Após uma primeira temporada de sucesso, obtendo ótimos números de audiência, "A Mulher Invisível" retornou à grade da Globo na última terça-feira. Pelo que foi observado, Pedro e Clarice continuam com seus problemas de convivência, mas dessa vez vimos um 'algo a mais'.
No primeiro episódio,pudemos notar que os roteiristas tiveram uma boa ideia em criar um homem invisível para Clarice. Agora a empresária certinha também idealizou a pessoa dos sonhos, assim como o Pedro fez ao 'criar' a Amanda. Dentro de um universo tão limitado quanto o da série,apareceu uma luz no fim do túnel. Em comparação com a primeira temporada(cuja crítica você pode ler aqui),observamos que a trama evoluiu bastante.
Selton Mello continua ótimo e pôde mostrar ao telespectador uma outra faceta interpretando o Pedro ideal. Se antes só acompanhávamos os conflitos entre Pedro, Clarice e Amanda; agora abre-se uma outra situação com a imaginação da esposa do protagonista. Ter um homem invisível para disputar com a mulher invisível, acaba dando mais possibilidades à história.
Débora Falabella continua mostrando a boa atriz que é. Luana Piovani sempre foi artificial e exagerada em suas interpretações. Canastrona mesmo. Mas dando vida a Amanda(tanto no filme quanto na série), ela se mostra mais à vontade no papel e acaba não ficando tão limitada. Está longe de merecer elogios, mas é o seu melhor trabalho até então.
"A Mulher Invisível" cumpre bem o seu papel de entreter o telespectador e as tentativas de criar situações que saiam da mesmice merecem elogios. Provavelmente mais uma vez dará uma boa audiência e a emissora não terá com o que se preocupar. Mas devido às limitações do roteiro, é muito difícil que se tenha fôlego para uma terceira temporada.
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