A sexta edição de "A Fazenda" terminou nesse domingo (29/09), com a vitória de Bárbara Evans, com 54,88% dos votos. O reality, que estreou em junho, em meio à crise da Record, ficou marcado pelas suspeitas de manipulação e por uma verdadeira guerra de cuspe, que foi liberada pela direção, já que não houve qualquer tipo de punição para os participantes que chegaram a esse nível.
"A Fazenda" começou dessa vez tentando surpreender o público através de uma regra ousada: inserir uma prova na primeira semana de confinamento que levaria um participante direto para a final. A atitude foi louvável, afinal, é sempre bom procurar sair da mesmice, porém, o resultado foi um verdadeiro tiro no pé. Oliver, um sujeito cansativo, irritante e que pouco fez para merecer continuar no programa, ganhou a tal prova e garantiu o terceiro lugar. Terceiro porque sempre foi desprezado pelo público e nunca teve sequer chance de faturar o prêmio.
Apesar desse grave erro, a produção acertou na escalação do time. Afinal, nesse reality quanto pior for a pessoa melhor para o programa. E vários escolhidos protagonizaram barracos que entraram para a lista dos mais pesados de todas as edições. Lu Schievano, Andressa Urach, Bárbara Evans, Mateus Verdelho, Oliver,
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
Apesar dos tropeços, "Saramandaia" encanta e sai de cena com sensação de dever cumprido
Depois de "O Astro" e "Gabriela", mais uma remake das onze chegou ao fim: "Saramandaia", adaptação da clássica obra de Dias Gomes exibida em 1976. A trama reescrita por Ricardo Linhares apresentou um primeiro capítulo promissor e extremamente apropriado para o atual momento do país, afinal, era a época em que o Brasil era dominado pelas manifestações populares e a novela apresentou na sua estreia justamente a revolta do grupo saramandista contra os mandos e desmandos de Zico Rosado (José Mayer).
Entretanto, a boa impressão não conseguiu se sustentar nos demais capítulos. O realismo fantástico, um dos grandes atrativos do remake, ficou deixado de lado e o autor parecia que estava 'poupando' as esquisitices dos personagens para somente explorá-las mais para o final do folhetim. Ricardo preferiu focar primeiramente no romance proibido de Zico com Vitória (Lília Cabral) e na guerra das famílias Rosado e Vilar. Porém, o resultado foi entediante.
José Mayer e Lilia Cabral tiveram muita química mas o par não empolgava e não demorou muito para as idas e vindas caírem na repetição. Já a briga das famílias soava ultrapassada e cansativa em uma novela contemporânea, além de ter deixado a história estagnada durante várias semanas. O telespectador
Entretanto, a boa impressão não conseguiu se sustentar nos demais capítulos. O realismo fantástico, um dos grandes atrativos do remake, ficou deixado de lado e o autor parecia que estava 'poupando' as esquisitices dos personagens para somente explorá-las mais para o final do folhetim. Ricardo preferiu focar primeiramente no romance proibido de Zico com Vitória (Lília Cabral) e na guerra das famílias Rosado e Vilar. Porém, o resultado foi entediante.
José Mayer e Lilia Cabral tiveram muita química mas o par não empolgava e não demorou muito para as idas e vindas caírem na repetição. Já a briga das famílias soava ultrapassada e cansativa em uma novela contemporânea, além de ter deixado a história estagnada durante várias semanas. O telespectador
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
"Pecado Mortal": a promissora estreia de Carlos Lombardi na Record
Foram 31 anos de Globo e muitas novelas produzidas. As que mais marcaram foram "Bebê a Bordo" (1988), "Quatro por Quatro" (1994) e "Uga Uga" (2000), que até hoje são lembradas pelos saudosistas. "Pé na Jaca" (2007) foi sua última novela na emissora carioca. Antes de se mudar para a Record, ainda escreveu a série "Guerra e Paz" (2008) e alguns episódios de "A Vida Alheia" (2010), produção de Miguel Falabella. Agora o autor iniciou sua trajetória na concorrente, estreando "Pecado Mortal", substituta da fracassada "Dona Xepa".
E a estreia de Carlos Lombardi foi promissora. Apresentando um primeiro capítulo ágil, bem dirigido por Alexandre Avancini e dividido em duas fases, o autor soube prender a atenção do telespectador através de suas já conhecidas cenas de ação e de uma história que primou pela criatividade ao ser apresentada na década de 40 e sendo posteriormente transferida para os anos 70.
A primeira fase (1941) primou pelo capricho dos figurinos e pela tensão da trama, que foi dominada pelo talento de Maytê Piragibe. Afinal, a personagem da atriz, a vilã Donana, matou o bicheiro chefe do morro para que seu marido ocupasse a poderosa posição do contraventor. E para culminar, ainda foi capaz de
E a estreia de Carlos Lombardi foi promissora. Apresentando um primeiro capítulo ágil, bem dirigido por Alexandre Avancini e dividido em duas fases, o autor soube prender a atenção do telespectador através de suas já conhecidas cenas de ação e de uma história que primou pela criatividade ao ser apresentada na década de 40 e sendo posteriormente transferida para os anos 70.
A primeira fase (1941) primou pelo capricho dos figurinos e pela tensão da trama, que foi dominada pelo talento de Maytê Piragibe. Afinal, a personagem da atriz, a vilã Donana, matou o bicheiro chefe do morro para que seu marido ocupasse a poderosa posição do contraventor. E para culminar, ainda foi capaz de
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Há dois anos estreava "A Vida da Gente", a emocionante novela das seis de Lícia Manzo
Em 26 de setembro de 2011, estreava "A Vida da Gente", novela das seis que até hoje é lembrada pelos telespectadores que se envolveram com a emocionante e linda história escrita por Lícia Manzo; que também estava começando uma nova empreitada em sua carreira: a de ser autora principal de um folhetim.
E apesar dos baixos números de audiência (22 pontos de média geral --- um a mais que a recente "Flor do Caribe"), a trama pôde ser considerada um grande êxito. Tanto na condução da novela, quanto na escalação do elenco e na boa e intensa repercussão que teve. O telespectador foi conquistado imediatamente pela história das irmãs que se amavam e tiveram a linda relação rompida após uma tragédia causada depois de uma sucessão de desentendimentos familiares.
