mais uma vez trabalhando com o filho), que reclama de várias situações. E de acordo com a premissa da atração, todos os atores podem e devem improvisar diante de cenas que surgem, embora sigam um roteiro pré-determinado.
Entretanto, o único que usou e abusou do improviso foi Leandro Hassum. Ele, aliás, é um ator que sabe improvisar e desconcertar seus colegas de elenco. Justamente por isso, foi o grande protagonista da estreia e provavelmente continuará se destacando nos demais episódios. Maria Clara Gueiros e Luis Fernando
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Autismo, preconceito e a sensibilidade do casal formado por Linda e Rafael em "Amor à Vida"
Entre os muitos temas abordados em "Amor à Vida", o autismo é um dos que mais atraem. Tanto por causa da atuação magnífica de Bruna Linzmeyer, quanto pela forma com que a trama vem sendo conduzida. A relação que Linda vem construindo com Rafael (Rainer Cadete) é de uma sensibilidade tão grande que fica difícil não se emocionar com as cenas protagonizadas por eles.
Walcyr Carrasco começou explorando a ignorância da família em relação ao autismo e como isso prejudicava o desenvolvimento de Linda. A menina fazia xixi na cama, não conseguia olhar para ninguém, odiava ser tocada, inclusive por parentes próximos, e apresentava constantes surtos por causa das ofensas proferidas por Leila (Fernanda Machado), sua irmã. Mas apesar de precisar de cuidados médicos, Neide (Sandra Corveloni) se recusava a levar a filha para ser tratada, alegando que ela preferia ficar em casa e que estava sendo muito bem assistida.
E foram anos de negligência. Linda era tratada como uma incapaz e assim seria se Daniel (Rodrigo Andrade) e Amadeu (Genésio de Barros) não tivessem insistido para que um tratamento psicológico fosse
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Os exageros de Zeca Camargo e o constrangimento do novo "Vídeo Show"
Após alguns programa exibidos, ficou claro que o "Vídeo Show" foi aniquilado. As matérias sobre os bastidores ficam soltas e entram no ar sem nem ao menos serem anunciadas. E tudo o que é apresentado no palco da atração ---- entrevistas, brincadeiras e música---- cansa ou causa constrangimento. Para piorar, entre tantos problemas, um acaba se 'destacando': Zeca Camargo.
O apresentador está a cada dia mais forçado e os exageros apresentados na estreia, ao invés de irem melhorando com o tempo, foram piorando. Zeca não consegue disfarçar o seu desconforto e ao tentar expor naturalidade, enfia os pés pelas mãos e irrita facilmente quem assiste. Além de sempre fazer questão de dizer que o entrevistado do dia é seu amigo pessoal, ele grita demais e pegou uma mania irritante de pedir aplausos a todo instante.
Aliás, a presença da plateia só serviu para aumentar a lista de equívocos, uma vez que só serve para aplaudir sempre que solicitada e rir de algumas brincadeiras que não têm a menor graça. A banda também não tem função e o próprio Zeca mostra não saber muito bem qual a utilidade dos músicos. E a sua
O apresentador está a cada dia mais forçado e os exageros apresentados na estreia, ao invés de irem melhorando com o tempo, foram piorando. Zeca não consegue disfarçar o seu desconforto e ao tentar expor naturalidade, enfia os pés pelas mãos e irrita facilmente quem assiste. Além de sempre fazer questão de dizer que o entrevistado do dia é seu amigo pessoal, ele grita demais e pegou uma mania irritante de pedir aplausos a todo instante.
Aliás, a presença da plateia só serviu para aumentar a lista de equívocos, uma vez que só serve para aplaudir sempre que solicitada e rir de algumas brincadeiras que não têm a menor graça. A banda também não tem função e o próprio Zeca mostra não saber muito bem qual a utilidade dos músicos. E a sua
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
"A Nova Família Trapo" se inspira no "Sai de Baixo", mas fracassa na tentativa de fazer rir
"A Família Trapo" foi um imenso sucesso da Tv Record nos anos 60 e até hoje o formato é lembrado com saudade. Em 1996, o "Sai de Baixo", na Globo, estreou usando uma fórmula parecida, havendo uma plateia e um único cenário, como se fosse um teatro televisionado. Entretanto, a trama era completamente distinta do humorístico que tinha Golias, Jô Soares, Renata Fronzi, Otello Zeloni, Cidinha Campos e Ricardo Corte Real como protagonistas. E, com o intuito de voltar aos bons tempos de décadas atrás, a Record exibiu um especial que poderá se fixar na grade em 2014: "A Nova Família Trapo".
O sitcom foi ao ar com o claro objetivo de surfar no sucesso alcançado pelos quatro especiais do "Sai de Baixo", produzidos para a comemoração do aniversário do Canal Viva e exibidos recentemente na Globo. E, infelizmente, a semelhança não parou por aí. A 'inspiração' ficou clara do primeiro ao último minuto de programa, deixando qualquer traço da verdadeira Família Trapo de lado.