O trio protagonista era composto por Marjorie Estiano, Fernanda Vasconcellos e Rafael Cardoso, que eram Manuela, Ana e Rodrigo: o triângulo amoroso que despertou torcidas fanáticas e proporcionou inúmeras cenas marcantes ao longo da trama. Manu e Ana eram irmãs que se amavam e se respeitavam, apesar da mãe Eva (Ana Beatriz Nogueira), que não escondia sua predileção por Ana e seu imenso desprezo
E apesar dos baixos números de audiência (22 pontos de média geral --- um a mais que a recente "Flor do Caribe"), a trama pôde ser considerada um grande êxito. Tanto na condução da novela, quanto na escalação do elenco e na boa e intensa repercussão que teve. O telespectador foi conquistado imediatamente pela história das irmãs que se amavam e tiveram a linda relação rompida após uma tragédia causada depois de uma sucessão de desentendimentos familiares.
O trio protagonista era composto por Marjorie Estiano, Fernanda Vasconcellos e Rafael Cardoso, que eram Manuela, Ana e Rodrigo: o triângulo amoroso que despertou torcidas fanáticas e proporcionou inúmeras cenas marcantes ao longo da trama. Manu e Ana eram irmãs que se amavam e se respeitavam, apesar da mãe Eva (Ana Beatriz Nogueira), que não escondia sua predileção por Ana e seu imenso desprezo
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
"Dona Xepa" termina sem conseguir elevar a audiência da Record
Após ficar no ar por menos de cinco meses, chegou ao fim (nessa quarta - 24/09) "Dona Xepa", uma novela que entrou para salvar o horário das 22h30 da Record, destruído pela baixa audiência da controversa "Máscaras" e mantido pela desastrosa "Balacobaco". Porém, o objetivo não foi alcançado. O remake saiu do ar tendo uma média geral de 7 pontos ----- mesmo índice obtido pela trama de Gisele Joras e um a mais que a trama de Lauro César Muniz ----, índice muito baixo para as expectativas da emissora.
Entretanto, a novela adaptada por Gustavo Reiz e dirigida por Ivan Zettel não optou pela ousadia como "Máscaras" e nem procurou fugir dos clichês de um folhetim. Pelo contrário, usou e explorou vários recursos já presentes na história, inspirada na peça de Pedro Bloch, que já foi reescrita duas vezes para a televisão ----- vide "Dona Xepa" e "Lua cheia de amor" (ambas na Globo) ---- e uma para o cinema. Mas o grande erro desse remake foi o horário escolhido pela Record.
A novela apresentou como tema central o tradicional drama da mãe batalhadora que luta para criar os filhos e acaba sendo alvo do preconceito deles. Porém, apesar da situação ser aparentemente 'dramática', não é algo para ser apresentado às 22h30m, horário que exige histórias mais pesadas e adultas.
Entretanto, a novela adaptada por Gustavo Reiz e dirigida por Ivan Zettel não optou pela ousadia como "Máscaras" e nem procurou fugir dos clichês de um folhetim. Pelo contrário, usou e explorou vários recursos já presentes na história, inspirada na peça de Pedro Bloch, que já foi reescrita duas vezes para a televisão ----- vide "Dona Xepa" e "Lua cheia de amor" (ambas na Globo) ---- e uma para o cinema. Mas o grande erro desse remake foi o horário escolhido pela Record.
A novela apresentou como tema central o tradicional drama da mãe batalhadora que luta para criar os filhos e acaba sendo alvo do preconceito deles. Porém, apesar da situação ser aparentemente 'dramática', não é algo para ser apresentado às 22h30m, horário que exige histórias mais pesadas e adultas.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Entrada de Simone destaca Andreia Horta, expõe por completo a ambiguidade de Amora e movimenta "Sangue Bom"
Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari escreveram uma ótima novela das sete e, ao menos por enquanto, estão sabendo conduzir muito bem a história ---- apesar de alguns deslizes, mas que acabam sendo normais em qualquer folhetim. E a entrada de Simone (Andreia Horta) foi mais um acerto dos autores, uma vez que serviu para movimentar o núcleo principal de "Sangue Bom" e evidenciar a ambiguidade de Amora (Sophie Charlotte), a protagonista que move a trama.
No passado, Amora foi abandonada na rua por sua irmã biológica, que sumiu no mundo e nunca mais a procurou. A 'it girl' acabou ficando com uma mulher que a obrigava a pedir esmola e passou por muito sofrimento, sendo que até agora nem todos os percalços foram esclarecidos para o público ----- houve até uma cena onde ficou subentendido que ela chegou a ser abusada. Ou seja, desde que desapareceu, Simone passou a ser uma fonte de mágoa da protagonista, que nunca a perdoou e sempre se desestabilizava quando o assunto vinha à tona.
A chegada da personagem expôs por completo o que apenas havia ficado nas entrelinhas da história: a imensa complexidade de Amora. Após várias semanas tendo somente seu lado arrogante e maquiavélico explorado, a filha adotiva de Bárbara Ellen (Giulia Gam) teve sua fragilidade evidenciada perante os telespectadores,
No passado, Amora foi abandonada na rua por sua irmã biológica, que sumiu no mundo e nunca mais a procurou. A 'it girl' acabou ficando com uma mulher que a obrigava a pedir esmola e passou por muito sofrimento, sendo que até agora nem todos os percalços foram esclarecidos para o público ----- houve até uma cena onde ficou subentendido que ela chegou a ser abusada. Ou seja, desde que desapareceu, Simone passou a ser uma fonte de mágoa da protagonista, que nunca a perdoou e sempre se desestabilizava quando o assunto vinha à tona.
A chegada da personagem expôs por completo o que apenas havia ficado nas entrelinhas da história: a imensa complexidade de Amora. Após várias semanas tendo somente seu lado arrogante e maquiavélico explorado, a filha adotiva de Bárbara Ellen (Giulia Gam) teve sua fragilidade evidenciada perante os telespectadores,
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Ótimos capítulos e grandes cenas marcam reta final de "Saramandaia"
O remake de "Saramandaia" está perto do fim. Nessa sexta-feira (27/09) o último capítulo irá ao ar. A trama passou longe de ser uma das melhores da emissora e demorou tempo demais enrolando o telespectador, além de outros equívocos já mencionados. Porém, os capítulos da reta final da história têm sido excelentes.
A novela começou a engrenar de fato quando João Gibão (Sérgio Guizé) voou pela primeira vez e mostrou suas asas para Marcina (Chandelly Braz). Mas a partir da explosão de Dona Redonda (Vera Holtz), a trama entrou em seus momentos derradeiros e os capítulos passaram a ficar realmente atraentes, valorizando todos os núcleos.
As cenas mais recentes apenas comprovam esse fato. Novamente é necessário elogiar a beleza e a realização do desfecho de Candinha (Fernanda Montenegro) e Tibério (Tarcísio Meira), quando o casal que mais emocionou ao longo da história, se beija e se transforma em uma árvore. Um momento tocante e poético.
A novela começou a engrenar de fato quando João Gibão (Sérgio Guizé) voou pela primeira vez e mostrou suas asas para Marcina (Chandelly Braz). Mas a partir da explosão de Dona Redonda (Vera Holtz), a trama entrou em seus momentos derradeiros e os capítulos passaram a ficar realmente atraentes, valorizando todos os núcleos.
As cenas mais recentes apenas comprovam esse fato. Novamente é necessário elogiar a beleza e a realização do desfecho de Candinha (Fernanda Montenegro) e Tibério (Tarcísio Meira), quando o casal que mais emocionou ao longo da história, se beija e se transforma em uma árvore. Um momento tocante e poético.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
O talento de Vanessa Giácomo, um dos destaques de "Amor à Vida"
Sua estreia na televisão não foi nada fácil: ganhou logo uma protagonista, armadilha perigosa para atores iniciantes. E para piorar, seu início foi em um remake, cuja mocinha da obra original havia sido interpretada por ninguém menos do que Glória Pires, uma das melhores atrizes do país. Porém, apesar dos riscos, a atriz mostrou logo de cara que sua vocação era mesmo atuar e encantou na pele da tímida Zuca, em "Cabocla" (2004). Agora, após quase dez anos desde sua primeira aparição na telinha, Vanessa Giácomo está brilhando no horário nobre vivendo a dissimulada Aline, em "Amor à Vida".
A secretária, que tem um passado misterioso, é uma das personagens mais interessantes da novela. Aline seduziu César (Antônio Fagundes) para vingar a morte de sua mãe e a tragédia que aconteceu em sua vida. Tendo a tia Mariah (Lúcia Veríssimo) como cúmplice, a fria mulher tem conseguido destruir aos poucos a família Khoury. Após ter ajudado Edith (Bárbara Paz) a pegar Félix (Mateus Solano) com outro homem, a prima de Paloma (Paolla Oliveira) se aproveitou do flagra de Pilar (Susana Vieira) para aumentar ainda mais a crise na família que planeja dizimar.
A cena em que a filha de Bernarda (Nathalia Timberg) estapeia Aline foi brilhantemente defendida por todos os envolvidos. Tanto por Mateus Solano e Antônio Fagundes, quanto por Susana Vieira, que mostrou a grande atriz que é. Já Vanessa Giácomo se destacou pela competência na interpretação da frieza da
A secretária, que tem um passado misterioso, é uma das personagens mais interessantes da novela. Aline seduziu César (Antônio Fagundes) para vingar a morte de sua mãe e a tragédia que aconteceu em sua vida. Tendo a tia Mariah (Lúcia Veríssimo) como cúmplice, a fria mulher tem conseguido destruir aos poucos a família Khoury. Após ter ajudado Edith (Bárbara Paz) a pegar Félix (Mateus Solano) com outro homem, a prima de Paloma (Paolla Oliveira) se aproveitou do flagra de Pilar (Susana Vieira) para aumentar ainda mais a crise na família que planeja dizimar.
A cena em que a filha de Bernarda (Nathalia Timberg) estapeia Aline foi brilhantemente defendida por todos os envolvidos. Tanto por Mateus Solano e Antônio Fagundes, quanto por Susana Vieira, que mostrou a grande atriz que é. Já Vanessa Giácomo se destacou pela competência na interpretação da frieza da
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Paulo Betti e Alexandra Richter se repetem em "Malhação"
Infelizmente alguns atores acabam sendo 'vítimas' da repetição de papéis. Isso ocorre porque há autores que têm medo de sair do certo e partir para o 'duvidoso'. Afinal, se um determinado ator já deu certo interpretando um tipo 'X', por que não pode novamente repetir o êxito? O problema é que isso acaba prejudicando o profissional, que fica estigmatizado e algumas vezes tem seu talento questionado. E o caso do 'mais do mesmo' está podendo ser visto na fraca atual temporada de "Malhação".
Embora talentosos, Paulo Betti e Alexandra Richter ganharam papéis praticamente iguais ao últimos tipos vividos por eles. Paulo integrou recentemente o elenco de "Lado a Lado", interpretando um diretor teatral, que foi muito bem defendido por ele. Porém, seu personagem anterior ainda permanece vivo na memória do público; o Jonas, de "A Vida da Gente". O rico empresário que era casado com uma periguete muito mais nova, tinha desvios de caráter, um puxa-saco do lado e pouco se importava com os filhos, foi um dos personagens brilhantemente escritos pela autora Lícia Manzo. O ator se destacou na trama e ainda proporcionou bons momentos cômicos.
Ao observar Caetano, da história de Ana Maria e Patrícia Moretzsohn, o telespectador não consegue notar nenhuma diferença em comparação ao Jonas. O personagem também não é um poço de ética, é casado com Bernardete (Fernanda Souza), uma periguete burra, tem uma excelente condição financeira, não se
Embora talentosos, Paulo Betti e Alexandra Richter ganharam papéis praticamente iguais ao últimos tipos vividos por eles. Paulo integrou recentemente o elenco de "Lado a Lado", interpretando um diretor teatral, que foi muito bem defendido por ele. Porém, seu personagem anterior ainda permanece vivo na memória do público; o Jonas, de "A Vida da Gente". O rico empresário que era casado com uma periguete muito mais nova, tinha desvios de caráter, um puxa-saco do lado e pouco se importava com os filhos, foi um dos personagens brilhantemente escritos pela autora Lícia Manzo. O ator se destacou na trama e ainda proporcionou bons momentos cômicos.