Quintino (Rafael Cortez) já começou o episódio esbanjando arrogância e chamando a empregada de pobre, o que fez lembrar, obviamente, o clássico Caco Antibes (Miguel Falabella). Outra 'coincidência' foi a presença de uma personagem (vivida por Cacau Mello) vestida de galinha e passando vergonha com
O sitcom foi ao ar com o claro objetivo de surfar no sucesso alcançado pelos quatro especiais do "Sai de Baixo", produzidos para a comemoração do aniversário do Canal Viva e exibidos recentemente na Globo. E, infelizmente, a semelhança não parou por aí. A 'inspiração' ficou clara do primeiro ao último minuto de programa, deixando qualquer traço da verdadeira Família Trapo de lado.
Quintino (Rafael Cortez) já começou o episódio esbanjando arrogância e chamando a empregada de pobre, o que fez lembrar, obviamente, o clássico Caco Antibes (Miguel Falabella). Outra 'coincidência' foi a presença de uma personagem (vivida por Cacau Mello) vestida de galinha e passando vergonha com
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Na pele da vedete Aurora Lincoln, Mariana Ximenes confirma que é uma verdadeira Joia Rara
De todos os personagens de "Joia Rara", pode-se dizer com uma certa tranquilidade que Aurora Lincoln é um dos melhores perfis da trama de Duca Rachid e Thelma Guedes. Arrogante, sarcástica, presunçosa e amante da vida, a vedete sempre rouba a cena quando aparece e Mariana Ximenes está impecável no papel, o que comprova mais uma vez o seu talento.
A personagem entrou na história algumas semanas depois da mesma já ter sido iniciada e foi a responsável pela virada no núcleo do Cabaré Pacheco Leão. Aurora logo arrumou um emprego no local, virou a principal estrela, despertou a inveja das colegas e livrou o lugar da falência através da sua popularidade. O show protagonizado por ela, aliás, proporcionou cenas dignas de grandes musicais e Mariana explorou sua sensualidade com maestria, respeitando, claro, o restritivo horário das seis.
Mas a atriz não tem boas cenas apenas no Cabaré (que infelizmente vem perdendo destaque). A parceria de Mariana Ximenes e Marcelo Médici deu muito certo. Joel, um gay afetado, é brilhantemente interpretado pelo ator e protagoniza hilárias sequências ao lado da sua ídola. Tanto nos momentos
A personagem entrou na história algumas semanas depois da mesma já ter sido iniciada e foi a responsável pela virada no núcleo do Cabaré Pacheco Leão. Aurora logo arrumou um emprego no local, virou a principal estrela, despertou a inveja das colegas e livrou o lugar da falência através da sua popularidade. O show protagonizado por ela, aliás, proporcionou cenas dignas de grandes musicais e Mariana explorou sua sensualidade com maestria, respeitando, claro, o restritivo horário das seis.
Mas a atriz não tem boas cenas apenas no Cabaré (que infelizmente vem perdendo destaque). A parceria de Mariana Ximenes e Marcelo Médici deu muito certo. Joel, um gay afetado, é brilhantemente interpretado pelo ator e protagoniza hilárias sequências ao lado da sua ídola. Tanto nos momentos
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
"Junto & Misturado": um programa de altos e baixos
O "Junto & Misturado" estreou em outubro de 2010 e terminou em dezembro do mesmo ano. Ia ao ar às sextas, depois do "Globo Repórter", horário considerado problemático na Globo. O programa chegou a ter uma segunda temporada confirmada e cinco episódios foram até gravados, entretanto, ela nunca foi ao ar e o material chegou a ser arquivado pela emissora. Passado três anos, o formato voltou e foi inserido na grade noturna de domingo, após o "Fantástico", para substituir os especiais de "Sai de Baixo", que por sua vez substituíram a série americana "Revenge".
Pouca coisa mudou em relação aos episódios exibidos há três anos, porém, algumas esquetes ficaram um pouco mais longas e o elenco está mais numeroso. Aliás, o time é muito bom. Letícia Isnard, Gabriela Duarte, Marcelo Médici, Kiko Mascarenhas, Débora Lamm, Fabíula Nascimento, Fernanda de Freitas, Bruno Mazzeo (que também assina o roteiro), Renata Castro Barbosa, Augusto Madeira, Luiz Miranda e Rodrigo Pandolfo protagonizam inúmeras cenas e mostram boa sintonia.
Com direção de Maurício Farias, o programa tem a mesma fórmula do "Porta dos Fundos", canal do Youtube, do site Kibeloco, e que apresenta várias esquetes. A diferença, claro, fica por conta dos palavrões que não são falados na televisão. E, justiça seja feita, o "Junto & Misturado" veio antes do projeto
Pouca coisa mudou em relação aos episódios exibidos há três anos, porém, algumas esquetes ficaram um pouco mais longas e o elenco está mais numeroso. Aliás, o time é muito bom. Letícia Isnard, Gabriela Duarte, Marcelo Médici, Kiko Mascarenhas, Débora Lamm, Fabíula Nascimento, Fernanda de Freitas, Bruno Mazzeo (que também assina o roteiro), Renata Castro Barbosa, Augusto Madeira, Luiz Miranda e Rodrigo Pandolfo protagonizam inúmeras cenas e mostram boa sintonia.
Com direção de Maurício Farias, o programa tem a mesma fórmula do "Porta dos Fundos", canal do Youtube, do site Kibeloco, e que apresenta várias esquetes. A diferença, claro, fica por conta dos palavrões que não são falados na televisão. E, justiça seja feita, o "Junto & Misturado" veio antes do projeto