Ao observar Caetano, da história de Ana Maria e Patrícia Moretzsohn, o telespectador não consegue notar nenhuma diferença em comparação ao Jonas. O personagem também não é um poço de ética, é casado com Bernardete (Fernanda Souza), uma periguete burra, tem uma excelente condição financeira, não se
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Primorosas atuações e realismo fantástico marcam o melhor capítulo de "Saramandaia"
Apesar do remake ter deixado a desejar em vários aspectos, "Saramandaia" tem apresentado uma reta final muito atrativa. O ritmo está bom, os desdobramentos interessantes e as cenas bem produzidas. Porém, ainda que esteja exibindo bons momentos nas últimas semanas, Ricardo Linhares conseguiu surpreender o público com um capítulo acima da média, exibido nessa terça-feira (17/09).
Todas as cenas apresentadas foram de uma grandiosidade ímpar. O momento em que Candinha (Fernanda Montenegro) se despede de suas galinhas imaginárias foi bonito de se ver, enquanto que o acerto de contas entre Risoleta e Zico Rosado foi recheado de tensão. Nessa cena, aliás, o telespectador foi presenteado com uma constelação de estrelas do primeiro time da Globo. Além de Deborah Bloch e José Mayer, Lilia Cabral e Fernanda Montenegro brilharam e mostraram o quão são talentosos. Vale destacar também os bons desempenhos de Sérgio Guizé e Angela Figueiredo.
Todos se entregaram na sequência onde João Gibão revelava sua visão e contava para todos que quem matou o filho de Zico foi Firmino (Val Perra), seu próprio capanga, e não Tibério (Tarcísio Meira), como muitos pensavam. O político se descontrolou e acabou confessando que mandou matar Risoleta, mas o plano
Todas as cenas apresentadas foram de uma grandiosidade ímpar. O momento em que Candinha (Fernanda Montenegro) se despede de suas galinhas imaginárias foi bonito de se ver, enquanto que o acerto de contas entre Risoleta e Zico Rosado foi recheado de tensão. Nessa cena, aliás, o telespectador foi presenteado com uma constelação de estrelas do primeiro time da Globo. Além de Deborah Bloch e José Mayer, Lilia Cabral e Fernanda Montenegro brilharam e mostraram o quão são talentosos. Vale destacar também os bons desempenhos de Sérgio Guizé e Angela Figueiredo.
Todos se entregaram na sequência onde João Gibão revelava sua visão e contava para todos que quem matou o filho de Zico foi Firmino (Val Perra), seu próprio capanga, e não Tibério (Tarcísio Meira), como muitos pensavam. O político se descontrolou e acabou confessando que mandou matar Risoleta, mas o plano
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Patrícia e Michel: o casal repetitivo de "Amor à Vida"
Nada pior em uma novela do que repetição. Personagens ou núcleos que não saem do lugar e repetem exaustivamente a mesma situação cansam o telespectador e acabam irritando todas vezes em que aparecem. É exatamente isso que está acontecendo com Patrícia (Maria Casadevall) e Michel (Caio Castro) em "Amor à Vida".
No início da novela, a história de Patrícia parecia atraente. Logo após ter se casado com Guto (Márcio Garcia), a mulher flagra o marido a traindo em plena lua de mel. Traumatizada com a situação, a secretária pede divórcio e passa a dar em cima todos os homens para se vingar da 'classe masculina'. Mas o encontro com Michel acabou sendo um empecilho para essa sua retomada. A atração falou mais alto e o casal passou a transar inúmeras vezes e, involuntariamente, a relação acabou virando uma espécie de namoro, por mais que ambos negassem essa condição.
Entretanto, o que era até interessante no início, acabou ficando extremamente cansativo. O casal perdeu a função na história e o jogo de gato e rato já esgotou todos os recursos. E, para piorar, a trama que os envolve atualmente é simplesmente transar em vários locais diferentes porque o ex-marido de Patrícia voltou a
No início da novela, a história de Patrícia parecia atraente. Logo após ter se casado com Guto (Márcio Garcia), a mulher flagra o marido a traindo em plena lua de mel. Traumatizada com a situação, a secretária pede divórcio e passa a dar em cima todos os homens para se vingar da 'classe masculina'. Mas o encontro com Michel acabou sendo um empecilho para essa sua retomada. A atração falou mais alto e o casal passou a transar inúmeras vezes e, involuntariamente, a relação acabou virando uma espécie de namoro, por mais que ambos negassem essa condição.
Entretanto, o que era até interessante no início, acabou ficando extremamente cansativo. O casal perdeu a função na história e o jogo de gato e rato já esgotou todos os recursos. E, para piorar, a trama que os envolve atualmente é simplesmente transar em vários locais diferentes porque o ex-marido de Patrícia voltou a
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Lindas imagens, elenco bem escalado e produção caprichada marcam estreia de "Joia Rara"
Uma viagem no tempo para resgatar valores que se perderam. Uma maneira diferente de pensar sobre o mundo. Lapidar a joia rara que existe dentro de cada um para tornar bom o que é ruim, tornar etéreo o que é mundano. Dos templos budistas aos cabarés da Lapa, das lutas comunistas às adversidades de um amor proibido. Com base nessas premissas, estreou --- nessa segunda-feira (16/09) --- "Joia Rara", a nova novela das seis.
Escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes, e dirigida por Ricardo Waddington (núcleo) e Amora Mautner (geral), a trama apresenta como tema central a reencarnação mesclada com a filosofia budista, tendo a complicada relação amorosa entre um bem-sucedido rapaz (Franz - Bruno Gagliasso) e uma humilde moça (Amélia - Bianca Bin) como pano de fundo. A filha do casal (Pérola - Mel Maia) será a possível reencarnação do líder espiritual Ananda (Nelson Xavier), budista que fez um grande laço de amizade com Franz.
O primeiro capítulo conseguiu mostrar com perfeição todo o contexto da história em meio a lindíssimas e cinematográficas imagens. A saga começou em 1934, com Franz, Manfred (Carmo Dalla Vechia) e Eurico (Sacha Bali) escalando os Himalaias. A aventura do trio acaba virando uma tragédia porque Manfred sabota o equipamento do meio-irmão, que sofre uma grave queda e desmaia. Para culminar,
Escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes, e dirigida por Ricardo Waddington (núcleo) e Amora Mautner (geral), a trama apresenta como tema central a reencarnação mesclada com a filosofia budista, tendo a complicada relação amorosa entre um bem-sucedido rapaz (Franz - Bruno Gagliasso) e uma humilde moça (Amélia - Bianca Bin) como pano de fundo. A filha do casal (Pérola - Mel Maia) será a possível reencarnação do líder espiritual Ananda (Nelson Xavier), budista que fez um grande laço de amizade com Franz.
O primeiro capítulo conseguiu mostrar com perfeição todo o contexto da história em meio a lindíssimas e cinematográficas imagens. A saga começou em 1934, com Franz, Manfred (Carmo Dalla Vechia) e Eurico (Sacha Bali) escalando os Himalaias. A aventura do trio acaba virando uma tragédia porque Manfred sabota o equipamento do meio-irmão, que sofre uma grave queda e desmaia. Para culminar,
domingo, 15 de setembro de 2013
Merecida vitória de Carol Castro fecha a décima edição da "Dança dos Famosos" com chave de ouro
A décima edição da "Dança dos Famosos" terminou nesse domingo (15/09), tendo Carol Castro como justa vencedora. O quadro mais uma vez demonstrou fôlego e contou com participantes que, em sua grande maioria, se entregaram ao desafio proposto, fazendo grandes apresentações no palco. Foram domingos com ótimas apresentações e rodadas bastante competitivas.
Inspirado no "Dancing With the Stars" (americano) e "Strickly Come Dancing" (britânico), o quadro ---- que já premiou Karina Bacchi (2005), Juliana Didone (2006), Robson Caetano (2006), Rodrigo Hilbert (2007), Christiane Torloni (2008), Paolla Oliveira (2009), Fernanda Souza (2010), Miguel Roncato (2011) e Rodrigo Simas (2012) ----- estreou em 2005 e até hoje faz sucesso. Tendo somente seis dias para ensaiar cada dança, os participantes precisam se esforçar e muito para fazer uma boa performance no palco. Nem todos conseguem. No caso dessa décima edição, Gustavo Lima e Ana Beatriz Barros foram os piores e, não por acaso, foram os primeiros a sair. Já Adriano Garib, Cacau Protásio e Daniel Boaventura começaram fracos, mas foram melhorando ao longo das rodadas.
Bia Seidl e Luana Piovani se saíram muito bem em todas as apresentações, porém, infelizmente, não tiveram sorte. Ambas se lesionaram e acabaram eliminadas. No caso de Luana, ainda houve uma grande injustiça quando os jurados a mandaram para a repescagem, mesmo após uma excelente coreografia feita
Bia Seidl e Luana Piovani se saíram muito bem em todas as apresentações, porém, infelizmente, não tiveram sorte. Ambas se lesionaram e acabaram eliminadas. No caso de Luana, ainda houve uma grande injustiça quando os jurados a mandaram para a repescagem, mesmo após uma excelente coreografia feita
sábado, 14 de setembro de 2013
"Flor do Caribe" fica marcada pelo ritmo arrastado e chega ao fim sem empolgar
Após apresentar uma reta final entediante e completamente arrastada, chegou ao fim, nessa sexta-feira (13/09), "Flor do Caribe". A trama estreou tendo como missão reerguer o ibope do horário, cujos índices anteriores deixaram a desejar, vide "A Vida da Gente", "Amor Eterno Amor" e "Lado a Lado". Não conseguiu. A média geral em São Paulo fechou com 21 pontos, um ponto a menos que a impecável trama de Lícia Manzo, considerada um fracasso nos números.
A história de Walther Negrão começou fraca e sem qualquer atrativo. A obsessão do vilão em roubar a mocinha do mocinho era óbvia e os demais núcleos não empolgaram. A boa primeira impressão ficou por conta das lindíssimas imagens, bem usadas pelo diretor Jayme Monjardim. Entretanto, com o passar das semanas, a novela foi ganhando bons elementos. A temática do nazismo começou a ser melhor aprofundada (de uma forma bem didática, é bom dizer), a fuga de Cassiano (Henri Castelli) transmitiu a impressão de que uma grande vingança seria iniciada e a entrada de Daniela Escobar deixou claro que Natália e Juliano (Bruno Gissoni) formariam um lindo casal.
Parecia de fato que a trama engrenaria de vez. Porém, com o tempo, foi possível constatar que a obra seria recheada de altos e baixos, onde o ritmo arrastado seria um dos problemas. Poucas viradas ocorreram na trama e quase sempre o público se via diante de situações que se repetiam ou então não saíam do
A história de Walther Negrão começou fraca e sem qualquer atrativo. A obsessão do vilão em roubar a mocinha do mocinho era óbvia e os demais núcleos não empolgaram. A boa primeira impressão ficou por conta das lindíssimas imagens, bem usadas pelo diretor Jayme Monjardim. Entretanto, com o passar das semanas, a novela foi ganhando bons elementos. A temática do nazismo começou a ser melhor aprofundada (de uma forma bem didática, é bom dizer), a fuga de Cassiano (Henri Castelli) transmitiu a impressão de que uma grande vingança seria iniciada e a entrada de Daniela Escobar deixou claro que Natália e Juliano (Bruno Gissoni) formariam um lindo casal.
Parecia de fato que a trama engrenaria de vez. Porém, com o tempo, foi possível constatar que a obra seria recheada de altos e baixos, onde o ritmo arrastado seria um dos problemas. Poucas viradas ocorreram na trama e quase sempre o público se via diante de situações que se repetiam ou então não saíam do
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Intensos conflitos e constantes reviravoltas marcam capítulos de "Amor à Vida"
Uma novela que evita enrolar o telespectador é merecedora de elogios. Por isso mesmo, "Amor à Vida" merece ser valorizada pela grande quantidade de acontecimentos que cercam seu enredo. As últimas semanas da trama têm sido repletas de reviravoltas e os capítulos mais recentes presentearam o telespectador com excelentes cenas.
Após o fim do sequestro de Paulinha (Klara Castanho), Paloma (Paolla Oliveira) começou a sofrer uma sucessão de desgraças. Alejandra (Maria Maya) colocou drogas na bolsa da rival e a denunciou para a Polícia Federal, que a prendeu em flagrante. A mocinha viveu dias de terror na prisão e ainda foi espancada por uma presa que a assediou. As cenas foram fortes e Paolla se entregou totalmente. Brilhou absoluta. Mas era apenas o início do sofrimento da filha de César (Antônio Fagundes).
Félix acabou convencendo a família que seria melhor internar a irmã para que ela respondesse ao processo em uma clínica, no lugar de um presídio. Ainda alegou que via claramente o quanto que 'seu doce' estava perturbado. Apesar das boas atuações dos envolvidos, é preciso dizer que todo esse contexto foi totalmente
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Joia Rara: o que esperar da próxima novela das seis?
Estreia na próxima segunda-feira (16/09), um novo projeto da elogiada dupla Duca Rachid e Thelma Guedes. As autoras, que foram colaboradoras de Walcyr Carrasco e que fizeram sucesso com todas as novelas que escreveram até então ---- "O Profeta", "Cama de Gato" e "Cordel Encantado" ----, encaram um novo desafio no horário das seis: fisgar o público e reerguer o ibope do horário que há tempos não alcança índices satisfatórios ---- curiosamente, a última trama que conseguiu bons índices foi "Cordel Encantado".
Dirigida por Ricardo Waddington e Amora Mautner, a bem-sucedida dupla que dirigiu o fenômeno "Avenida Brasil", a trama central conta a história de Pérola (Mel Maia), filha do milionário Franz (Bruno Gagliasso) e da operária Amélia (Bianca Bin), uma menina que é a possível reencarnação do líder espiritual budista Anada (Nelson Xavier). O sonho da garota será unir seus pais, separados em virtude das inúmeras armações dos vilões (Silvia - Nathalia Dill e Manfred - Carmo Dalla Vechia).
Pelo o que foi visto no clipe de nove minutos da novela e nas chamadas exibidas pela Globo, a trama tem tudo para ser mais um sucesso das autoras. Tendo sua história contada entre os anos 30 e 40, o folhetim apresenta um ótimo elenco e um figurino caprichado. Também ficou perceptível a preocupação
Dirigida por Ricardo Waddington e Amora Mautner, a bem-sucedida dupla que dirigiu o fenômeno "Avenida Brasil", a trama central conta a história de Pérola (Mel Maia), filha do milionário Franz (Bruno Gagliasso) e da operária Amélia (Bianca Bin), uma menina que é a possível reencarnação do líder espiritual budista Anada (Nelson Xavier). O sonho da garota será unir seus pais, separados em virtude das inúmeras armações dos vilões (Silvia - Nathalia Dill e Manfred - Carmo Dalla Vechia).
Pelo o que foi visto no clipe de nove minutos da novela e nas chamadas exibidas pela Globo, a trama tem tudo para ser mais um sucesso das autoras. Tendo sua história contada entre os anos 30 e 40, o folhetim apresenta um ótimo elenco e um figurino caprichado. Também ficou perceptível a preocupação
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Há um ano estreava "Lado a Lado", uma novela das seis que deixou saudades
Em 10 de setembro de 2012 estreava uma novela linda de dois autores estreantes. Era "Lado a Lado", escrita por João Ximenes Braga e Cláudia Lage, que contava a história de duas mulheres de classes sociais totalmente distintas que tinham um sonho em comum: a sede de justiça. As mulheres, que também tiveram suas respectivas paixões, eram Laura e Isabel, interpretadas por Marjorie Estiano e Camila Pitanga. A trama se passou no século XX e encantou quem assistiu.
Um dos muitos pontos altos do folhetim era o casal Laura e Edgar. Marjorie Estiano e Thiago Fragoso formaram um lindo par, que despertou torcidas apaixonadas e conquistou o público assim que surgiu na tela. A química presente era nítida e a dupla protagonizou cenas emocionantes. A grande vilã também foi um presente e tanto para o telespectador: Constância, mãe de Laura, interpretada magnificamente por Patrícia Pillar. A atriz ainda fazia um ótimo trio com Isabela Garcia (Celinha) e Christiana Guinle (Carlota).
A trama em si também foi de uma qualidade inquestionável. A novela retratou com primor o Rio de Janeiro do século XX e abordou temas históricos que nunca haviam sido inseridos na teledramaturgia. Vide Revolta da Chibata, Revolta da Vacina, a entrada do futebol no Brasil, o racismo em relação aos negros que
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Marasmo marca reta final de "Flor do Caribe"
É praticamente uma regra na teledramaturgia: a reta final das novelas costuma ser repleta de acontecimentos e muitas vezes os principais conflitos centrais só são completamente desdobrados de fato nessa fase. Entretanto, "Flor do Caribe" não segue essa cartilha. Se a Globo não estivesse exibindo os trailers de "Joia Rara" e avisando nas chamadas que a história de Walther Negrão estava em seus momentos finais, ninguém saberia.
Só mesmo quem vê a trama diariamente sabe que a obra está chegando ao fim. Mas não por causa do excesso de acontecimentos, afinal, há falta deles. Desde o início de "Flor do Caribe" ficou claro para o telespectador que as tramas paralelas não tinham muitos conflitos para serem desenvolvidos e que o núcleo central ficaria baseado exclusivamente na obsessão do vilão em 'roubar' a mocinha do mocinho. A única situação que despertou curiosidade foi a história do nazismo envolvendo os atores veteranos, ainda que a licença poética em cima da idade deles tenha causado estranheza.
E é justamente o fim de Dionísio (Sérgio Mamberti), fiel discípulo de Hitler, o único responsável pela pouca movimentação da novela nessa reta final. Ainda assim, não há muito o que mostrar, afinal, o vilão já está sendo acusado de ser o mandante da tentativa de assassinato de Samuel (Juca de Oliveira). Só falta mesmo
Só mesmo quem vê a trama diariamente sabe que a obra está chegando ao fim. Mas não por causa do excesso de acontecimentos, afinal, há falta deles. Desde o início de "Flor do Caribe" ficou claro para o telespectador que as tramas paralelas não tinham muitos conflitos para serem desenvolvidos e que o núcleo central ficaria baseado exclusivamente na obsessão do vilão em 'roubar' a mocinha do mocinho. A única situação que despertou curiosidade foi a história do nazismo envolvendo os atores veteranos, ainda que a licença poética em cima da idade deles tenha causado estranheza.
E é justamente o fim de Dionísio (Sérgio Mamberti), fiel discípulo de Hitler, o único responsável pela pouca movimentação da novela nessa reta final. Ainda assim, não há muito o que mostrar, afinal, o vilão já está sendo acusado de ser o mandante da tentativa de assassinato de Samuel (Juca de Oliveira). Só falta mesmo
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
"Programa do Ratinho" completa 15 anos e vive um bom momento no SBT
Após se destacar na CNT com o "190 Urgente" e depois do grande sucesso com o "Ratinho Livre" (1997) na Record, Carlos Massa foi para o SBT, onde estreou o "Programa do Ratinho" no dia 8 de setembro de 1998. A partir dessa data ---- apesar do cancelamento da atração em 2006, voltando ao ar apenas em 2009 ----, o apresentador nunca mais saiu da emissora de Silvio Santos e completou 15 anos de empresa no último domingo.
Com seu jeito desbocado e polêmico de ser, Ratinho angariou muitos telespectadores ao longo desses anos. E mesmo enfrentando todos os dias o produto de maior audiência da televisão brasileira (a novela das nove da Globo), o apresentador conseguiu várias vezes alcançar a liderança na época em que estava no auge. Através do tradicional 'Teste de DNA', quadro que explorava sem um pingo de constrangimento as brigas familiares de pessoas humildes e grosseiras, a atração despertava a atenção do público, dando ao SBT preciosos pontos no ibope.
As opiniões do apresentador a respeito da criminalidade e da política também sempre geraram reações e muita polêmica. Aliás, Carlos Massa nunca foi de meias palavras e, mesmo sofrendo críticas, essa é uma de suas qualidades. E seu programa no SBT sempre misturou humor com assistencialismo, além das costumeiras
Com seu jeito desbocado e polêmico de ser, Ratinho angariou muitos telespectadores ao longo desses anos. E mesmo enfrentando todos os dias o produto de maior audiência da televisão brasileira (a novela das nove da Globo), o apresentador conseguiu várias vezes alcançar a liderança na época em que estava no auge. Através do tradicional 'Teste de DNA', quadro que explorava sem um pingo de constrangimento as brigas familiares de pessoas humildes e grosseiras, a atração despertava a atenção do público, dando ao SBT preciosos pontos no ibope.
As opiniões do apresentador a respeito da criminalidade e da política também sempre geraram reações e muita polêmica. Aliás, Carlos Massa nunca foi de meias palavras e, mesmo sofrendo críticas, essa é uma de suas qualidades. E seu programa no SBT sempre misturou humor com assistencialismo, além das costumeiras
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Dona Redonda explode e Vera Holtz brilha em "Saramandaia"
A complexa Mãe Lucinda, de "Avenida Brasil", continua viva na memória do público. Porém, essa foi apenas mais uma personagem bem interpretada por Vera Holtz, uma atriz marcada pelo profissionalismo e pela dedicação aos seus personagens. E seu vasto currículo acaba de ficar ainda mais rico com a Dona Redonda, que explodiu no capítulo da última quinta-feira (05/09) e saiu de cena como um dos poucos acertos de "Saramandaia".
Após o sucesso da trama de João Emanuel Carneiro, Vera recebeu um convite de Ricardo Linhares para participar do remake da clássica obra de Dias Gomes. Ela aceitou, mas pediu para ser a Dona Redonda. O autor concordou com a 'condição' e o resultado foi o melhor possível. A personagem, que já havia feito um imenso sucesso na trama de 1976, novamente conseguiu se destacar e ainda teve uma sobrevida na segunda versão, já que na original explodia logo no início da história.
Vera Holtz conseguiu imprimir um tom farsesco à personagem que sofre de obesidade mórbida e se orgulha disso. Os gritos, a gargalhada, o jeito de andar, o fanatismo religioso, o preconceito, enfim, tudo foi muito bem trabalhado pela atriz e acabou resultando em um conjunto impecável. O próprio figurino expressava
Após o sucesso da trama de João Emanuel Carneiro, Vera recebeu um convite de Ricardo Linhares para participar do remake da clássica obra de Dias Gomes. Ela aceitou, mas pediu para ser a Dona Redonda. O autor concordou com a 'condição' e o resultado foi o melhor possível. A personagem, que já havia feito um imenso sucesso na trama de 1976, novamente conseguiu se destacar e ainda teve uma sobrevida na segunda versão, já que na original explodia logo no início da história.
Vera Holtz conseguiu imprimir um tom farsesco à personagem que sofre de obesidade mórbida e se orgulha disso. Os gritos, a gargalhada, o jeito de andar, o fanatismo religioso, o preconceito, enfim, tudo foi muito bem trabalhado pela atriz e acabou resultando em um conjunto impecável. O próprio figurino expressava
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Giane de "Sangue Bom": mais um êxito na carreira de Isabelle Drummond
Ela demorou para se destacar em "Sangue Bom". Sua personagem sempre foi muito interessante e totalmente diferente de tudo o que a atriz já havia feito na televisão. Porém, Giane só começou a crescer na história quando deixou de ser a sombra de Bento (Marco Pigossi), passando a se amar e ter uma vida própria. A partir dessa guinada, o telespectador pôde ser agraciado com o talento de Isabelle Drummond, até então apagado em meio às poucas aparições que a filha de Silvério (Norival Rizzo) tinha.
Após ter se destacado na pele da atrevida Emília, no "Sítio do Pica-Pau Amarelo", enquanto ainda era uma criança, Isabelle conheceu o sucesso ao interpretar a esperta Bianca, em "Caras & Bocas" (2009), no início da adolescência. Seu bordão "É a treva!" é até hoje lembrado e a filha de Dafne (Flávia Alessandra) foi o seu melhor papel na carreira até agora. Depois a atriz foi escalada para "Cordel Encantado" (2011) e acabou não sendo valorizada. Sua personagem, Rosa, era a coadjuvante do coadjuvante e teve poucas cenas relevantes. Mas em "Cheias de Charme" (2012), ela pôde voltar a brilhar na pele da empreguete Cida e encantou o público. Agora, em "Sangue Bom", com o crescimento de Giane, a atriz vem protagonizando excelentes cenas através desse rico papel.
A personagem, depois que deixou de se vestir feito um menino e passou a se sentir mais mulher, tem feito sucesso como modelo. Já fez fotos para vários comerciais, desfilou e ainda tem se dedicado ao ofício de fotógrafa. Também arrumou um namorado (Caio - Thiago Amaral) e agora não vive mais em função do
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Mudanças na grade, reprises e o retrocesso do SBT
Após um período de calmaria na programação do SBT, foi iniciada uma verdadeira avalanche de mudanças nos últimos dias. Algumas alterações começaram há algumas semanas, com o cancelamento repentino de "Astros", "SBT Repórter", "Cante se puder" e "Amigos da Onça", além do término do "Casos de Família" diário. Porém, a volta de Silvio Santos ---- recém-chegado de um período de férias ---- provocou uma reformulação mais ampla, fazendo o telespectador relembrar a trágica época em que a emissora mudava sua grade a cada semana, sem demonstrar um pingo de respeito pelo público.
O "Casos de Família" foi a primeira vítima. Após ter saído do horário vespertino diário e migrado para o horário noturno semanal, o programa apresentado por Cristina Rocha só ficou um dia no ar. Estreou em uma quarta-feira e nem teve tempo de esperar a outra quarta, foi cancelado antes. Porém, verdade seja dita, esse cancelamento não deve ser lamentado, afinal, a atração era um festival de horrores e a baixaria era vomitada em busca de ibope.
Já a segunda alteração foi na grade dominical. Silvio Santos resolveu mexer nos horários porque seu programa estava perdendo há várias semanas para o "Domingo Espetacular" da Record. Ou seja, a solução do apresentador foi antecipar a programação: o "Domingo Legal" de 11h às 15h, passou a ser exibido das
O "Casos de Família" foi a primeira vítima. Após ter saído do horário vespertino diário e migrado para o horário noturno semanal, o programa apresentado por Cristina Rocha só ficou um dia no ar. Estreou em uma quarta-feira e nem teve tempo de esperar a outra quarta, foi cancelado antes. Porém, verdade seja dita, esse cancelamento não deve ser lamentado, afinal, a atração era um festival de horrores e a baixaria era vomitada em busca de ibope.
Já a segunda alteração foi na grade dominical. Silvio Santos resolveu mexer nos horários porque seu programa estava perdendo há várias semanas para o "Domingo Espetacular" da Record. Ou seja, a solução do apresentador foi antecipar a programação: o "Domingo Legal" de 11h às 15h, passou a ser exibido das
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Sérgio Guizé emociona e voo de João Gibão expõe capricho dos efeitos especiais de "Saramandaia"
A cena que só foi ao ar no último capítulo de "Saramandaia", em 1976, foi exibida bem antes do término do remake da trama de Dias Gomes: o voo de João Gibão (Sérgio Guizé). Os momentos antes da 'libertação' do personagem e a cena em si ---- exibidos na última sexta-feira (30/08) ---- valeram tanto pelo desempenho dos atores envolvidos quanto pelos efeitos especiais caprichados. Foram sequências de encher os olhos.
A sequência em que João mostra suas asas para Marcina foi maravilhosa. Sérgio Guizé e Chandelly Braz emocionaram na medida certa, evitaram qualquer tipo de pieguice, e ainda protagonizaram uma intensa cena de amor, quando o casal têm sua primeira transa, em uma floresta e diante um forte temporal. O resultado evidenciou o cuidado da direção e primou pelo bom gosto.
Já a cena em que João Gibão finalmente voa, após revelar seu maior segredo para Marcina e ter sua primeira noite de amor com ela, fez jus ao investimento na produção dos efeitos especiais. O que a transformação do Professor Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes) tem de equivocada sempre que vai ao ar ---- os efeitos, apesar de
A sequência em que João mostra suas asas para Marcina foi maravilhosa. Sérgio Guizé e Chandelly Braz emocionaram na medida certa, evitaram qualquer tipo de pieguice, e ainda protagonizaram uma intensa cena de amor, quando o casal têm sua primeira transa, em uma floresta e diante um forte temporal. O resultado evidenciou o cuidado da direção e primou pelo bom gosto.
Já a cena em que João Gibão finalmente voa, após revelar seu maior segredo para Marcina e ter sua primeira noite de amor com ela, fez jus ao investimento na produção dos efeitos especiais. O que a transformação do Professor Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes) tem de equivocada sempre que vai ao ar ---- os efeitos, apesar de
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
"Super Chef Celebridades" encerra sua segunda edição e se firma como o grande trunfo do "Mais Você"
Após o bem-sucedido "Super Chef Celebridades" exibido em 2012, o "Mais Você" resolveu repetir a dose em 2013, exibindo sua segunda edição. E ao que parece o "Super Chef" de anônimos ---- formato adaptado do reality norte-americano "Top Chef" que estreou no programa em 2008 ---- foi aposentado de vez, em virtude da boa aceitação causada com a entrada de famosos.
A segunda edição, que durou três semanas e teve sua final exibida nessa segunda-feira (02/09), contou com a participação de Virna, Nando Cunha, Christine Fernandes, Sidney Sampaio, Monique Alfradique, Anderson Muller e Kayky Brito. Ao contrário do ano passado, os participantes dessa vez não tinham muita noção de cozinha e demonstraram a falta de intimidade com a culinária assim que a competição começou.
Porém, todos se dedicaram e ainda transbordaram simpatia. Como bem disse Ana Maria Braga, foi um grupo tão bacana quanto o anterior e o resultado pôde ser visto do primeiro ao último dia de disputa. O mais alegre foi sem dúvida Nando Cunha, que conquistou o público e mesmo cozinhando mal, conseguiu
A segunda edição, que durou três semanas e teve sua final exibida nessa segunda-feira (02/09), contou com a participação de Virna, Nando Cunha, Christine Fernandes, Sidney Sampaio, Monique Alfradique, Anderson Muller e Kayky Brito. Ao contrário do ano passado, os participantes dessa vez não tinham muita noção de cozinha e demonstraram a falta de intimidade com a culinária assim que a competição começou.
Porém, todos se dedicaram e ainda transbordaram simpatia. Como bem disse Ana Maria Braga, foi um grupo tão bacana quanto o anterior e o resultado pôde ser visto do primeiro ao último dia de disputa. O mais alegre foi sem dúvida Nando Cunha, que conquistou o público e mesmo cozinhando mal, conseguiu